|BUSCA NOMES COMUNS|abcefgijlmopqrstuv
Portuguese English French German Italian Spanish
carcara

carcara

Sábado, 08 Junho 2013 11:04

Expedição Campina Grande do Sul

expedio campina grande do sul - prA previsão do tempo era de um dia aberto, sem núvens e temperatura amena. Foi este o cenário que encontramos em uma área de mata atlântica nativa em Campina Grande do Sul. O amigo André Penteado fez as honras de nos apresentar um lugar paradisíaco onde encontramos diversas espécies de aves. Muitas delas raras, como o gavião-pato, que o próprio André já resgistrou neste espaço.  

Após uma breve viagem, iniciamos a jornada por uma estrada de terra, com elevações; algumas com mais de 30o. Em cada trecho, as aves começavam a acordar para tomar os primeiros raios de sol da manhã. Em um trecho da estrada rodeado por embaúbas, avistamos nossa primeira ave: um casal de Araçaris-banana, que se fartavam nos frutos maduros da árvore. Esta espécie também foi avisatada praticamente em todo o percurso. 

Pendentes aos fios de energia que margeavam a estrada, muitas Viuvinhas davam voos rasantes para apanhar insetos. O sol ja começava a esquentar mais e tocava as copas das árvores centenárias. Em uma dessas, avistamos um casal de pica-paus-rei que bicavam o tronco à procura de sua refeição matinal. Seguindo por alguns quilômetros e indo mais a fundo na floresta, encontramos um lago represado e muitas andorinhas que voavam junto à água, capturando os insetos que se alojavam por entre os aguapés.

Muitos dos pássaros que ouvimos, não pudemos fazer o registro fotográfico, apenas pudemos observar e identificar, como foi o caso da borralhara-assobiadora, do matracão e do balança-rabo-acanelado que nos deu um baile. Outros, orientados pelo André, identificamos pela vocalização, como foi o caso do papa-taoca-do-sul e o tropeiro-da-serra. 

O sol já ia alto e no caminho de retorno, achamos que pouco poderiamos ainda registrar. Mas olhando atentamente, vimos o vôo do Gavião-carijó. Na mesma área da represa, ouvimos a vocalização de um gavião... ao olharmos para a copa das árvores, vimos um maravilhoso exemplar de Gavião-pombo-grande. Foi realmente de tirar o fôlego ver tal maravilha livre e dominando a área. Só por isso o dia teria valido a pena. Na continuação de nosso retorno, paramos em uma área de onde podia-se avistar todo o vale rodeado pela floresta. Em um relance de olhar para o céu, um majestoso gavião planava. Fizemos o registro fotográfico por achar que se tratava de um Gavião-carijó, mas qual foi a nossa surpresa ao aproximarmos a imagem e perceber que tratava-se de um Gavião-de-penacho jovem. Ganhamos na loteria!!! 

Nosso retorno já estava sendo feliz. No topo da montanha, é possível avistar ao longe, toda a serra. Paisagem para fazer qualquer um meditar sobre as maravilhas da natureza. Cascatas de águas límpidas brotam no meio da mata, indo bater contra as pedras no fundo do vale. Quase chegando ao fim da jornada, uma sabia-cica passa voando na frente do carro indo pousar entre galhos de um pinheiro. Bem raro achar esse exemplar, fizemos um registro, para constar! Ao chegarmos ao fim da jornada, ainda nos deparamos com um bando de Catirumbavas que felizes, bicavam laranjas à beira da estrada e um Surucuá-variado pousado, sereno, em um galho de araucária!

Frases do dia:

"Gavião-pato tem o bico de pato e nadadeiras para nadar." - Roberto descrevendo o gavião-pato

"Onde está o sabiá?" - Luciano procurando um sabiá quando avistamos o sabiá-cica.

"Desculpa, caras" eu to acostumado em ficar falando nome científico aí e esqueço dos populares as vezes..." - Não entendíamos nada das espécies descritas pelo André

 expedio campina grande do sul - pr 3 20130608 1753406191 expedio campina grande do sul - pr

 viuvinha

gaviao-de-penacho

gaviao-pombo-grande 

pica-pau-rei 

aracari-banana

sabia-cica 

 

catirumbaba2 

Surucuá-variado 

 

 
 
 

filatelia2No dia 13 de dezembro de 1912, nasceu em Exu, cidade do estado de Pernambuco, na Fazenda Caiçara, o maior representante da música popular nordestina, Luiz Gonzaga do Nascimento.

Filho de Januário José dos Santos, o Mestre Januário, e de Ana Batista de Jesus, conhecida como Santana, Luiz Gonzaga cresceu auxiliando os pais, mas, sobretudo, admirando o pai, que era sanfoneiro, conhecido como Mestre dos 8 Baixos. Antes de adquirir sua primeira sanfona, fole Kock, de oito baixos, marca Veado, em 1924, Luiz Gonzaga já tocava e animava bailes, forrós e feiras, acompanhado do pai.

Com o título de Rei do Baião, incansavelmente, Luiz Gonzaga compôs muitas músicas, sozinho e em parceria, recebendo uma infinidade de prêmios. Vários espaços foram criados em sua homenagem. Morreu aos 76 anos de idade, em 1989, deixando-nos imensurável legado cultural, que é vivido pelo povo, pelos artistas e gravadoras, em qualquer recanto do País.

Os Correios prestam uma homenagem ao protagonista de uma história de lutas, batalhas e sucessos, assinalando o centenário do seu nascimento em selo postal, pequena ilustração de grande valor histórico e cultural, que circulará mundo afora contando a trajetória de quem soube “sanfonar” a própria existência.

SOBRE O SELO
luiz-gonzagaNa composição da imagem do selo, o artista utilizou vários elementos retratando a vida sertaneja do cantor e, sobretudo, a música Asa Branca, um de seus grandes sucessos. Em primeiro plano, a imagem do cantor vestido com a tradicional roupa de vaqueiro nordestino e chapéu de couro, segurando uma sanfona; acima de seu braço, a ave branca voando em direção às nuvens, simbolizando a harmonia musical do cantor. No canto inferior direito, os olhos verdes e a plantação, presentes na letra da música Asa Branca. O símbolo da Maçonaria indica a participação do homenageado naquela sociedade. Ao alto, no canto direito, a coroa representa a majestosa obra do cantor, cujos fãs o batizaram merecidamente de “Rei do Baião”. Foram utilizadas as técnicas de desenho a nanquim e pintura.


A pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) é é uma ave Columbiforme da família Columbidae. Conhecido pelos nomes populares de: asa-branca, legítima, legítima-mineira, pombo (a) do ar, pombão, pomba-trocal, pomba-trocaz, pomba-carijó (RS) e pomba-verdadeira. VEJA MAIS SOBRE ESTA ESPÉCIE...


 

Domingo, 26 Maio 2013 15:38

Final de semana 25 e 26 de maio

Roberto Cirino, Carlos Incote e José Luiz Kachimareck Este final de semana foi muito proveitoso. No sábado o Roberto paraticipou da 4ª Jornada Ornithos de Observação de Aves onde registrou um macho do Matracão e também uma espécie muito difícil de ser registrada: A Trovoada de Bertoni!

Já no domingo, combinamos de passarinhar no Parque Passaúna com o amigo José Luiz Kachimareck. Ao chegarmos, encontramos também o Carlos Incote, nosso velho amigão de passarinhada. Juntos fomos explorar os arredores na tentativa de registar a sanã-parda e também o trinta-réis-grande, que segundo o Kachimareck estavam aparecendo nesta área. A sanã-parda foi registrada em um brejo próximo, porém o trinta-réis ficou para outra ocasião, uma vez que não deu o ar de sua graça!

Foi fantástico a observação dos martins-pescadores-verde e grande dando um show à parte!

Postagem - Luciano Campestrini

Jornada Ornithos no dia 25 de maio na Estarda do Corvo

matracao

trovoada-de-bertoni  

sana-parda 

martim

Martim-pescador-verde 

 

 
 
Domingo, 26 Maio 2013 15:09

Sanã-parda - Laterallus melanophaius

sana-pardaA Sanã-parda (Laterallus melanophaius), é uma ave Gruiformes da família Rallidae.

Características

Mede 17 centímetros. Vive em pântanos, banhados, brejos, taboais e pirizais, podendo adentrar pelos mangues.

 Registro feito em Curitiba-PR, agradecimento especial ao amigo José Luiz Kachimareck que indicou o local exato onde ela se encontrava.

sana-parda

clique

trovoada-de-bertoniA Trovoada-de-bertoni (Drymophila rubricollis) é uma ave Passeriformes da família Thamnophilidae.

Características

Vive em brenhas fechadas em taquarais na Mata Atlântica serrana, acima de 900 m chegando a 2200 m.

Registro feito na Estrada do Corvo em Quatro Barras.

trovoada-de-bertoni

clique

Domingo, 12 Maio 2013 07:25

As aves de Escher

casa2O mês de maio não trouxe apenas o frio de volta a Curitiba. Trouxe uma riqueza... algo que emociona os olhos e o coração dos curitibanos e de todos os que aqui visitam. Está em exposição no Museo Oscar Niemeyer uma retrospectiva da obra de Maurits Cornelis Escher, o expoente da pop art e da opart, chamado de o artista do impossível. São dezenas de xilogravuras e litogravuras, muitas delas inspiradas em temas contendo aves. É possível admirar o talento do artista em reunir em uma única obra pássaros e peixes como em “céu e água”, “predestinação” e “pássaros e peixes”. Ou em outras obras, em que o tema é a geometria e as aves, como em “cisnes” ou mesmo na dualidade do claro e escuro, refletida nas obras “dia e noite” e “dois pássaros”. O artista além do claro-escuro, também utilizou as cores, nas técnicas de enladrilhamento para relacionar as formas geométricas que se convertem em pássaros.

Os pássaros também fazem parte das obras surreais de Escher como em “outro mundo”, “enladrilhamento I”, “enladrilhamento II”. Em quadros de maior tamanho, admiramos outra faceta do artista ao trabalhar com obras holográficas.

Visitando as obras de Escher temos certeza que as aves sempre são um tema universal da arte de grandes artistas. 

Domingo, 31 Março 2013 16:24

Gavião-de-penacho -Spizaetus ornatus

gaviao-de-penachoO Gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus)é uma ave Accipitriformes da família Accipitridae. É conhecido também como apacamim. Como o gavião-real, esta espécie encontra-se ameaçada de extinção na floresta Atlântica apesar de não figurar na lista nacional de espécies ameaçadas..

Características

O gavião-de-penacho é uma ave de grande porte, medindo de 58 a 67 centímetros. Os machos podem pesar cerca de um quilo e as fêmeas, um quilo e meio. Em sua coroa possui um conjunto de penas que medem até 10 centímetros e formam um penacho preto. As laterais da cabeça, nuca e peito são castanho-avermelhadas, com a garganta, o ventre e os flancos brancos, com barras irregulares negras. O dorso e as asas são marrom-pardacentos, quase negros. Suas canelas são emplumadas e a cauda longa apresenta três barras cinza-pardacentas.

Registros feitos com o amigo Izaias em Iporanga-SP

gaviao-de-penacho

gaviao-de-penacho

clique
 

 

 

gaviao-de-penacho

gaviao-de-penacho

gaviao-de-penacho

gaviao-de-penacho

Registro feito em Campina Grande do Sul-PR com o amigo André Penteado no dia 07/06/2013 

gaviao-de-penacho

Domingo, 31 Março 2013 15:32

Passeio para Ilha do Mel

passeio para ilha do mel

A Ilha do Mel é um local ainda pouco explorado pelos passarinheiros. Quando se tem em mente ilhas litorâneas, imediatamente se remete à aves marinhas. Entretanto, nem tudo se resume a atobás, gaivotas e trinta-réis. No dia 23 de março, pudemos constatar isso. Em visita a mais famosa ilha do Paraná, além da paisagem magnífica e a companhia agradável do passeio, pudemos observar algumas aves continentais habitando a ilha em perfeita adaptação. Além das já conhecidas e descritas, observamos algumas que pouco foram citadas.

 

passeio para ilha do mel

passeio para ilha do mel 

calhandra-de-tres-rabos 

atoba-pardo

atoba-pardo

atoba-pardo

atoba-pardo

trinta reis-de-bando

calhandra-de-tres-rabos

bacurau-tesoura

corucao

 

Domingo, 31 Março 2013 08:06

Calhandra-de-três-rabos - Mimus triurus

calhandra-de-tres-rabosA calhandra-de-três-rabos ( Mimus triurus) é uma ave Passeriforme da família Mimidae.

Características

Segundo Sick, possui 22cm. Lado superior pardacento, passando no uropígeo a pardo-ferrugíneo. Na asa, possui larga faixa branca extensiva a algumas secundárias. Cauda tripartida. Iris amarela alaranjada. Em relação a vocalização costuma fazer imitações de muitas aves. Espécie sem dimorfismo sexual.

A espécie Mimus triurus parece ocorrer regularmente nos meses de inverno nas restingas abertas do litoral sul do estado de São Paulo. Existem registros recentes apenas para o sul do Mato Grosso do Sul (Pinto, 1944), oeste do Rio Grande do Sul (Pinto; Belton, 1985) e litoral do Rio Grande do Sul (Belton).

Registros feitos na Ilha do Mel - PR e Itapoá - SC

calhandra-de-tres-rabos clique
calhandra-de-tres-rabos
Domingo, 31 Março 2013 07:37

Bacurau-tesoura - Hydropsalis torquata

bacurau-tesouraO Bacurau-tesoura - (Hydropsalis torquata)  é uma ave da ordem Caprimulgiformes da família Caprimulgidae, que habita os cerrados da Venezuela e Colômbia até a Bolívia e Argentina, bem como todo o Brasil. Também são conhecidas pelos nomes de sebastião, tabaco-bom e tiom-tiom.

Características

Mede cerca de 40 cm de comprimento (macho adulto), onde a cauda toma mais de 2/3 deste total. A fêmea tem por volta de 27,5 cm. Sua longa cauda tem a forma de tesoura. Emite um finíssimo “tzig” voando e o canto é uma sequência plolongada de “zip…”, um pio por segundo.

Vive na beirada da mata, campos e cerrados. Adapta-se também às cidades, já tendo sido observado nos telhados do Rio de Janeiro. É ave noturna. Durante o dia fica pousado imóvel no chão ou longitudinalmente sobre galhos baixos de árvores, em perfeita camuflagem.

bacurau-tesoura

clique

Página 16 de 45

Temos 19 visitantes e Nenhum membro online

Fatbirder's Top 1000 Birding Websites

Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.