O João-bobo (Nystalus chacuru), é uma ave Galbuliformes da família Bucconidae. O hábito de ficarem parados, imóveis, mesmo com a aproximação de uma pessoa, deu-lhe os nomes comuns mais utilizados no centro-oeste. Essa sua estratégia dificulta a detecção, mas facilita o abate, vindo daí o nome de apara-bala ou joão-bobo. Também é conhecido pelos nomes comuns de capitão-de-bigode, chacuru, chicolerê, colhereiro, dormião, dorminhoco, fevereiro, jacuru, joão-tolo, jucuru, macuru, paulo-pires, pedreiro, rapazinho-dos-velhos, sucuru e tamatiá.
Apresenta 2 subespécies: Nystalus chacuru chacuru e Nystalus chacuru uncirostris.
Mede cerca de 18 centímetros. A cabeça é grande em relação ao corpo, com os tons negros e cinza amarronzados fazem forte contraste as áreas brancas ao redor do olho e bico, de cor avermelhada. A coleira branca da nuca liga-se ao tom cinza claro das partes inferiores, em contraste com o dorso amarronzado. A cauda é longa e fina, com uma série de listras finas mais escuras. Pousado, quase não se vê os pequenos pés. Íris amarelada.
O Maracanã-verdadeira (Primolius maracana), é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. Também é conhecida pelos nomes de arara-pequena, ararinha, maracanã, mulata-maracanã e papagaio-de-cara-branca. Essa espécie é classificada como vulnerável a extinção (CITES I), ou seja, se medidas não forem tomadas essa espécie pode entrar em processo de extinção. Também é conhecida pelos nomes de arara-pequena, ararinha, maracanã, mulata-maracanã e papagaio-de-cara-branca. Essa espécie é classificada como vulnerável a extinção (CITES I), ou seja, se medidas não forem tomadas essa espécie pode entrar em processo de extinção.
A espécie mede cerca de 41 cm de comprimento, fronte, parte do dorso e barriga vermelhas, face superior da cauda ferrugínea, face nua amarelo-clara, anel perioftálmico branco e bico negro.
Registro feito em Laurentino-SC
O Tico-tico-rei (Coryphospingus cucullatus) é uma ave Passeriformes da Família Thraupidae. Conhecido também como galo-do-mato, foguinho, tico-tico-rei-vermelho, vinte-um-pintado, cravina, sangue de boi (Rio Grande do Sul), sangrinho(interior de São Paulo) e tico-tico-pimenta.
Medindo cerca de 13,5cm, tem tamanho semelhante ao do pardal, mas com coloração marrom escura na parte superior e vermelha nas partes inferiores e na cabeça, especialmente no macho, que apresenta uma coloração intensa e um topete vermelho com uma faixa negra. Ambos os sexos apresentam uma linha branca circundando os olhos. A coloração das fêmeas não tem tanto brilho e são mais pardacentas. primeiro registro 17/10/2010.
Registro feito no Parque Iguaçu.
|
||
O gênero Thamnophilus ainda é motivo de muitas controvérsias entre os ornitólogos que ainda não chegaram a conclusões bem fundamentadas sobre o status taxonômico de boa parte de suas espécies, inclusive a choca-da-mata. Seu nome em inglês, variable antshrike, diz muito sobre sua aparência, que é de fato muito variável. Existem pelo menos 12 subespécies e talvez algumas delas ainda sejam separadas em espécies distintas. Como se não bastasse ainda há uma outra espécie, na verdade um grupo de subespécies que têm sido elevadas a espécies, que é o das chocas-pintalgadas (Thamnophilus punctatus), muito parecidas com as chocas-barradas, mas tendendo a apresentar uma coroa mais negra e as manchas das asas e da cauda mais definidas.
Tem 15 centímetros e pesa 20 gramas. Há dimorfismo sexual, a coloração do macho é meio acinzentada, o alto da cabeça é negro e o ventre é mais claro. Já a fêmea distingue-se pela plumagem parda. Ambos os sexos possuem pintas claras nas asas. Uma característica que distingue esta espécie de outras chocas é a falta de pintas ou barras escuras ou de manchas pardas no macho.
Provavelmente a choca mais comum das bordas de mata do Brasil não-amazônico, a choca-da-mata é na verdade um complexo de subespécies que compreende algumas populações provavelmente merecedoras do status de espécie, seja pela coloração, pelo isolamento geográfico ou pela vocalização, como é o caso da subespécie do nordeste (Thamnophilus caerulescens cearensis), com vocalização claramente distinta das populações ao sul.
Costuma emitir um apelo audível, parecendo um “gá-a”, “gá-a”, com acentuação mais forte na primeira sílaba.
Registro feito em Laurentino-SC
|
|
O Surucuá-variado (Trogon surrucura) é uma ave Trogoniforme da família Trogonidae. Também conhecido como surucuá-de-peito-azul, perua-choca e peito-de-moça.
Mede aproximadamente 26 centímetros de comprimento. Possui duas subespécies com colorido do ventre e das pálpebras distintos:
Trogon surrucura aurantius (encontrada da Bahia ao Rio de Janeiro e leste de Minas Gerais) possui barriga alaranjada, pálpebras amarelo-alaranjadas e cauda sem barras;
Trogon surrucura surrucura (registrada do sul de Mato Grosso e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nordeste da Argentina e Paraguai) possui barriga vermelha com pálpebras laranjas e cauda sem barras.
Ambas as subespécies apresentam dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça e peito azulados, costas verdes e asas salpicadas de branco. As fêmeas e os imaturos são cinzentos.
Primeiro registro em 10/08/2010
Registro feito em Laurentino-SC, avistado em Almirante Tamandaré no clube Primavera e também em Curitiba no Parque Iguaçu.
|
||
A Rolinha-picui (Columbina picui) é uma ave Columbiforme da família Columbidae.
No nordeste, a plumagem é toda branca, vindo daí um dos nomes comuns. No Pantanal, domina um tom pardo-amarronzado. Na asa, a listra escura (iridescente, sob ótimas condições de luz) é característica. Ao voar, destaca-se a grande área branca da asa e outra área branca na cauda. Ao levantar vôo, tais áreas brancas podem confundi-la com a Fogo-apagou. Íris arroxeada, com uma fina listra escura até o bico.
Registro feito em Laurentino-SC
O Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é uma ave da ordem dos Piciformes, pertencendo a família Ramphastidae.
Tem cerca de 48 centímetros, boa parte correspondem ao bico. Pesa em torno de 320 g a 400 g. Apresenta papo amarelo e bico verde. O serrilhado do bico é bem desenvolvido e realçados pela cor vermelha sangüínea. É o único Ramphastos a apresentar um ângulo acentuado na base da mandíbula inferior. São perseguidos por caçadores pela sua carne. Sua voz caracteriza-se por uma sequência de “äk”, “rrät”, “rräit”.
A Curicaca (Theristicus caudatus) é uma ave da Famíla Threskiornithidae e ordem Pelecaniformes. Seu nome popular é onomatopéico, semelhante ao som do seu canto, composto de gritos fortes. Conhecida também como despertador (Pantanal), carucaca, curicaca-comum, curicaca-branca e curicaca-de-pescoço-branco.
presenta o dorso cinzento-claro, com brilho esverdeado, rêmiges e retrizes pretas; parte das coberteiras superiores das asas é esbranquiçada, formando uma mancha clara no lado superior da asa, visível durante o vôo. O macho costuma ser um pouco maior que a fêmea, atingindo 69 cm de comprimento e cerca de 43 cm de envergadura.
Alimenta-se durante o dia e também ao pôr-do-sol. Tem alimentação variada, composta de insetos e larvas, centopéias, pequenos lagartos, ratos, caramujos, insetos, aranhas e outros invertebrados, anfíbios e pequenas cobras. Seu bico, longo e curvo, é adaptado para extrair larvas de besouros e outros insetos da terra fofa. É um dos poucos predadores que não se incomodam com as toxinas liberadas pelo sapo (Bufo granulosus), por isso este anfíbio pode fazer parte de sua dieta.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.