O Maçarico-rasteirinho (Calidris pusilla) é uma ave Charadriiformes da família Scolopacidae.
Seu nome científico significa: do (grego) kalidris, skalidris = pássaro da orla, cor de cinzas mencionado por Aristóteles; e do (latim) pusillus = minúsculo, muito pequeno. - Pássaro minúsculo, cinza da orla.
Tem pés pretos e o corpo é cinza-amarronzado escuro em cima e branco embaixo. A cabeça e o pescoço são tingidos de cinza claro. Tamanho: 13-15 cm; 20-41 g; 34-37 cm de envergadura.
Migrante de longas distâncias (sul do Canadá e do Alaska), destinando-se às zonas costeiras da América do Sul.
O Macuquinho (Eleoscytalopus indigoticus) é uma ave Passeriformes da família Rhinocryptidae.
Conhecido também por macuquinho-perereca, já que sua vocalização faz lembrar um som emitido por diversos anfíbios. É também uma espécie de tapaculo relativamente difícil de se observar, pois vive em ambientes escuros e densos no sub-bosque, raramente se expondo e dessa forma protegendo-se de predadores.
Seu nome científico significa: do (grego) heleos = pântano; e Scytalopus = referente ao gênero Scytalopus (Gould, 1837), pé de vara; e do (latim) indigotica, indigoticus, indicum= da cor do índigo, azul índigo, azul. ⇒ Tapaculo do pântano azul índigo ou (ave do) pântano azul índigo com pé de vara. A palavra indigoticus tem origem no idioma (grego)indikon que significa índigo.
Mede aproximadamente 11 cm de comprimento, semelhante ao Macuquinho-baiano, mas diferenciando por características físicas e pela ocorrência. Há dimorfismo sexual. Os machos são mais escuros que as fêmeas, possuem uma coloração de azul-escuro nas partes superiores do corpo estendendo-se da cabeça até o manto, atingindo as coberteiras secundárias das asas, sendo castanho do dorso até a cauda e suas coberteiras e rêmiges primárias. Da garganta até a barriga é esbranquiçado, tendo em comum com a fêmea o flanco barrado. No caso das fêmeas a coloração das partes inferiores são um pouco manchadas e não esbranquiçadas totalmente, tendo as partes superiores e coberteiras secundárias de cor cinzenta. Os jovens tem a plumagem incompleta, a ausência de cores de ambos os sexos em diferentes partes do corpo, como as asas e as partes superiores lembrando mais as fêmeas.
Habita florestas primárias e secundárias úmidas nos domínios da Mata Atlântica, como matas de araucária, matas ciliares e matas subtropicais. Vivem solitários ou aos pares em locais densos e sombrios da mata, protegendo-se nos emaranhados próximos do solo. Emite um som constante de cerca de 4 segundos com intervalos de aproximadamente 5 ou 6 segundos lembrando certos anfíbios. Está ameaçado pela perda de habitat.
A Maria-da-restinga (Restinga Tyrannulet) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae. Espécie endêmica do Brasil.
**Espécie ameaçada de extinção**
Seu nome significa: do (grego) phullon = folha; e de skairö = pular, dançar; e de kronei= homenagem ao zoólogo e coletor de espécimes brasileiro, Ricardo Krone (fl. 1903). ⇒Dançarino de Krone.
Esta ave mede em torno de 12 centímetros. Apresenta nas costas a cor verde-olivácea. A barriga é mais clara e a garganta, esbranquiçada. O peito é acinzentado e o abdômen apresenta um tom amarelado. Nas asas, destacam-se manchas arredondadas, enquanto na cabeça há um traço amarelo que parte do bico e se prolonga, formando uma longa linha acima dos olhos. A face é amarelada, marcada por pintas marrom-enegrecidas que lhe conferem uma aparência de “cara suja”. Semelhante a Borboletinha-do-mato (Phylloscartes ventralis) na coloração da plumagem.
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O Macuru (Nonnula rubecula) é uma ave Galbuliformes da família Bucconidae. também chamada de freirinha-parda.
Seu nome científico significa: do (latim) nonnula = diminutivo de nonna = freira, pequena freira, freirinha; e de rubeus = espinheiro, espinho; e -cola = morador, habitante. ⇒ Freirinha habitante do espinheiro.
Mede 14 cm. Partes superiores marrom-acinzentadas; faixa supra-ocular brancacenta; peito pardo-acinzentado; abdome cinzento; bico relativamente fino e curto.
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O Mandrião-chileno (Stercorarius chilensis) é uma espécie marinha e também conhecido também como Skua, Págalo chileno, Escúa común ou Escúa chileno, Salteador chileno, Chilenkihu (Finlândia), Chilean Skua (Inglês), Catharacta chilensis (Sinônimo). É uma ave Charadriiformes da família Stercorariidae.
Seu nome significa: do (latim) stercorarius = de esterco (Stercus, stercoris esterco), uma referência à forma como a ave busca o seu alimento, atacando outra aves até elas regurgitarem; e de antarcticus = referência ao Chile, país da América do Sul. ⇒(Comedor) de esterco do Chile.
A população esta estimada em 6.000 indivíduos adultos.
É uma espécie migratória de longo curso.
Possui um “capacete” escuro que contrasta com sua garganta canela. Apresenta o dorso castanho escuro e as partes inferiores canela. Quando pousado a cauda não ultrapassa a ponta das asas. Em voo nota-se um faixa branca nas rêmiges primárias em sua parte proximal, contrastando com a parte distal negra. Os pés apresentam membranas interdigitais e alguns indivíduos apresentam uma mancha branca no tarso (essa mancha pode estar relacionada com o dimorfismo sexual no período reprodutivo).Tamanho de 59 cm.
É audaz, territorial e agressivo. Costuma freqüentar colônias de aves marinhas, misturado a outras espécies, Algumas espécies de Stercorarius são aves cleptoparasitas, aves que roubam alimentos de outras aves, como peixes das gaivotas. Quando esta na época de nidificação alimentam-se também dos ovos e juvenis de outras espécies de aves.
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O Mocho-dos-banhados (Asio flammeus) é uma ave Strigiformes da família Strigidae. Também conhecida como coruja-do-bornal. Primeira descrição: Strix Flammea - Pontoppidan. Dansk Atlas 1, 1763 - Localidade: Suécia.
Seu nome científico significa: do (latim) asio = tipo de coruja orelhuda; e do (latim)flammeus, flamma = chamejante, ardente, cor de fogo. ⇒ Coruja orelhuda flamejante.
Nomes populares:
Francês: Hibou brachyote Alemão: Sumpfohreule Espanhol: Lechuza campestre Português: Mocho-dos-banhados
Esta é uma coruja com cerca de 37 cm, aspecto delgado e partes inferiores finamente estriadas, possuindo asas longas e “orelhas” curtas e inconspícuas (Meyer-de-Schauensee, 1970; Sick, 1997), tarso e dedos recoberto por penas. Fêmea possui plumagem mais escura que o macho e jovem possui estrias no peito e no ventre.
Medidas:
Comprimento: 34 - 42cm
Peso: 206-396g (machos) e 260-475g (fêmeas)
Asa: 281-335mm
Registro feito em Americana- SP
Agradecimento ao amigo Gustavo Pinto que nos recebeu com paciência e dedicação em sua cidade e nos apresentou esta maravilhosa espécie.
Também conhecido popularmente como mergulhão-de-cara-branca, o Mergulhão-de-orelha-branca (Rollandia rolland) é uma ave Podicipediformes da família Podicipedidae.
Seu nome significa: de rollandia = referente ao gênero Rollandia (Quoy & Gaimard, 1824); e de rolland = homenagem ao mestre artilheiro Rolland (fl. 1820) da corveta francesa L'Urânia que circunavegou o globo no período de (1817-1820). ⇒ (Ave) de Rolland ou mergulhão de Rolland.
Mede de 24 a 36 cm e pesa 225 a 260 g. Ave preta com as partes inferiores e as laterais do corpo castanhas. Inconfundível pelo desenho branco berrante dos lados da cabeça. Espelho branco, aparecendo durante o vôo. Olhos vermelhos. Durante o descanso reprodutivo a ave apresenta coloração predominantemente castanha.
Registro feito em Tavares-RS
A Marreca-pardinha (Anas flavirostris) é uma ave Anseriformes da família Anatidae. Também conhecida pelos nomes de assobiadeira, assoviadeira, danadinha, marreca-assobiadeira, marreca-assoviadeira, marreca-pintada e parda-pequena.
Seu nome científico significa: do (latim) anas = pato; e do (latim) flavus = amarelo; erostris = bico; flavirostris = bico amarelo. ⇒ Pato de bico amarelo.
Esta ave mede cerca de 41,5 cm de comprimento, possuindo o corpo pintalgado de marrom, dorso mais escuro, peito salpicado, vértice anegrado, cauda curta e bico amarelo com ponta e linha central pretos. Em voo, revela um grande espelho alar branco, verde e ocre, compondo três faixas distintas. É uma espécie de marreca da região meridional da América do Sul. Entre a primavera e o verão, chegam ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina, e no inverno, alcançam o Paraná, o sudeste de São Paulo e o Rio de Janeiro.
Registro feito em Tavares-RS
A Marreca-parda (Anas georgica) é uma ave Anseriformes da família Anatidae.
Seu nome científico significa: do (latim) anas = pato; e georgica = referente ao estado da Georgia nos Estados Unidos da América. ⇒ Pato da Georgia. “Georgia Duck” de Latham (1785) (Anas).
Poucos estudos têm sido realizados com a Anas georgica (ver SILVA 1987, SILVA & SCHERER 1992, ANTAS et al. 1996 e NASCIMENTO et al. 2000a). Espécie cinegética (espécie comumente procurada para fins de caça) que até 1990 constava nas regulamentações de caça amadorista do Rio Grande do Sul e sofreu fortes pressões em seu contingente populacional. ANTAS et al. (1996) defendem que a falta de conhecimento de muitos aspectos biológicos e ecológicos básicos desta espécie impossibilitam uma abordagem mais detalhada de possíveis causas e medidas de manejo.
Mede 60 cm de comprimento, pesa 550 gramas. Recebeu esse nome em função da coloração parda com manchas escuras que possui. Listras brancas e espaçadas sobre um fundo preto esverdeado na parte inferior da asa, bico amarelo esverdeado com uma banda preta no centro e pés cinzentos, são as suas características. As asas são castanho-acinzentadas. O espéculo é preto brilhante com bordas claras. As fêmeas são semelhantes aos machos, embora ligeiramente mais apagadas na aparência. Os juvenis são semelhantes aos adultos, mas mais cinza e com listras no peito e nas partes inferiores do abdome. Também tem o costume de andar em bandos. Em sua pluamgem, recorda a marreca-pardinha, mas difere desta pela cauda longa e pontiaguda e por ser maior.
Registro feito em Tavares-RS
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.