Identificação:
Nome: Eduardo Parentoni Brettas
Nacionalidade: Brasileira
Naturalidade: Ponte Nova
Trabalhos realizados para Livros:
As Aves Em Santa Catarina Distribuição Geográfica e Meio Ambiente.
Autora: Lenir Alda do Rosário.
Publicado em 1996.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 26 pranchas
Mamíferos de Santa Catarina
Autora: Ana Verônica Cimardi.
Publicado em 1996.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 19 pranchas
Criação de Curiós e Bicudos
Autor: Sr. Aloísio Pacini Tostes.
Publicado em 1997.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 13 pranchas
Aquarelas Naturalistas
Autor: Eduardo Parentoni Brettas.
Publicado em 1998.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 20 pranchas
Borboletas e Mariposas
Autor: Eduardo Parentoni Brettas.
Publicado em 1999.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 26 pranchas
Espécies Ameaçadas de Extinção no Município do Rio de Janeiro
Autor: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (Secretaria Municipal de Meio Ambiente)
Publicado em Julho de 2000
Ilustração da Capa: Eduardo Parentoni Brettas. Aquarela de Parides ascanius
As Aves Ameaçadas, em Extinção e Extintas do México
Autor: Patrícia Escalante
Publicação: No prelo
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 120 pranchas
Strange Animals, New to Science
Autor: Laurence Pringle
Publicado em maio de 2002 Ilustração:
Eduardo Parentoni Brettas. Aquarela de Acrobatornis fonsecai
Um Outro Olhar Da Via Expressa Sul.
Autora: Lenir Alda do Rosário.
Publicado em 2004.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 13 pranchas
Tucanos das Américas.
Textos: Herculano Marcos Ferraz de Alvarenga.
Publicado em 2005.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 44 pranchas
Aves e Mamíferos Ameaçados de Extinção na Região serrana do Estado do Espírito Santo.
Publicado em Dezembro de 2006
Ilustração da Saíra-apunhalada (Nemosia rourei)
Guia de Campo – Aves do Brasil Oriental
Textos: Tomas Sigrist
Publicado em 2007
Ilustrações: Tomas Sigrist e Eduardo Brettas
Guia de Campo – Aves da Amazônia Brasileira
Textos: Tomas Sigrist
Publicado em 2008
Ilustrações: Tomas Sigrist e Eduardo Brettas
Guia de Campo Avis Brasilis – Avifauna Brasileira
Textos: Tomas Sigrist
Publicado em 2009
Ilustrações: Tomas Sigrist e Eduardo Brettas
Aves de Curitiba
Textos: Vários autores
Publicado em 2009
Ilustração do Grimpeiro (Leptasternura setaria)
Trabalhos realizados para Revistas, Jornais e Televisão:
Revista Ecologia e Desenvolvimento
Editora Terceiro Milênio
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarelas sobre as aves do Brasil entre 1993 e 1995 (número 23 até 55) Ilustrando atualmente a partir de novembro de 1999 (número 99)
Revista Geográfica Universal
Editora Bloch
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarelas sobre as aves do Brasil. Números 246 (Julho 1995), 247 (Agosto 1995), 249 (Setembro 1995), 251 (Dezembro 1995), 266 (Março 1997).
Revista Época
Editora Globo
Publicado em março 2000, n° 94
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarelas sobre as aves ameaçadas de extinção no Brasil. Publicado em março 2000.
Meio Ambiente em Jornal
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarelas sobre as aves de Minas Gerais a partir de 1997 (número 63) até 2000 (número 82). Ilustrações realizadas para o pôster encartado no formato A3.
COTINGA Journal of the Neotropical Bird Club
Publicada na Inglaterra em 1999, n° 12
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela da Cotinga maculata para a capa.
Relatório Anual 1999 BIOBRÁS
Empresa Biobrás / Belo Horizonte MG.
Publicado em maio de 2000
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarelas de “Borboletas e Mariposas”.
Revista Ecologia e Desenvolvimento
Editora Terceiro Milênio
Publicado em out/nov 2000, n° 86
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela de “ Godwanatitan fautoi ” para a capa.
Revista Creatio
Revista informativa da Associação Brasileira de Criadores de Animais Silvestres e Exóticos.
Publicado em set/out 2002, n° 1
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela de Ramphastos toco para o trabalho “Tucano Toco. Criação em cativeiro” de Gilberto Schickler.
Só Sopas
Editora Litterae
Publicado em agosto de 2003, n° 1
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela na capa de diversas espécies de aves para o sopa de letras.
Jornal Alcon News
Publicado: 2007, n° 6
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela de Trinca-ferro Saltator similis
Prehistoric Predators – National Geographic Channel
Ilustração das diferentes espécies da família de Phorusrhacidae
Canal de televisão www.natgeotv.com
Trabalhos realizados para Empresas:
Celucat S.A - Santa Catarina.
Empresa de Celulose e Papel
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
11 aquarelas sobre a fauna de Santa Catarina realizadas em 1996.
Trabalhos utilizados em materiais promocionais.
Hotel Costão Ecológico – Florianópolis SC.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
10 aquarelas sobre a fauna de Santa Catarina realizadas em 1999
Trabalhos utilizados em materiais promocionais.
Ticket – São Paulo SP.
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
56 aquarelas sobre aves e borboletas do Brasil realizados em 2001
Trabalhos utilizados nos talões de ticket alimentação.
Industria e Comércio de Alimentos Desidratados Alcon Ltda – Balneário Camburiu SC.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
17 aquarelas sobre aves nativas e exóticas realizadas em 2001 / 2002
Trabalhos realizados para as caixas e embalagens dos alimentos para aves.
Industria e Comércio de Alimentos Desidratados Alcon Ltda – Balneário Camburiu SC.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas
8 aquarelas sobre pequenos mamíferos e répteis exóticas realizadas em 2003
Trabalhos realizados para as caixas e embalagens dos alimentos para animais.
XVII Congresso Brasileiro de Ornitologia – SESC de Praia Formosa ES.
Ilustração do Jacu-estalo (Neomorphus geoffroyi dulcis)
Ave símbolo do XVII CBO.
Reportagens Publicadas:
Revista Ecologia e desenvolvimento
“A natureza nos mínimos detalhes”.
Publicada em 1993, n° 23
Revista Geográfica Universal
“Um guia completo e ilustrado sobre as aves de Santa Catarina”.
Publicada em 1995, n° 243
Revista Geográfica Universal
“Todas as cores da avifauna catarinense reunidas numa única edição”.
Publicada em 1997, n° 269
Revista Geográfica Universal
“Encanto das aves catarinenses”.
Publicada em 1997, n° 272
Revista Geográfica Universal
“Aves de papel”.
Publicada em 1999, n° 289
Revista Cicero ABIGRAF – MG
“Um Pintor Naturalista”.
Publicada em 1999, n° 4
Revista Marketing Cultural
“Aquarela do Brasil”.
Publicada em 1999, n° 20
Jornal Diário Catarinense
“Voando com os pássaros sobre Santa Catarina”.
Publicado em 1994, n° 2965
Jornal Meio Ambiente em Jornal
“Um herói Ilustrador”.
Publicado em 1997, n° 63
Jornal Atualidades Ornitológicas
“Pintor de Natureza”.
Publicado em 1996, n° 72
Jornal Atualidades Ornitológicas
“Retratando a natureza”.
Publicado em 2000, n° 95
Jornal Tribuna de Minas
“Minúcias da mata”.
Publicad em 2000, n° 2243
Jornal Estado de Minas
“Em cartaz, a natureza”.
Publicado em 1999, n° 21057
Revista Exotics
“Arte y Ornitologia”. Barcelona Espanha.
Publicada em 04-1999
Jornal ALPHANEWES
“Aves, para que te quero”.
Publicado em agosto de 2000, n° 89
Jornal Hoje em Dia
“Naturalistas retratam a riqueza da nossa fauna”.
Publicado em março de 2003
Jornal do Brasil
“Aves do Brasil por Eduardo Brettas”.
Publicado em outubro de 2002
Jornal Atualidades Ornitológicas
“Tucanos das Américas”.
Publicado em 2004, n° 122
Jornal Folha de São Paulo
Folha Ciência
“USP descobre nova espécie de periquito”.
Publicado em 23-02-2005
Jornal O Globo
O Globo Revista
“Senhores das matas”.
Publicado em 27-03-2005
Trabalhos Científicos Publicados ou Ilustrados:
Desenho Científico de Aves
Eduardo Parentoni Brettas e Tomas Sigrist
Anais V Congresso Brasileiro de Ornitologia, UNICAMP, Campinas 1996.
Nidificação de Synallaxis cinerascens Temmink, 1923 (Aves, Furnaridae) no estado de Mimas Gerais, Brasil
Revista Brasileira de Biologia
José Eduardo Simon e Sérgio Pacheco
Publicado em agosto de 1996
Ilustração do ninho de Synallaxis cinerascens .
Caracterização das formas brasileiras do Gênero Sicalis (Passeriformes, Emberizidae)
Luís Fábio Silveira e Andrés Caloge Méndez.
Jornal Atualidades Ornitológicas
Publicado em 1999, n° 90.
Ilustrações de sete subespécies de Sicalis.
Descrição do ninho de Synallaxis ruficapilla Vieillot, 1819 (Aves: Furnaridae)
José Eduardo Simon, Sérgio Pacheco e Nyam Florêncio da Silva
Revista Ararajuba.
Publicado em dezembro de 1999, n° 7 (2): 145-148
Ilustração do ninho de Synallaxis ruficapilla.
Bicudos e Curiós 1ª parte
Aloísio Passini Tostes.
Revista Itália Ornitológica.
Publicado na Itália em 1999.
Aquarela de Bicudo Oryzoborus maximiliani .
Bicudos e Curiós 2ª parte
Aloísio Passini Tostes.
Revista Itália Ornitológica.
Publicada na Itália em 1999
Aquarela de Bicudo Oryzoborus maximiliani.
Bicudos e Curiós, Grandes Cantores do Brasil
Aloísio Passini Tostes.
Revista Exotics.
Publicada em Barcelona, Espanha em maio de 2000.
Aquarela de Bicudo Oryzoborus maximiliani.
Teoria de metapopulações (Novos princípios na biologia da conservação).
Onildo João Marini Filho e Rogério Parentoni Martins.
Revista Ciência Hoje.
Publicado em maio de 2000 n° 160.
Aquarela de duas espécies de borboletas Parides ascanius e Dryas Julia
Dieta e Comportamento alimentar de traupíneos no Parque Estadual do Ibitipoca, Minas Gerais.
Dissertação para obtenção do Título de Mestre em Ciências, na Área de Zoologia.
Orientador: Dr. Paulo Nogueira Neto
Autor: Marco Antônio Manhães
Publicado em 2001
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas. Diversas espécies de Traupíneos
Revisão Sistemática Das Aves Phorusrhacidade
Autor: do Sr. Dr. Herculano Marcos Ferraz de Alvarenga.
Tese para obtenção do Título de Doutor em Ciências, na Área de Zoologia.
Orientadora: lizabeth Höfling
Publicado em 1999.
Ilustrações: Eduardo Parentoni Brettas. 5 pranchas sobre a reconstituição de algumas aves fósseis do Brasil.
Range extension for Slender Antbird Ropornis ardesiaca with comments on external morphology of adults
COTINGA Journal of the Neotropical Bird Club
Publicada na Inglaterra em 2001, n° 16
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela de Rhopornis ardesiaca para a capa.
Descrição do jovem de Tibirro-rupestre Embernagra longicauda.
COTINGA Journal of the Neotropical Bird Club
Autor: Marcelo Ferreira de Vaconcelos e Joaquim de Araulo Silva
Publicada na Inglaterra em 2003, n° 20
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Aquarela de Embernagra longicauda .
A New Species of Aratinga Parakeet (Psittaciformes: Psittacidae) from Brazil , with Taxonomic remaks on theAratinga solstitialis complex.
Ravista Auk
Autor: Luís Fábio Silveira, Flávio César thadeo de Lima e Elezabet Höfling
Publicado em Janeiro de 2005
Ilustração: Eduardo Parentoni Brettas
Revista Brasileira de Ornitologia 16(2); 107-124
Phacellodomus ferrugineigula (Pelzeln, 1858) (Aves: Furnadiidae) é uma espécie válida
Publicado em Junho de 2008-10-2008
Ilustração de Eduardo Parentoni Brettas
Exposições Realizadas:
Exposição de 10 aquarelas no V Congresso Brasileiro de Ornitologia realizado em Campinas São Paulo, no período de 28 de janeiro de 1996 a 02 de fevereiro de 1996.
Exposição de 15 aquarelas no VI Congresso Brasileiro de Ornitologia realizado em Belo Horizonte Minas Gerais, no período de 24 a 28 de fevereiro de 1997.
Exposição de 10 aquarelas no VII Congresso Brasileiro de Ornitologia realizado na cidade do Rio de Janeiro, no período de 12 a 17 de julho de 1998.
Exposição de 10 aquarelas na XIX Semana Acadêmica de Biologia da Universidade Federal de Viçosa, no período de 28 de outubro a 01 de novembro de 1998.
Exposição de 15 aquarelas na Semana do Meio Ambiente da Universidade Federal de Minas Gerais, no período de 7 a 11 de junho de 1999.
Exposição de 11 aquarelas na Semana do Meio Ambiente da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, no período de 5 a 11 de Junho de 2001
Exposição de 16 aquarelas de Tucanos para o Cultural Sensations, Realistic Painters of Nature em Atlanta, CA. Estados Unidos da América em Setembro de 2003
Exposição de 10 aquarelas de aves “Jóias Aladas”. Dubai, Emirados Árabes Unidos em Abril de 2006. Exposição permanente de 12 aquarelas “Aves do Brasil” para o Projeto Catavento Cultural. São Paulo SP. 2008.
Cursos Ministrados:
Mini curso “Desenho Científico de Aves” no V Congresso Brasileiro de Ornitologia realizado em Campinas São Paulo, no período de 28 de janeiro de 1996 a 02 de fevereiro de 1996. 16 horas.
Mini curso “Desenho Científico e Artístico de Aves” na XIX Semana Acadêmica de Biologia da Universidade Federal de Viçosa, no período de 28 de outubro a 01 de novembro de 1998. 16 horas.
Mini curso “O Desenho Artístico e Científico” no XIX Congresso Brasileiro de Etologia da Universidade Federal de Juiz de Fora no período de 1 a 4 de novembro de 2001. 6 horas
Mini curso “Técnicas de desenho e pintura de aves silvestres – Ilustrações Naturalísticas” no XVII Congresso Brasileiro de Ornitologia, SESC de Praia Formosa, Aracruz ES. dia 28 de junho de 2009 de 9:00 às 18:00 horas.
Natural de Ponte Nova, Minas Gerais, começou a desenhar quando ainda era criança por incentivo e apoio da mãe, Indiana Parentoni. Sua tia Vera Parentoni e seu pai foram seus mentores, ensinando técnicas de desenho e pintura. Dos ornitólogos Geraldo Theodoro de Mattos, Lenir Alda do Rosário e o Dr. Helmut Sick recebeu ajuda e orientação sobre anatomia e comportamento de aves. Atualmente é casado com Vanessa com quem tem dois filhos, Tiago e Ricardo e mora em Juiz de Fora - MG, onde segundo ele: "É uma cidade privilegiada pela sua localização e uma fauna e flora ainda preservada."
Para a elaboração de cada trabalho realiza-se pesquisas em livros, visitas a museus, observações e esboços de aves, além de coleta de material no campo, sempre objetivando uma ilustração que retrate a realidade da espécie e seu ambiente.
É um trabalho artístico e também científico; artístico porque as espécies são colocadas de forma harmoniosa na prancha, e científico pois há um estudo realizado sobre cada espécie, como suas cores, alimentação, forma e habitat.
O objetivo é ilustrar revistas, cartazes de propaganda, calendários, folders, catálogos para pesquisadores e amadores, agendas, decoração de ambientes e principalmente a conscientização da preservação de nossa fauna e flora.
O material é de primeira qualidade; são papéis franceses e alemães, tintas holandesas e finíssimos pincéis ingleses.
Dentre as diversas manifestações de amor pela natureza que podemos observar, acredito que o desenhista-naturalista possa ser o mais sublime apaixonado dentre os humanos.
Faço esta afirmação, imaginando meu amigo Eduardo Parentoni Brettas, hoje um notável ilustrador-naturalista brasileiro, antes de iniciar qualquer desenho, consultando e observando os animais e plantas com os quais pretende trabalhar, tanto exemplares fixados ou embalsamados de museus, quanto exemplares vivos, cativos ou na natureza.
Com a sabedoria tipica dos humildes, consegue sempre observar, discutir, aprender e ensinar muitos dos pormenores que a natureza exibe, quase sempre despercebidos até mesmo por muitos naturalistas notáveis. Quando põe suas mãos a trabalhar, mergulha num estado de quase hipnose, saboreando todos os detalhes que envolvem cada uma das etapas de suas minuciosas gravuras .
Conheço o trabalho de Eduardo Brettas desde seu início e pude testemunhar a sua rápida evolução. Suas ilustrações hoje enriquecem diversas obras importantes sobre a nossa fauna como "AS AVES EM SANTA CATARINA", "OS MAMÍFEROS DE SANTA CATARINA" e outras, além de inúmeras ilustrações em muitas revistas, artigos especiais, teses, diversos encartes e coleções de aquarelas. Não pretendo enumerá-las, pois não seria essa quantidade que mediria o seu valor. O que melhor caracteriza o Eduardo Brettas é sua notável capacidade de experimentar e aprender as mais variadas técnicas e demonstrar seu aprendizado na seqüência de suas obras.
Hoje, com a experiência somada, enriquecendo sua habilidade dada por Deus, considero Eduardo Brettas um valoroso patrimônio para as ciências biológicas do Brasil.
Herculano Alvarenga
Médico, Doutor em Zoologia pela Universidade de São Paulo
Para representar a exuberância ambiental, histórica e turística de Fernando de Noronha, o artista dispôs as ilustrações em forma de um belo e expressivo quebra-cabeça, destacando nas imagens superiores o Morro do Pico, conhecido como o cartão-postal do Arquipélago e a tartaruga-marinha, que acompanha uma atividade comum e explorada na ilha, o mergulho. Ao centro, vê-se o Atobá-grande (Sula dactylatra) com seu filhote e o Morro Dois Irmãos e, na seqüência, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios e o Forte Santo Antônio simbolizando o período de colonização e a história da região. Foram utilizados na criação deste selo ilustração vetorial e computação gráfica.
A mini-folha apresenta a vegetação típica do manguezal, destacando, também, espécies de aves e de crustáceos que vivem de forma harmônica nesse ambiente. Em segundo plano, encontram-se as estruturas vegetais projetadas sobre o lodo, como o conglomerado de raízes, dando uma idéia de profundidade ao conjunto, no qual as cores foram estrategicamente posicionadas, proporcionando luminosidade, harmonia e movimento. Foi utilizada a técnica de aquarela, tratada por computação gráfica.
Clique na imagem abaixo para ver em tamanho grande.
ESPÉCIES DE AVES
1 e 3 - Guará (Eudocimus ruber)
2 e 9 - Garça-moura (Ardea cocoi)
4 - Curutié (Certhiaxis cinnamomeus)
5 - Garça-branca-grande (Ardea alba)
6 - Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)
7 - Savacu (Nycticorax nycticorax)
8 - Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)
10 e 12 - Garça-azul (Egretta caerulea)
11 - Saracura-do-mangue (Aramides mangle)
13 - Colhereiro (Platalea ajaja)
Série América 2004: Preservação dos Manguezaise Zonas de Maré
As zonas de maré são, periodicamente, submersas e descobertas, sendo ocupadas por vegetação que nas regiões tropicais são denominadas de mangue. A localização dos manguezais é restrita à faixa entre marés, situada entre os extremos mais alto e mais baixo da maré, constituindo-se em verdadeiros pontos de ligação entre o ambiente marinho, fluvial e terrestre.
O manguezal é um tipo singular de vegetação litorânea, que coloniza as áreas costeiras onde ocorre o encontro das águas do rio e do mar, promovendo a mistura de sais e sedimentos. O solo é lodoso, e durante a maré alta o mangue mostra-se alagado. Na maré baixa, exibe uma lama fina, rica em raízes trançadas. Devido à grande quantidade de matéria orgânica e por ser uma região abrigada de embate das ondas, o mangue é escolhido por muitas espécies de crustáceos e de outros organismos (dulcícolas, marinhos, estuarinos e terrestres) como local de desova, crescimento e alimentação.
O Brasil tem uma das maiores extensões de mangue do mundo: desde o cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia, o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de mangue
Ao contrário de outros ecossistemas, os manguezais não são muito ricos em variedade de espécies, porém, destacam-se pela abundância das populações que neles vivem e, por isso, são considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil. Além de fornecer uma vasta fonte de alimentação protéica para a população litorânea brasileira, contribuem para a subsistência dessa população, pela possibilidade de pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos.
No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior. Muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de mangue e a integridade ecológica das zonas de maré foi pressionada pelo crescimento dos grandes centros urbanos, pela especulação imobiliária sem planejamento, pela poluição e pelo enorme fluxo turístico. A ocupação predatória vem ocasionando a devastação das vegetações nativas, afetando diretamente os manguezais, colocando em perigo espécies animais e vegetais, além de destruir um importante ?filtro? das impurezas lançadas na água, as raízes das árvores dos mangues. Essa destruição gratuita é a grande inimiga dos manguezais que, aliada à expulsão das populações caiçaras (pescador ou caipira do litoral), está acabando com uma das culturas mais tradicionais e ricas do Brasil.
Esta emissão refere-se à Série América 2004, que tem como principal objetivo, desde 1989, integrar e divulgar as diferentes realidades do universo ecológico e sociocultural dos povos que integram a UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal.
Os Correios do Brasil têm apoiado as ações desenvolvidas por órgãos e entidades ambientais, procurando, com as emissões de selo, conscientizar a comunidade para a importância de preservar o rico patrimônio ecológico nacional.
Mônica Maria Pereira Tognella De Rosa
Oceanógrafa, Professora e pesquisadora do CTTMar
(Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar) da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).
A imagem do selo apresenta, em primeiro plano, um exemplar da espécie Eudocimus ruber, popularmente conhecido como Guará, fora de seu período de reprodução. Ao fundo, está representado o habitat natural da ave, o manguezal. Foram usadas as técnicas de guache sobre papel fabriano e computação gráfica.
O bloco apresenta um recanto da Serra do Japi, coberto pela floresta, de características peculiares*, que ocupa a maior parte da área florestal da região, bem como algumas espécies da fauna, típicas do local. Ao centro, destacam-se os dois selos divulgando, o da esquerda, o pássaro Saíra-amarela – (Tangara cayana), e o da direita, a borboleta Consul fabius drurii. Na parte superior do bloco visualiza-se, da esquerda à direita, Saí-azul - (Dacnis cayana) – “Borboleta 88”, Tico-tico - (Zonotrichia capensis), e o besouro da família Chrysomelidae – “Crisomelídeo”. Na parte inferior do bloco, seguindo a mesma ordem, destacam-se: Phillomedusa burmeisteri – “Perereca da folhagem”, a borboleta Heraclides thoas brasiliensis, e Felis pardalis – “Jaguatirica”. Presente também, a logomarca do Ano Internacional do Planeta Terra, instituído pela UNESCO. Foram utilizadas as técnicas de desenho em aquarela e computação gráfica.
* floresta mesófila semidecídua
A Serra do Japi é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo. Ocupa uma área de 350 km2, a maior parte nos municípios de Jundiaí e Cabreúva. Situada em uma região densamente povoada, entre São Paulo e Campinas, a Serra do Japi sofreu as mesmas agressões que foram infligidas há pelo menos três séculos à Mata Atlântica: desmatamentos, pressão urbana, mineração, incêndios, entre outras. Mas encontra-se, hoje, em grande parte, preservada, graças ao processo de regeneração de suas matas. Trata-se de uma das raras florestas do mundo que viceja sobre solo quartzítico.
A Serra do Japi é considerada uma região de interface entre duas fisionomias de vegetação distintas: a Mata Atlântica e as florestas semideciduais do interior paulista que perdem parcialmente suas folhas no período de estiagem. Uma das características mais relevantes das áreas ecotonais é a grande diversidade de formas de vida. Suas florestas abrigam inúmeras árvores e, dentre as mais de trezentas espécies observadas até hoje, destacam-se arbustos, herbáceas, samambaias e musgos.
A Serra do Japi abriga uma fauna bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios e répteis. Dentre as aves, se destacam gaviões, acauãs, seriemas, almas-de-gato, corujas, beija-flores, pica-paus, joões-de-barro, tesourinhas, arapongas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tizius e tico-ticos, entre outros. Mamíferos como gambás, tatus, quatis, morcegos, bugios, macacos sauá, cachorros-do-mato, jaguatiricas, gatos-maracajá, onças-pardas, furões, catetos, serelepes, preás, ouriços, veados, capivaras, tapitis e preguiças, dentre muitos outros, são encontrados em seu rico ecossistema.
Outra notória importância da Serra do Japi está nos mananciais de água de excelente qualidade, sendo nascente de inúmeros córregos de águas cristalinas.
Paisagisticamente, a Serra do Japi tem grande relevância para a cidade de Jundiaí, pois em boa parte da zona urbana pode-se avistar a paisagem serrana na face sudoeste do município, propiciando cenário de notável beleza à população.
Em 8 de março de 1983, por intermédio da Resolução nº 11, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, efetuou o tombamento da Serra do Japi, importante marco na luta pela preservação ambiental no Brasil.
A Serra do Japi integra a Reserva do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que, em 9 de junho de 1994, foi declarada pela Unesco como parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar o patrimônio natural brasileiro, reconhecendo sua importância para o meio ambiente e o turismo nacional.
Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente
Prefeitura Municipal de Jundiaí
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.