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Sexta, 13 Abril 2012 10:12

Tucano Barbet - Harlequin dos Andes

 

Toucan-Barbet-brettasToucano Barbet (Semnornis ramphastinus), é uma ave característica encontrada em florestas úmidas que crescem nas encostas oeste dos Andes no noroeste do Equador e ao sul-oeste da Colômbia, espécie no gênero Semnornis da ordem Piciformes. Apesar de ainda ser bastante comum localmente, tem diminuído devido à perda de habitat e captura para o comércio de gaiola de pássaro.

Pássaro brilhantemente e colorido medindo de 21,5 a 23 cm de comprimento. Muito robusto com uma mistura de amarelo e verde pálido com ponta preta. Olhos vermelhos espreitam por detrás de uma máscara preta que termina no colarinho. Existe uma faixa óbvio branco atrás do olho. Um manto de ouro marrom desce a parte de trás, transformando a um amarelo na garupa. As asas ea cauda são cinzentos. Os lados do pescoço, garganta e peito são de um cinza azulado, com o peito e barriga mid-um vermelho vibrante. O ventre ostenta uma cor amarelo-esverdeada. É óbvio que este arlequim pouco como o pássaro não pode ser confundida com qualquer outra espécie.

O Toucano Barbet é mais freqüentemente visto em pares ou pequenos grupos, Eles são encontrados às vezes em grupos com sanhaços, alimentando-se de frutos no dossel das florestas de montanha. Quando em vôo, batem as asas rapidamente fazendo um barulho violento. Ele se comunica com alto, buzina em expansão: os masculinos e femininos com diferentes tons. 

O Toucano Barbet é uma ave maravilhosa e de cores vibrantes que é um prazer para observar ao visitar as florestas tropicais do Equador. É uma das espécies espetaculares que torna este um destino importante para observação de aves.

Toucan-Barbetclique

 

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Terça, 03 Abril 2012 14:07

Graúna - Gnorimopsar chopi

graunaGraúna - (derivado do tupi “guira-una” = ave preta)(Gnorimopsar chopi) é uma ave Passeriforme da família IcteridaeConhecido também como chico-preto (Maranhão), arranca-milho, chopim, chupão (Mato Grosso), assum-preto, cupido, melro e pássaro-preto. Dentre as várias inspirações ao cancioneiro popular, esta se destaca por sua letra e pujança na voz de Luiz Gonzaga:

Tudo em volta é só beleza
Sol de abril e a mata em flor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor
Mas assum preto, cego dos oio
Não vendo a luz, ai, canta de dor

Essa música relata um ato cruel entre passarinheiros, principalmente do nordeste, que furavam (em algumas regiões ainda o fazem) os olhos do assum preto pensando que assim ele cantaria mais na gaiola. Esse procedimento bizarro também é feito com o sabiá.

Na literatura, José de Alencar escreveu no romance Iracema:

Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da Jati não era doce como seu sorriso (…)

Além da subespécie Gnorimopsar chopi chopi existe uma subespécie chamada Gnorimopsar chopi sulcirostris. Ambas são iguais, porém a sulcirostris é maior e existe no norte/nordeste, enquanto que a chopi é menor e existe na região sul/sudeste do Brasil. 

Características

Mede 21,5 a 25,5cm. de comprimento. É inteiro negro incluindo pernas, bico, olhos e penas daí um de seus nomes populares pássaro preto, filhotes e jovens não possuem penas ao redor dos olhos. Não há dimorfismo sexual. Trata-se de um dos pássaros de voz mais melodiosa deste país. A fêmea também canta.

grauna

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maria-preta-de-garganta-vermelhaMaria-preta-de-garganta-vermelha (Knipolegus nigerrimus) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae 

Características

Ambos os sexos possuem plumagem de cor negra uniforme, apresentam uma crista rudimentar, o bico esbranquiçado com ponta negra, a íris avermelhada e uma faixa branca escondida nas rêmiges, perceptível, principalmente durante o vôo. A fêmea apresenta a região gular estriada de castanho, conforme observado e fotografado em campo.

maria-preta-de-garganta-vermelha

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Grupo Passarinhando

Era madrugada... 5h30min e já estávamos rodando pelas ruas de Curitiba a caminho da casa do Reni, de onde sairíamos para mais uma passarinhada. Eram poucas as pessoas nas ruas. A maioria voltando das festas e baladas de sábado à noite. Algumas com roupas de gala, outras com trajes despojados dos jovens. Combinamos de encontrar o Reni as 6 da manha e nesse horário aportamos na porta do condomínio. Desta vez estávamos em companhia do Cláudio Soares e do Rafael, um colega que foi pela primeira vez à uma saída de campo e que de pronto desejamos que tenha gostado e se una a nós nas passarinhadas.


Nosso destino foi o retorno à São Luiz do Purunã, cidade de Balsa Nova, onde havíamos estado há um ano atrás. Nossa torcida foi para que o tempo se fizesse bom e limpo como nos dias anteriores. A previsão oferecia tempo bom, e como essa expectativa, partimos. Uma rápida viagem e chegamos ao portal da localidade que tem um ar de paraíso. Paramos rapidamente para umas fotos do grupo e daí em diante, nossos olhos se voltavam aos céus e árvores à beira da estrada, de onde pulavam nosso objeto de observação:  Tico-ticos, Sabiás, Bem-te-vis, Canários e algumas espécies que ainda não havíamos registrado como as Graúnas. Estas, passavam em bando fazendo algazarra. Nos campos, muitas Curicacas, sempre aos pares davam pios agudos, denunciando sua presença. Como existem aí muitos campos arados e em cultivo, os animais espalham-se pelos campos à procura de alimento. Até mesmos os Carcarás vagavam pelos campos à procura de algum batráquio ou pequeno roedor que pudesse servir para seu desjejum.


Ao longo do caminho, pudemos registrar novamente o Canário-do-campo, que havíamos fotografado na visita anterior e em uma dessas paradas, percebemos uma ave negra procurando seu alimento no chão e rapidamente voando para os mourões da cerca próxima. Era uma fêmea de Maria-preta-de-garganta-vermelha, que há tempos queríamos registrar.  Logo adiante, em uma das muitas fazendas que se espalham ao longo, um bando de Graúnas pousou em um plátano próximo, fazendo um pontilhado negro e barulhento e assim conseguimos boas fotos.


Placa de indentificaçãoAo chegarmos à Pousada Cainã, deixamos os veículos e seguimos à pé, pelos campos que descem até o canion. Esperávamos que pudéssemos ver novamente a grande variedade de gaviões, mas dessa vez, somente um Quiriquiri e um Gavião-de-rabo-branco, avistamos. Ao chegamos nas imediações do canion, tentamos atrair o Caboclinho-do-mato, mas ele não quis dar o ar da graça. O que se via ao longe era um Gavião-peneira, procurando pela sua caça em meio ao capim e juncos.


Apesar de não termos avistado um número grande de espécies,  a passarinhada foi muito produtiva em termos de companhia. O Cláudio certamente foi dos que mais aproveitou, já que muitas ele avistou pela primeira vez.

 

grauna

maria-preta-de-garganta-vermelha  

maria-preta-de-garganta-vermelha 

pica-pau-do-campo

quiriquiri

Gaviao-de-rabo-branco

alegrinho

canario-do-campo

Curicacas

Luciano Campestrini

Luciano Campestrini, Claudio Soares e Rafael

Reni Santos

Roberto Cirino e Luciano campestrini

Paisagem

Paisagem

Paisagem

Paisagem

Paisagem 

 


 

319Quantos países moram nas ruas de Curitiba?
Rafael Greca de Macedo*

Curitiba é das poucas cidades deste país que faz por inteiro a vontade do poeta: ...
“quero uma rua que passe por muitos países...”
Há o velho Portugal, matriz da colônia, erguido em argamassa de pedra nos muros de janelas seteiras da Igreja da Ordem.
Este mesmo Portugal das paredes caiadas, das janelas verdes, e dos telhados com eira e beira, que se vê na Casa Romário Martins, coração da memória da cidade.Portugal ainda vive no traçado das ruas do Setor Histórico e na devoção original que deu seu nome à vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, nos idos de 1693.


Quantos países moram nas ruas de Curitiba?

A Alemanha e a Áustria moram. Eu as vi outro dia, nos sobrenomes e nos cabelos das sócias do Clube Concórdia. Todos sabem que elas estão presentes nas torres em agulha da nossa quase centenária Catedral. E no zimbório esperando neve do primeiro templo evangélico Luterano, ali na Rua Inácio Lustosa.
Não serão germânicos os pínheirinhos de Natal com neve de algodão, os pães de mel da padaria “ América”, do saudoso Bruda Engelhardt, as broas de centeio de todos os cafés no final das tardes?


Quantos países moram nas ruas de Curitiba?

A Itália está aqui. No Palácio Garibaldi, que faria bonito em Florença ou em Roma. Fachada neo-clássica, escadaria de granito, portal monumento, e uma pedra polêmica nos jardins, memorial da batalha de Monte Grappa, disputado com a Sociedade Dante Aligherí. Fantasmas italianos fazem cortejos de carrocinhas, nos dias de cerração, pelo vale do rio Uvú, rumo a Santa Felicidade, a Colombo ou à Colônia Dantas, o velho nome da Água Verde. Dizem que a Casa Calixto é mal assombrada. 0 velho ranzinza que a habita reforça a lenda: não deixa ninguém entrar. Mas juro que vi a Itália, com suas paredes rosadas, e o seu perfume mediterrâneo, passando pelo portão.
Também percebe-se presença italiana em todo o vime trançado, toda polenta frita e todo vinho vertido nos caminhos que levam a Santa Felicidade.

Quantos países moram nas ruas de Curitiba?

A Polônia por certo. Suas dores, saídas das cicatrizes da Virgem Negra de Czestochowa, se derramam nos altares. Seus gostos lambuzam as broas, com creme de raiz forte e geléias camponesas de framboezas e amoras. Seu trabalho se percebe nos campos, memória de tantas colheitas.
Quem me dará pão e sal, sinal eslavo de boas-vindas, na porta da casa de troncos? Quem pintará de cor viva os beirais da nossa casa de tábuas? Quem, paciente, fará as cestas de Páscoa, para a “Swieconka”, bênção do sábado de Aleluia? É preciso ouvir as mazurcas que vêm dos salões do Clube Juventus. É preciso reclamar sempre. Viver é perseguir a perfeição. “Que tempinho, heim... - E a chuva caí sobre Curitiba... “pena que não é neve... ” dizem os poloneses.

Quantos países moram nas ruas de Curitiba?


O Japão foi visto outro dia. Saia de uma barraca do Ceasa. Já não era pasteleiro, nem tintureiro. Entrou para a universidade. Agulhas espetam neurônios e espantam neuroses, na arte da acupuntura. Ouvem-se gritos marciais. Samurais ocuparam uma casa no Bigorrilho. Toca o gongo milenar entre as paredes da Sociedade Glória. Já há cerejeiras em flor na avenida Sete de Setembro, perspectiva da fonte dos Anjos de Jerusalém.

Quantos países moram nas ruas de Curitiba?


Os herdeiros da herança sarracena ergueram minaretes no alto de São Francisco.
Turcos, árabes, sírios e libaneses, prosperaram com bazares orientais, ofertando sedas e especiarias no centro da cidade. A barganha aprendeu português, debaixo da luz elétrica das frutarias da praça Tiradentes.
Seriam os únicos orientais? Que nada. Há um pedaço da China, recheado de palmito e cebolinha, no finíssimo pastel da Voluntários da Pátria. E há também Israel, na eterna arte do comércio, vibrando com o shofar da sinagoga, construindo a paisagem da cidade, inventando a moda do dia seguinte.


Quantos países moram nas ruas de Curitiba?

A Ucrânia resiste e sobrevive aqui.
Memórias dos trigais das estepes permanecem na devoção a Santa Olga e São Valdomiro, Na União Agrícola Instrutiva, ensaiam-se os passos das "hailkas", cirandas de primavera. Mãos pacientes pintam e bordam em ponto de cruz, toalhas e pessankas precisam repetir a eterna novidade da Ressurreição, na missa da Páscoa.
Muralhas de ícones separam os fiéis do santuário, debaixo de cúpulas em forma de bulbo de cebola, nas Igrejas das ruas Cândido Hartmann e Padre Agostinho, e da Vila Guaíra. O linho é trançado para enxovais e mortalhas. 0 som das banduras  parece o vento soprando no trigo maduro das estepes . As velas de cera de abelha se consomem enquanto litanias intermináveis repetem aqui a liturgia de São Basílio Magno.

Quantos países moram nas ruas de Curitiba?


Aqui se ouvem as vozes da África. No batuque das escolas de samba, desfilando sua pureza no empobrecido – e perseguido - carnaval da cidade. Nos tambores dos terreiros de umbanda, onde até almas eslavas envolvem-se em ervas de aruanda para chamar entidades do outro lado do mar.
O Brasil diferente habita endereços espanhóis, ingleses, latino-americanos, húngaros, suecos, romenos, suíços, holandeses, suábios, tchecos, eslovacos e até australianos.
Uma igreja mediterrânea, com saudades do azul do mar, atesta a presença dos gregos, numa colina da Rua Mateus Leme.


Quantos países moram nas ruas de Curitiba?


É o Brasil que vive por inteiro em Curitiba. Nas lutas de todo o dia, na paciência inesgotável da nossa boa gente, nas injustiças a serem vencidas.
Há um ar brasileiro envolvendo toda a cidade, com o verde generoso da esperança. Esta virtude que nunca anda sozinha e tem sido companheira da nossa brava gente.

É doce viver em Curitiba, e poder ter o mundo inteiro na palma da mão.


a-rafael-greca11* Rafael Greca de Macedo, engenheiro urbanista . Pré candidato a prefeito (PMDB). Foi Prefeito de Curitiba , Deputado Federal, e Ministro de Estado. É da Academia Paranaense de Letras. 

https://www.facebook.com/rafaelgrecaperfil2

http://www.rafaelgreca.org.br


 

Por André de Meijer... 
abraço 
Fernando C.Straube 

outonoChegada de outono 2012 
Antonina, 21 de março de 2012 
Caros amigos, 
Segundo o calendário o outono começou ontem. Mas na natureza a mudança verão-outono está em andamento há algumas semanas. Apesar da temperatura do dia permanecer como se fosse verão, as noites estão ficando mais frescas. 
O início do outono está se manifestando de muitas maneiras ao redor da minha casa. Do fim de fevereiro ao início de março houve uma grande safra de maracujá-de-comer: este ano colhi quase dois baldes cheios. Este fruto alcance 4 cm de diâmetro, tratando-se da forma silvestre. Atualmente está acontecendo aqui a principal safra de acerola e para mim o frutinho delicioso veio no momento exato para combater a gripe. 
Através das anotações, descobri que me resfrio em anos alternados na passagem do verão para o outono: este ano a data em que a gripe se manifestou foi 12 de março, enquanto a data média deste evento tem sido 28 de março (período de 2004 a 2011). 
Nestes últimos dias os bugios-ruivos da redondeza estão vocalizando intensamente, dando assim o seu bem-vindo ao outono. Também para eles esta nova estação trará muitos frutos e temperaturas diurnas mais suportáveis. 
Os indivíduos do sapo-ferreiro que dividem comigo o topo do morro entraram na piscina e cantaram pela última vez na noite de 4 de março e a partir daí se recolheram e devem permanecer calados até o fim do inverno. 
Apesar dos dias continuarem quentes e ensolarados, já faz alguns dias que não vejo mais os indivíduos do teiú que vivem em volta da minha casa. Creio que estes também já se entocaram para o inverno. 

Ao lado da minha casa tem um lindo pé do eupatório e há seis anos seguidos anoto a data em que as suas primeiras flores se abrem: este ano foi em 14 de março. A data mais precoce deste evento foi 13 de março (2010), a data mais tardia foi 21 de março (2011) e a data média é 17 de março (período 2007-2012). Continuo me impressionando com a constância dos eventos relacionados à fenologia! 
De um congênere igualmente abundante na região, o cambará-falso, as primeiras flores se abriram este ano em 13 de março na proximidade de minha casa, enquanto nos últimos seis anos a data deste evento tem variado entre 10 de março (2009) e 26 de março (2011). 
Visitando o litoral daqui a duas semanas você encontrará a beira das estradas lindamente vestidas de lilás e violeta-pálida, devido à florada farta deste eupatório e cambará-falso e também de uma terceira, mais abundante ainda: o assa-peixe. 
Na cidade de Antonina, o assa-peixe costume florescer um mês mais cedo do que nos arredores da minha casa. Neste momento, em Antonina as flores desta planta estão começando a se abrir (antes de ontem vi alguns ramos dela já com a florada acabada), mas em volta de minha casa isto geralmente acontece na metade ou fim de abril. A florada de assa-peixe dura pouco: acaba por completo na primeira metade de maio. Mesmo assim, entre todas as plantas do litoral é o néctar desta espécie que consegue atrair o maior número de borboletas: 115 espécies! 
A quarta asterácea arbustiva comum, na beira da estrada com flores muito atrativas para borboletas e florada restrita ao outono, é a cambará. As suas primeiras flores (brancas) estão se abrindo exatamente neste momento. 
Para as borboletas o outono do litoral representa o carnaval do acasalamento Há dois dias, durante a minha caminhada habitual pela estrada de ferro abandonada em Antonina, ficou bem visível o início do outono: encontrei 30 espécies de borboletas (inclusive seis hesperiíneas, não identificadas), visão que só teremos num mês inteiro de verão e menos da metade do que possamos ver num único dia do fim de abril ao início de maio: o auge da festa de casamento. 
Os transeuntes das estradas do litoral, em momentos de sol, poderão assistir ao voo do magnífico Morpho todo azul: este ano o seu voo começou em 15 de março. Alias, é nessas horas do dia que os répteis tomam banho de sol e em minhas caminhadas pela APA de Guaraqueçaba continuo encontrando indivíduos atropelados. Assim, sugiro que não deixem de vir à festa das borboletas, mas que venham a pé ou de bicicleta. 
No que se refere às aves e aos seres humanas, o outono é a época da partida dos residentes-do-verão e da chegada dos visitantes-do-inverno. Do primeiro grupo já partiram do litoral a tesourinha, o gavião-tesoura e os estudantes, enquanto do segundo grupo estão para chegar aqui o príncipe com a sua princesa e os buscadores de conchas, inspiração e paz que preferem encontrar na praia deserta. 
Desejo a todos um lindo outono e não se esqueçam de comer feijão, para se proteger da gripe. 
André 

Plantas e animais mencionados nesta carta: 
assa-peixe (Vernonanthura beyrichii) 
bugio-ruivo (Alouatta guariba) 
cambará (Austroeupatorium inulaefolium) 
cambará-falso (Chromolaena laevigata) 
estudante (Homo sabiens) 
eupatório (Chromolaena odorata) 
gavião-tesoura (Elanoides forficatus) 
maracujá-de-comer (Passiflora edulis) 
príncipe (Pyrocephalus rubinus) 
sapo-ferreiro (Hypsiboas faber) 
teiú (Tupinambis merianae) 
tesourinha (Tyrannus savana) 

O Bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) é uma ave Passeriformes da família Thamnophilidae.

É um novo gênero e uma nova espécie recém descoberta, privativa dos banhados da região meridional litorânea do Paraná e do nordeste de Santa Catarina, encontra-se em alagados com vegetação densa. 
Uma segunda espécie do gênero foi recentemente descoberta pelo ornitólogo Luís Fábio Silveira, em Mogi das Cruzes, no interior do estado de São Paulo, denominada “bicudinho-do-brejo-paulista”..

Características

Possui cerca de 15 cm, bico alongado e fino. O macho apresenta uma distinta área cinza escura no pescoço, face e peito; A fêmea apresenta face e partes inferiores negras marcadas de branco com flancos e crisso oliva-amarronzado escuro, cauda negra, graduada e composta de dez retrizes.

Agradecimento especial ao Luciano Breves que nos indicou o local, Passarinhada na companhia do Sergio Gregorio e Claudio Soares. Registro feito em Antonina-PR

Bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) clique
bicudinho1  

 

 

 

Terça, 13 Março 2012 12:56

Bigodinho - Sporophila lineola

bigodinhoO Bigodinho (Sporophila lineola) é uma ave Passeriformes da Família Thraupidae

Também conhecido como bigode, papa-capim, estrelinha ou cigarrinha(MG), gola-careta ou caretinha (CE), ocorre praticamente em todo o Brasil. É localmente comum em clareiras arbustivas, plantações, bordas de capoeiras e áreas com gramíneas altas, principalmente nas proximidades da água. Seu habitat é em campos abertos, campos cultivados e capoeiras. Devido ao canto, é ave apreciada e a captura para o comércio ilegal, junto com as alterações ambientais, acabaram por reduzir seus números em boa parte do país, especialmente no nordeste.

Características

Mede 11 cm. de comprimento. Tem um gorjear rápido e metálico. O macho é inconfundível, pelas áreas brancas na cabeça, responsáveis pelos nomes comuns. O contraste do negro do restante da plumagem das partes superiores é marcante. As partes inferiores são levemente cinza claro e, sob sol forte, podem parecer brancas. Bico característico, pequeno e todo negro. Junto com a longa cauda, corpo delgado e cabeça pouco volumosa, forma uma silhueta mais delicada do que a maioria das outras espécies do gênero. Essas características são fundamentais para ajudar na identificação da fêmea, especialmente porque costuma misturar-se aos outros coleiros nos bandos dessas aves granívoras. Como ela também é toda parda, um pouco mais clara nas partes inferiores, essa característica morfológica ajuda a caracterizá-la. Também o bico relativamente pequeno e com tom amarelado, principalmente na parte inferior.

Agradecimento especial ao Luciano Breves que nos indicou o local, Passarinhada na companhia do Sergio Gregorio e Claudio Soares. Registro feito em Antonina-PR

bigodinho

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bigodinho

Bigodinho

Sexta, 09 Março 2012 13:43

Selo Personalizado - Tangará-dançarino

filatelia9O Tangará (Chiroxiphia caudata) é uma ave Passeriforme da família  Pipridae

Também conhecido como tangará-dançarino. O nome tangará supostamente deriva do tupi ata, andar; e carã, em volta; sendo correspondente ao vocábulo castelhano saltarin.

Características

Possui cerca de 13cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo, só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.

O que é um Selo Personalizado?

É um conjunto composto por duas imagens distintas: um selo postal e uma imagem escolhida pelo cliente. Os selos personalizados são vendidos somente em folhas, que contêm, cada uma, 12 conjuntos iguais (selo + imagem do cliente).

tangara

Quinta, 08 Março 2012 07:44

Corujinha-do-mato - Megascops choliba)

corujinha-do-matoA Corujinha-do-mato (Megascops choliba) é uma ave da ordem Strigiformes da família Strigidae. Também conhecida como coruja-da-mata e coruja-do-mato.

Características

Seu chamado mais característico é um piar acelerado, ascendente, emitido com grande freqüência no escurecer. Imitado, costuma aproximar-se da fonte ou responde com mais intensidade. Menor do que a coruja-buraqueira, destacam-se em sua silhueta as duas “orelhas” nos lados da cabeça. Os olhos são amarelados destacados na face cinza clara, contornada por negro externamente. Peito cinza com rajados escuros e verticais sobre finas listras transversais. Dorso cinza amarronzado com bolas e rajas escuras. O juvenil sem as “orelhas” e os riscos escuros na plumagem Como em outras corujas, aparece uma variação natural de exemplares adultos com plumagem marrom avermelhada no lugar do cinza.
Voa sem criar grandes turbulências, formadoras dos ruídos característicos do rufar de asas. Com isso, aproxima-se da presa em silêncio, tendo-a localizado antes pela visão ou através da audição apurada.

Tão importante quanto o registro é a companhia dos amigos! Estavam nesta corujada eu e o Luciano com os amigos  Sergio Gregório, Sergio Messias e Claudio Soares.

corujinha-do-mato

 

 

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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.