O Toucano Barbet (Semnornis ramphastinus), é uma ave característica encontrada em florestas úmidas que crescem nas encostas oeste dos Andes no noroeste do Equador e ao sul-oeste da Colômbia, espécie no gênero Semnornis da ordem Piciformes. Apesar de ainda ser bastante comum localmente, tem diminuído devido à perda de habitat e captura para o comércio de gaiola de pássaro.
Pássaro brilhantemente e colorido medindo de 21,5 a 23 cm de comprimento. Muito robusto com uma mistura de amarelo e verde pálido com ponta preta. Olhos vermelhos espreitam por detrás de uma máscara preta que termina no colarinho. Existe uma faixa óbvio branco atrás do olho. Um manto de ouro marrom desce a parte de trás, transformando a um amarelo na garupa. As asas ea cauda são cinzentos. Os lados do pescoço, garganta e peito são de um cinza azulado, com o peito e barriga mid-um vermelho vibrante. O ventre ostenta uma cor amarelo-esverdeada. É óbvio que este arlequim pouco como o pássaro não pode ser confundida com qualquer outra espécie.
O Toucano Barbet é mais freqüentemente visto em pares ou pequenos grupos, Eles são encontrados às vezes em grupos com sanhaços, alimentando-se de frutos no dossel das florestas de montanha. Quando em vôo, batem as asas rapidamente fazendo um barulho violento. Ele se comunica com alto, buzina em expansão: os masculinos e femininos com diferentes tons.
O Toucano Barbet é uma ave maravilhosa e de cores vibrantes que é um prazer para observar ao visitar as florestas tropicais do Equador. É uma das espécies espetaculares que torna este um destino importante para observação de aves.
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Graúna - (derivado do tupi “guira-una” = ave preta) - (Gnorimopsar chopi) é uma ave Passeriforme da família Icteridae. Conhecido também como chico-preto (Maranhão), arranca-milho, chopim, chupão (Mato Grosso), assum-preto, cupido, melro e pássaro-preto. Dentre as várias inspirações ao cancioneiro popular, esta se destaca por sua letra e pujança na voz de Luiz Gonzaga:
Tudo em volta é só beleza
Sol de abril e a mata em flor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor
Essa música relata um ato cruel entre passarinheiros, principalmente do nordeste, que furavam (em algumas regiões ainda o fazem) os olhos do assum preto pensando que assim ele cantaria mais na gaiola. Esse procedimento bizarro também é feito com o sabiá.
Na literatura, José de Alencar escreveu no romance Iracema:
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da Jati não era doce como seu sorriso (…)
Além da subespécie Gnorimopsar chopi chopi existe uma subespécie chamada Gnorimopsar chopi sulcirostris. Ambas são iguais, porém a sulcirostris é maior e existe no norte/nordeste, enquanto que a chopi é menor e existe na região sul/sudeste do Brasil.
Mede 21,5 a 25,5cm. de comprimento. É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas daí um de seus nomes populares pássaro preto, filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Não há dimorfismo sexual. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta.
A Maria-preta-de-garganta-ve
Ambos os sexos possuem plumagem de cor negra uniforme, apresentam uma crista rudimentar, o bico esbranquiçado com ponta negra, a íris avermelhada e uma faixa branca escondida nas rêmiges, perceptível, principalmente durante o vôo. A fêmea apresenta a região gular estriada de castanho, conforme observado e fotografado em campo.
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Era madrugada... 5h30min e já estávamos rodando pelas ruas de Curitiba a caminho da casa do Reni, de onde sairíamos para mais uma passarinhada. Eram poucas as pessoas nas ruas. A maioria voltando das festas e baladas de sábado à noite. Algumas com roupas de gala, outras com trajes despojados dos jovens. Combinamos de encontrar o Reni as 6 da manha e nesse horário aportamos na porta do condomínio. Desta vez estávamos em companhia do Cláudio Soares e do Rafael, um colega que foi pela primeira vez à uma saída de campo e que de pronto desejamos que tenha gostado e se una a nós nas passarinhadas.
Nosso destino foi o retorno à São Luiz do Purunã, cidade de Balsa Nova, onde havíamos estado há um ano atrás. Nossa torcida foi para que o tempo se fizesse bom e limpo como nos dias anteriores. A previsão oferecia tempo bom, e como essa expectativa, partimos. Uma rápida viagem e chegamos ao portal da localidade que tem um ar de paraíso. Paramos rapidamente para umas fotos do grupo e daí em diante, nossos olhos se voltavam aos céus e árvores à beira da estrada, de onde pulavam nosso objeto de observação: Tico-ticos, Sabiás, Bem-te-vis, Canários e algumas espécies que ainda não havíamos registrado como as Graúnas. Estas, passavam em bando fazendo algazarra. Nos campos, muitas Curicacas, sempre aos pares davam pios agudos, denunciando sua presença. Como existem aí muitos campos arados e em cultivo, os animais espalham-se pelos campos à procura de alimento. Até mesmos os Carcarás vagavam pelos campos à procura de algum batráquio ou pequeno roedor que pudesse servir para seu desjejum.
Ao longo do caminho, pudemos registrar novamente o Canário-do-campo, que havíamos fotografado na visita anterior e em uma dessas paradas, percebemos uma ave negra procurando seu alimento no chão e rapidamente voando para os mourões da cerca próxima. Era uma fêmea de Maria-preta-de-garganta-vermelha, que há tempos queríamos registrar. Logo adiante, em uma das muitas fazendas que se espalham ao longo, um bando de Graúnas pousou em um plátano próximo, fazendo um pontilhado negro e barulhento e assim conseguimos boas fotos.
Ao chegarmos à Pousada Cainã, deixamos os veículos e seguimos à pé, pelos campos que descem até o canion. Esperávamos que pudéssemos ver novamente a grande variedade de gaviões, mas dessa vez, somente um Quiriquiri e um Gavião-de-rabo-branco, avistamos. Ao chegamos nas imediações do canion, tentamos atrair o Caboclinho-do-mato, mas ele não quis dar o ar da graça. O que se via ao longe era um Gavião-peneira, procurando pela sua caça em meio ao capim e juncos.
Apesar de não termos avistado um número grande de espécies, a passarinhada foi muito produtiva em termos de companhia. O Cláudio certamente foi dos que mais aproveitou, já que muitas ele avistou pela primeira vez.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
Rafael Greca de Macedo*
Curitiba é das poucas cidades deste país que faz por inteiro a vontade do poeta: ...
“quero uma rua que passe por muitos países...”
Há o velho Portugal, matriz da colônia, erguido em argamassa de pedra nos muros de janelas seteiras da Igreja da Ordem.
Este mesmo Portugal das paredes caiadas, das janelas verdes, e dos telhados com eira e beira, que se vê na Casa Romário Martins, coração da memória da cidade.Portugal ainda vive no traçado das ruas do Setor Histórico e na devoção original que deu seu nome à vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, nos idos de 1693.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
A Alemanha e a Áustria moram. Eu as vi outro dia, nos sobrenomes e nos cabelos das sócias do Clube Concórdia. Todos sabem que elas estão presentes nas torres em agulha da nossa quase centenária Catedral. E no zimbório esperando neve do primeiro templo evangélico Luterano, ali na Rua Inácio Lustosa.
Não serão germânicos os pínheirinhos de Natal com neve de algodão, os pães de mel da padaria “ América”, do saudoso Bruda Engelhardt, as broas de centeio de todos os cafés no final das tardes?
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
A Itália está aqui. No Palácio Garibaldi, que faria bonito em Florença ou em Roma. Fachada neo-clássica, escadaria de granito, portal monumento, e uma pedra polêmica nos jardins, memorial da batalha de Monte Grappa, disputado com a Sociedade Dante Aligherí. Fantasmas italianos fazem cortejos de carrocinhas, nos dias de cerração, pelo vale do rio Uvú, rumo a Santa Felicidade, a Colombo ou à Colônia Dantas, o velho nome da Água Verde. Dizem que a Casa Calixto é mal assombrada. 0 velho ranzinza que a habita reforça a lenda: não deixa ninguém entrar. Mas juro que vi a Itália, com suas paredes rosadas, e o seu perfume mediterrâneo, passando pelo portão.
Também percebe-se presença italiana em todo o vime trançado, toda polenta frita e todo vinho vertido nos caminhos que levam a Santa Felicidade.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
A Polônia por certo. Suas dores, saídas das cicatrizes da Virgem Negra de Czestochowa, se derramam nos altares. Seus gostos lambuzam as broas, com creme de raiz forte e geléias camponesas de framboezas e amoras. Seu trabalho se percebe nos campos, memória de tantas colheitas.
Quem me dará pão e sal, sinal eslavo de boas-vindas, na porta da casa de troncos? Quem pintará de cor viva os beirais da nossa casa de tábuas? Quem, paciente, fará as cestas de Páscoa, para a “Swieconka”, bênção do sábado de Aleluia? É preciso ouvir as mazurcas que vêm dos salões do Clube Juventus. É preciso reclamar sempre. Viver é perseguir a perfeição. “Que tempinho, heim... - E a chuva caí sobre Curitiba... “pena que não é neve... ” dizem os poloneses.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
O Japão foi visto outro dia. Saia de uma barraca do Ceasa. Já não era pasteleiro, nem tintureiro. Entrou para a universidade. Agulhas espetam neurônios e espantam neuroses, na arte da acupuntura. Ouvem-se gritos marciais. Samurais ocuparam uma casa no Bigorrilho. Toca o gongo milenar entre as paredes da Sociedade Glória. Já há cerejeiras em flor na avenida Sete de Setembro, perspectiva da fonte dos Anjos de Jerusalém.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
Os herdeiros da herança sarracena ergueram minaretes no alto de São Francisco.
Turcos, árabes, sírios e libaneses, prosperaram com bazares orientais, ofertando sedas e especiarias no centro da cidade. A barganha aprendeu português, debaixo da luz elétrica das frutarias da praça Tiradentes.
Seriam os únicos orientais? Que nada. Há um pedaço da China, recheado de palmito e cebolinha, no finíssimo pastel da Voluntários da Pátria. E há também Israel, na eterna arte do comércio, vibrando com o shofar da sinagoga, construindo a paisagem da cidade, inventando a moda do dia seguinte.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
A Ucrânia resiste e sobrevive aqui.
Memórias dos trigais das estepes permanecem na devoção a Santa Olga e São Valdomiro, Na União Agrícola Instrutiva, ensaiam-se os passos das "hailkas", cirandas de primavera. Mãos pacientes pintam e bordam em ponto de cruz, toalhas e pessankas precisam repetir a eterna novidade da Ressurreição, na missa da Páscoa.
Muralhas de ícones separam os fiéis do santuário, debaixo de cúpulas em forma de bulbo de cebola, nas Igrejas das ruas Cândido Hartmann e Padre Agostinho, e da Vila Guaíra. O linho é trançado para enxovais e mortalhas. 0 som das banduras parece o vento soprando no trigo maduro das estepes . As velas de cera de abelha se consomem enquanto litanias intermináveis repetem aqui a liturgia de São Basílio Magno.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
Aqui se ouvem as vozes da África. No batuque das escolas de samba, desfilando sua pureza no empobrecido – e perseguido - carnaval da cidade. Nos tambores dos terreiros de umbanda, onde até almas eslavas envolvem-se em ervas de aruanda para chamar entidades do outro lado do mar.
O Brasil diferente habita endereços espanhóis, ingleses, latino-americanos, húngaros, suecos, romenos, suíços, holandeses, suábios, tchecos, eslovacos e até australianos.
Uma igreja mediterrânea, com saudades do azul do mar, atesta a presença dos gregos, numa colina da Rua Mateus Leme.
Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
É o Brasil que vive por inteiro em Curitiba. Nas lutas de todo o dia, na paciência inesgotável da nossa boa gente, nas injustiças a serem vencidas.
Há um ar brasileiro envolvendo toda a cidade, com o verde generoso da esperança. Esta virtude que nunca anda sozinha e tem sido companheira da nossa brava gente.
É doce viver em Curitiba, e poder ter o mundo inteiro na palma da mão.
* Rafael Greca de Macedo, engenheiro urbanista . Pré candidato a prefeito (PMDB). Foi Prefeito de Curitiba , Deputado Federal, e Ministro de Estado. É da Academia Paranaense de Letras.
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O Bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) é uma ave Passeriformes da família Thamnophilidae.
É um novo gênero e uma nova espécie recém descoberta, privativa dos banhados da região meridional litorânea do Paraná e do nordeste de Santa Catarina, encontra-se em alagados com vegetação densa.
Uma segunda espécie do gênero foi recentemente descoberta pelo ornitólogo Luís Fábio Silveira, em Mogi das Cruzes, no interior do estado de São Paulo, denominada “bicudinho-do-brejo-paulista”..
Possui cerca de 15 cm, bico alongado e fino. O macho apresenta uma distinta área cinza escura no pescoço, face e peito; A fêmea apresenta face e partes inferiores negras marcadas de branco com flancos e crisso oliva-amarronzado escuro, cauda negra, graduada e composta de dez retrizes.
Agradecimento especial ao Luciano Breves que nos indicou o local, Passarinhada na companhia do Sergio Gregorio e Claudio Soares. Registro feito em Antonina-PR
O Bigodinho (Sporophila lineola) é uma ave Passeriformes da Família Thraupidae.
Também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha(MG), gola-careta ou caretinha (CE), ocorre praticamente em todo o Brasil. É localmente comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. Seu habitat é em campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a captura para o comércio ilegal, junto com as alterações ambientais, acabaram por reduzir seus números em boa parte do país, especialmente no nordeste.
Mede 11 cm. de comprimento. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que a maioria das outras espécies do gênero. Essas características são fundamentais para ajudar na identificação da fêmea, especialmente porque costuma misturar-se aos outros coleiros nos bandos dessas aves granívoras. Como ela também é toda parda, um pouco mais clara nas partes inferiores, essa característica morfológica ajuda a caracterizá-la. Também o bico relativamente pequeno e com tom amarelado, principalmente na parte inferior.
Agradecimento especial ao Luciano Breves que nos indicou o local, Passarinhada na companhia do Sergio Gregorio e Claudio Soares. Registro feito em Antonina-PR
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O Tangará (Chiroxiphia caudata) é uma ave Passeriforme da família Pipridae.
Também conhecido como tangará-dançarino. O nome tangará supostamente deriva do tupi ata, andar; e carã, em volta; sendo correspondente ao vocábulo castelhano saltarin.
Possui cerca de 13cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo, só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.
É um conjunto composto por duas imagens distintas: um selo postal e uma imagem escolhida pelo cliente. Os selos personalizados são vendidos somente em folhas, que contêm, cada uma, 12 conjuntos iguais (selo + imagem do cliente).
A Corujinha-do-mato (Megascops choliba) é uma ave da ordem Strigiformes da família Strigidae. Também conhecida como coruja-da-mata e coruja-do-mato.
Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande freqüência no escurecer. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja-buraqueira, destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza.
Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.