A Tietinga (Cissopis leverianus) é uma ave Passeriformes da família Thraupidae. Conhecido também como pega (Pernambuco), pintassilgo-do-mato-virgem, pipira (Mato Grosso), probexim, sabiá-tinga e sanhaço-tinga (São Paulo).
Mede cerca de 29 cm de comprimento e pesa 76 g (macho) e 67,5 g (fêmea). É comum em bordas de florestas, capoeiras arbustivas com árvores esparsas e florestas de galeria, no estrato médio ou na copa. Vive aos pares ou em pequenos bandos bastante barulhentos, pousando com freqüência no alto de árvores em áreas abertas. Raramente junta-se a bandos mistos.
Registro feito em Londrina-PR.
O Benedito-de-testa-amarela (Melanerpes flavifrons), é uma ave da ordem Piciformes, família Picidae. Também conhecido como benedito, bereré(Rio Grande do Sul), golelêim (Vale do Ribeira/SP), pica-pau-de-fronte-amarela, pica-pau-do-mato-virgem e rididico.
A Jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga auricapillus), é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. É também conhecida como periquito-rei e beira-rio. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres.
Verde escura, somente com a parte anterior da cabeça e abdômen lavados de vermelho. Não possuem diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.
Registro feito em Londrina-PR
A Maitaca-verde (Pionus maximiliani), é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. É chamada também por maritaca(MG), baitaca, maitaca, maitaca-bronzeada, maitaca-de-maximiliano, maitaca-suia, suia e umaitá. Não está classificada em nenhuma categoria de ameaça, embora o desmatamento e o comércio ilegal afetem suas populações.
Pesa cerca de 260g e mede 25 cm. Tem a cabeça cinza-azulada, abaixo do pescoço tem uma faixa roxa, bico amarelado, asas verdes e ponta do rabo vermelho. Emite vocalização muito similar a do Papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva). A subespécie P. m. siy (presente na Bolivia) é mais escura na cabeça, com a parte de trás verde-amarelado e o azul da garganta mais claro.
Registro feito em Curitiba-PR - 29/08/2013 , Registro feito em Londrina-PR - 16/12/2011
O Azulinho (Cyanoloxia glaucocaerulea) é uma ave Passeriformes da família Cardinalidae. Também conhecido como azulinho-do-sul.
Mede 14,5cm. de comprimento.
Quase que uma miniatura do azulão (Cyanoloxia brissoni), mas menos robusto, de pernas mais longas e de bico relativamente pequeno. Canto fluente de andamento rápido. As fêmeas e os filhotes são pardos.
Registro feito em Piraquara na companhia do amigo Sérgio Gregório.
O Trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus), é uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Sternidae.
Seu nome significa: do (grego) thalasseus, thalassa = pescador do mar, mar; e do (latim)acus = agulha; e flavidus, flavus amarelado, amarelo dourado; acuflavidus = agulha amarelada. ⇒ Pescador marinho com agulha amarelada ou pescador marinho (com bico em forma de) agulha amarelada.
Vive em pequenos bandos
A Fundação Itaú possui um acervo fantástico sobre a história do Brasil desde antes que nossa terra sequer fosse descoberta. São mapas, litografias, pinturas, cartas, documentos de valor inestimável. Vocês devem estar se perguntando: - o que passarinheiros estariam fazendo em um museu? Bem, poucos sabem que um grande acervo de ciências naturais está de posse da Fundação, que disponibilizou uma exposição no Museu Oscar Niemeyer nomeada de Coleção Brasiliana Itaú.
Um imenso painel com cromogravuras de Jean-Théodore Descourtilz da obra Ornitologia Brasileira de 1830 foi montado em uma das secções da exposição que é dedicada aos pássaros e plantas. Nos balcões envidraçados estavam expostas as obras originais de Johan Baptist Von Spix de 1824, em que ele ja mencionava as aves brasileiras ameaçadas e extinção!
Junto desses havia as obras de Anselme Desmarest de 1805 (História Natural dos Tangarás e Manakins), com lindas ilustrações, que podemos dizer serem muito melhores que de muitos livros modernos.
Recomendamos a todos visitarem a exposição e conhecer um pouco mais sobre os grandes viajantes que documentaram o Brasil selvagem dos séculos 18 e 19. Além desses que mencionamos, vejam os livros originais de Von Martius, as ilustrações de Debret e Rugendas que pintaram os aspectos pitorescos e históricos da sociedade e cultura brasileira.
Clique nas imagens para ver em tamanho maior:
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Caros amigos
Ao contrário do que sempre apresentamos em nosso site, em que nossos amigos emplumados aparecem felizes, livres e em harmonia com ambiente, dessa vez será um pouco diferente.
Curitiba está fervilhando cultura com a Semana da Cultura, a Virada Cultural, exposições e shows e dessa maneira, decidimos visitar o Museu Oscar Niemeyer, uma das jóias da cidade onde havia uma exposição com desenhos antigos dos pássaros do Brasil .
Nossa surpresa negativa deu-se na saída, lá pelo meio-dia desse domingo, quando demos de cara com uma obra de arte intitulada "Da Materialidade ao Vazio" do artista plástico Márcio Prado (foto ao lado). Somos amantes da arte e realmente gostamos quando elas conseguem sair dos museus e vão ao encontro ao público. Entretanto, esta utiliza espelhos e uma parede de vidro transparente em formato de ângulo de 90 graus e tristemente, as aves que ai transitam batem nessas paredes em vôo morrendo por causa do choque. Inicialmente achamos tratar-se de um infeliz acidente pois já havia um Periquito-rico morto junto a ela, mas assim que saímos de perto, outra ave veio a chocar-se contra as paredes.
O público presente acorreu e todos ficaram tristes com o que se viu. Fomos então conversar com a administração do museu, mas a pessoa que nos atendeu apenas informou que deveriamos fazer nossa reclamação durante a semana ou através de protesto escrito, o que todos sabemos não funcionar muito bem nesses casos, afinal somos apenas meros passarinheiros, não!?
O segurança nos informou que esse fato ocorre praticamente todos os dias com mortes seguidas dos animais e sem que nada seja feito. Não somos de forma alguma contra a obra ou seu autor, mas apenas queremos que a parede de vidro e espelhos seja retirada, pois quantos pássaros já morreram e quantos outros devem morrer antes que o ser humano faça algo quanto a isso?
A vocês que nos acompanham, estamos iniciando a campanha para a cobertura ou retirada dessa parede, uma vez que ela está instalada no pátio do museu perto das árvores onde os pássaros transitam. Ajude nossa causa enviando sua mensagem ao artista (http://www.marcioprado.art.br/) e para a administração do MON (http://www.museuoscarniemeyer.org.br/conosco.htm).
Clique nas imagens para ver em tamanho maior:
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Nota do MON recebida na segunda-feira dia 07 de Novembro
Prezada Equipe Passarinhando,
Agradecemos o email que nos encaminharam e lamentamos o ocorrido.
A direção do Museu Oscar Niemeyer, sensível à situação que nos comunicam, já entrou em contato com o artista plástico para solicitar a retirada da obra em questão.
Ficamos a disposição para qualquer comentário ou dúvida.
Atenciosamente,
Museu Oscar Niemeyer
Serviços ao Visitante
Mensagem do Autor da obra enviada para Martha Argel
Oi Martha,
Meu nome é Márcio Prado, moro em Curitiba, sou escultor e hoje chegou ao meu conhecimento alguns fatos referentes a um trabalho meu que esta em exposição no Museu Oscar Niemeyer e que pelo fato de ser constituído também de vidro, ocasionou o choque de aves em sua superfície.
Fui informado hoje pelo MON, pela Secretaria de Estado da Cultura e através de emails do que estava acontecendo. Através de uma postagem sua no facebook, pude constatar que uma solução para o problema da transparência do vidro e o choque de aves estaria na película utravioleta que é bastante utilizada nos revestimentos de museus para impedir a penetração da luz ultravioleta, sendo transparente para o olho humano, mas opaca para as aves, segundo a sua postagem.
Estarei amanhã aplicando esta película na superfície de vidro do meu trabalho, no entanto, gostaria de saber da eficácia deste material para solucionar este problema? Deixo meus telefones de contato e gostaria de falar com você o mais breve possível.
Atenciosamente,
Márcio Prado
Obra de arte ganha película para evitar acidentes com pássaros no MON
Clique aqui e veja reportagem do site Gazeta do Povo Caderno Cotidiano
Pássaros morrem após colidirem com obra de arte
Clique aqui e veja reportagem do site Gazeta do Povo Caderno Animal
Pássaros morrem por causa de escultura em Curitiba
Clique aqui e veja reportagem do site UOL Caderno Cotidiano
Protesto Passarinhando:Obra de Arte no MON provoca morte de aves silvestres
Clique aqui e veja reportagem do site SOCPAM - Sociedadade protetora dos animais de Maringá
Mensagem Martha Argel 10 de Novembro
Novas fotos com uma imagem de um homem sobre o vidro - 11 de Novembro
Uma pena a película não funcionou.
Hoje pela manhã fui tirar mais algumas fotos da nova tentativa do MON para tentar solucionar as colisões dos Periquitos-rico na parede de vidro.
Tirei uma geral para que possam analisar que isso realmente não daria certo pois a obra fica no caminho das aves, ainda bem que ela sai de cartaz no dia 18 de novembro.
Clique nas imagens para ver em tamanho maior:
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O João-bobo (Nystalus chacuru), é uma ave Galbuliformes da família Bucconidae. O hábito de ficarem parados, imóveis, mesmo com a aproximação de uma pessoa, deu-lhe os nomes comuns mais utilizados no centro-oeste. Essa sua estratégia dificulta a detecção, mas facilita o abate, vindo daí o nome de apara-bala ou joão-bobo. Também é conhecido pelos nomes comuns de capitão-de-bigode, chacuru, chicolerê, colhereiro, dormião, dorminhoco, fevereiro, jacuru, joão-tolo, jucuru, macuru, paulo-pires, pedreiro, rapazinho-dos-velhos, sucuru e tamatiá.
Apresenta 2 subespécies: Nystalus chacuru chacuru e Nystalus chacuru uncirostris.
Mede cerca de 18 centímetros. A cabeça é grande em relação ao corpo, com os tons negros e cinza amarronzados fazem forte contraste as áreas brancas ao redor do olho e bico, de cor avermelhada. A coleira branca da nuca liga-se ao tom cinza claro das partes inferiores, em contraste com o dorso amarronzado. A cauda é longa e fina, com uma série de listras finas mais escuras. Pousado, quase não se vê os pequenos pés. Íris amarelada.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.