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Sábado, 21 Dezembro 2013 08:57

Inventário Participativo de Aves

ipaveA Revista BIOPARANÁ (Publicação do Conselho Regional de Biologia da 7ª Região - nº18) traz com destaque o inventário Participativo de Aves que mobilizou profissionais e amadores, registrando em uma semana 530 espécies, nada menos que 72% das aves conhecidas no estado. Veja abaixo o PDF da reportagem.

icon Revista BIOPARANÁ (2.12 MB 2013-12-21 08:44:17)

Domingo, 24 Novembro 2013 09:29

Guará - Eudocimus ruber

guaraO guará (Eudocimus ruber) é uma ave Ciconiiforme da família Threskiornithidae, também conhecida como íbis-escarlate, guará-vermelho, guará-rubro e guará-piranga. É considerada por muitos uma das mais belas aves brasileiras, por causa da cor de sua plumagem.

Várias localidades na costa brasileira têm nomes de origem indígena associados a presença do guará no passado, como Guaratuba (Paraná), Guaraqueçaba (Paraná), Guaratiba (Rio de Janeiro) e Guarapari (Espírito Santo). No clássico livro de Hans Staden (alemão que foi prisioneiro do índios Tupinambás por volta de 1550 na região que hoje corresponde a Ubatuba (São Paulo) e adjacências, um dos primeiros relatos escritos da natureza brasileira) existe a descrição das diferentes plumagens dessa ave durante seu ciclo de vida e da importância da espécie na ornamentação dos indígenas que habitavam a mata atlântica.
Seu nome significa: do (grego) eu = divindade, deus; e dokimos = excelente, estimado; e do (latim) ruber = vermelho. ⇒ Estimada divindade vermelha.

Características

O guará mede cerca de 50 a 60 cm. Possui bico fino, longo e levemente curvado para baixo. A plumagem é de um colorido vermelho muito forte, por causa de sua alimentação à base do caranguejo chama-maré (Uca maracoani) que possui um pigmento (carotenos) que tinge as plumas. No cativeiro, com a mudança da alimentação, as plumas perdem a cor e ficam com um tom cor-de-rosa apagado..

Registro feito em Jonville-SC

Guará - Eudocimus ruber clique
Quinta, 10 Outubro 2013 09:49

Pássaro Bicaudal antigo descoberto

Ilustração cortesia Aijuan ShiO pássaro madrugador recebe duas caudas? Os paleontólogos sugerem que um pássaro de 120 milhões de anos de idade, usava uma longa cauda e um segundo inesperado fronde cauda. Os pontos da descoberta para um caminho evolutivo complicado para as caudas que vemos hoje nas aves.


Um antigo dinossauro-ave poderia ter duas caudas , uma talvez para o vôo e outro para exibir para possíveis paceiros.

Um dos mais antigos pássaros conhecidos, Jeholornis , viveram no que é hoje a China , juntamente com um tesouro de outros dinossauros com penas descobertos na região ao longo da última década. Pensava-se que ele tivesse apenas uma cauda de penas longas em seu back-end. Agora, no entanto , os paleontólogos estão reivindicando descoberta de um segundo fronde cauda adornando o pássaro. (Veja imagem no final deste artigo " que os dinossauros emplumados agitavam suas penas da cauda ? " )

De 11 Jeholornis fósseis que retêm evidência de plumagem antiga, 6 têm sinais dessa fronde de 11 penas, que se projetava acima do pássaro em um ângulo reto alegre de uma maneira " visualmente impressionante " , de acordo com o estudo.

Exibição de duas caudas

"É evidente que o aspecto da apresentação da fronde teria sido inegável ", diz o paleontólogo Mark Norell , do Museu Americano de História Natural , em Nova York, que não participou do estudo. " Ele chama a atenção para aves vivas , mesmo pavões, que exibem grandes plumas de penas. "

Em pavões e outras aves , tais características das penas são mais para atrair a atenção de potenciais parceiros do que para qualquer finalidade funcional .

Pássaros machos hoje são os únicos com a plumagem notável , os autores sugerem que talvez só um sexo de Jeholornis ostentava as folhas cauda atraentes .

Vantagem para voar?

Não se pensa que no Jeholornis esta característica seja diretamente relacionada às aves modernas, que parecem ter evoluído a partir de uma linha diferente das primeiras aves . Os autores do estudo sugerem que a fronde cauda pode ter desempenhado um papel estabilizador na fuga destes primeiros pássaros e que se o arranjo de penas tinha provado vantajoso o suficiente, aves modernas podem ter evoluído para tais características de duas caudas . Eles vêem as plumagens como achatamento de oferecer uma aparência aerodinâmica quando o pássaro estava no vôo.

Outros pesquisadores não estão convencidos de que a recém-descoberta cauda fronde desempenhou um grande papel no vôo.

Talvez o mais provável , ela sugere a fronde simplesmente evoluiu como uma ferramenta de "display sexual " alardeados por essas primeiras aves.

Ilustração SYDNEY MOHR.

Veja artigo em inglês no site da Natinal Geografic

Quinta, 19 Setembro 2013 09:12

IPAVE-2013

ipaveO QUE É O IPAVE?


IPAVE é a abreviatura para “INVENTÁRIO PARTICIPATIVO DAS AVES DO PARANÁ”, um evento organizado pela Hori Consultoria Ambiental (www.hori.bio.br) como parte das comemorações do Dia da Ornitologia Paranaense, celebrado em 27 de setembro. Essa será a sua segunda edição, esperando-se um sucesso ainda maior do que o ocorrido no ano passado, quando comemorou-se o Centenário da Ornitologia no Paraná (1912-2012). É um momento único em que centenas de pessoas se unem com um objetivo comum: observar aves e, se possível, captar documentos de sua presença, por meio de fotografias e gravações de cantos. 

COMO SERÁ O EVENTO?

O inventário contará com a contribuição voluntária e espontânea dos observadores que enviarão suas listas de espécies observadas a uma central de recebimento. Ao longo do trabalho, esses documentos serão tabulados, triados e analisados pela equipe de organização, com a contribuição de consultores técnicos. Essas listas aludirão a aves observadas apenas dentro dos limites do estado do Paraná e somente durante a semana de 21 a 29 de setembro de 2013. O evento, além de promover um intercâmbio entre pessoas que se dedicam à pesquisa, observação e fotografia de aves silvestres, reunirá um grande montante de registros de aves, pela simples organização de listas de espécies observadas e/ou escutadas. Os resultados desse esforço colaborativo resultará na publicação de um livro, nos mesmos moldes do que foi editado para o ano anterior.

QUEM PODE PARTICIPAR?

Todas as pessoas podem participar, desde que demonstrem interesse pela Ornitologia e observação de aves e se julguem aptas a identificar aves silvestres. Será especialmente bem-vinda a participação de professores de quaisquer níveis de ensino que tenham, sob sua orientação, alunos que já se dedicam à Ornitologia ou à prática de observação de aves; e mesmo aqueles que estão dispostos a incluir um tema rico e importante em sua pauta de ensino. Também encoraja-se a formação de grupos organizados, constituídos apenas para esta semana ou permanentemente. Buscamos a colaboração de todos por meio das listas, mas o trabalho tem um forte componente multiplicador que visa o desenvolvimento da prática de observação e da pesquisa de Ornitologia.

QUANDO SERÁ REALIZADO?

Tal como no ano passado, o IPAVE será realizado entre os dias 21 e 29 de setembro de 2013, quando as pessoas isoladamente ou formando grupos farão seu trabalho. O mais importante é a característica de um esforço simultâneo em todo o território estadual que permita comparações entre as iniciativas futuras. 

O QUE SE PRETENDE COM ESSA INICIATIVA?

A ideia fundamental é promover a interação entre estudiosos, leigos, observadores de aves, fotógrafos de natureza e o público em geral, por meio de uma matéria-prima gratuita, fascinante e disponível a todos: as aves do Paraná. Ao mesmo tempo, será possível formar um banco de dados interessantíssimo, reunindo registros de aves colhidos simultaneamente por um período de uma semana – algo jamais feito no Brasil. O projeto também permitirá a produção de um livro, no formato de e-book, que ficará disponível online gratuitamente para todos os interessados. Paralelamente, os participantes contribuirão também com o carregamento de imagens (fotos), sons e mesmo com suas próprias listas em bancos de dados específicos para esse fim, sendo essa uma atividade encorajada e estimulada oficialmente pela equipe de organização. Os destinos sugeridos para esses materiais são os sites Wikiaves (www.wikiaves.com.br) e Taxeus (www.taxeus.com.br), iniciativas que são apoiadoras oficiais do evento. 

COMO SERÁ A PARTICIPAÇÃO?

Para participar, o interessado precisa se filiar a uma lista de discussão especialmente criada para o evento. Basta acessar a homepagehttp://br.groups.yahoo.com/ group/ipavepr e fazer a sua inscrição. Embora não seja obrigatório, é importante que o usuário crie um perfil Yahoo, para que possa ter acesso a uma série de privilégios, como download e upload de imagens e outros arquivos. Por meio dessa lista, será possível discutir uma série de detalhes sobre o trabalho, assim como propor sugestões e mesmo solicitar orientação (preenchimento de planilhas, identificação de espécies). Nos Arquivos do grupo há uma série de documentos que podem ser úteis para eventuais esclarecimentos sobre a proposta, justificativa e protocolo a ser adotado. A planilha padronizada também está disponível ali. Caso a pessoa não tenha intimidade com o procedimento e rotina de listas de discussão ou, por qualquer motivo, não deseja filiar-se a ela, então poderá enviar suas listas diretamente por email (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.). Nesse caso, será necessário fazer um breve contato anterior, solicitando as planilhas padronizadas e uma série de instruções importantes a serem consideradas. A interação também será possível pelo Facebook, para o qual já existe um grupo criado (https://www.facebook.com/ groups/446264615454667/). Essas duas ferramentas permitirão o intercâmbio entre seus participantes, bem como discussões sobre o evento, convites para formação de grupos organizados, auxílio em identificações de espécies e muitas outras formas de interação.

O QUE FAZ A COORDENAÇÃO GERAL?

O grupo de coordenação será o mesmo que atuou no ano passado. Essas pessoas, que estarão trabalhando voluntariamente para o evento, receberão as informações por meio de mensagens eletrônicas e participarão ativamente em vários aspectos logísticos, distribuindo releases, folders e outros materiais de divulgação. Também intervirão em casos especiais, como moderação aos grupos virtuais e, ainda, elaborarão documentos estratégicos, incluindo sugestões para regiões ou municípios sem representação e de locais onde certas espécies destacadas podem ser encontradas. Caberá também à Coordenação Geral todo o trabalho ligado aos aspectos de edição da obra alusiva ao evento, melhor explicada abaixo.

O QUE É UM NÚCLEO REGIONAL (NR)?

Além da Coordenação Geral, o IPAVE é subdidivido em Núcleos Regionais, formados por dois ou mais integrantes encarregados de arregimentar participantes. Os membros desses NR são responsáveis pelo tratamento local aos participantes, acessando pessoas ou grupos de pessoas que demonstrem interesse pela Ornitologia ou pela prática de observação de aves mas que não disponham ou não usem com regularidade as ferramentas de divulgação da internet. Esses núcleos geralmente são formados por pesquisadores ou representantes de entidades ligadas à Ornitologia ou observação de aves e, por meio deles, também serão elaboradas sugestões para formações de grupos especialmente para o evento. 

O QUE É UM APOIO INSTITUCIONAL?

O IPAVE conta com a colaboração espontânea, voluntária e não remunerada de várias pessoas que compõem a equipe de organização e os núcleos regionais. Esse grupo é composto por profissionais liberais e funcionários de instituições de ensino, pesquisa ou mesmo de empresas privadas. Uma vez que, durante a semana (e também antes dela) uma parte de seu tempo de trabalho será ocupado no processo de organização do IPAVE, essas entidades passam a ser consideradas colaboradoras institucionais. Também serão consideradas como tal algumas entidades que se empenhem de alguma forma na organização e divulgação de todo o evento, ou que demonstrem claramente seu interesse no sucesso desta iniciativa. Essas entidades poderão ter sua logomarca estampada nas primeiras páginas do livro a ser produzido.

livro-2012COMO AJUDAR NA DIVULGAÇÃO?

O IPAVE conta com um serviço de divulgação por meio das redes sociais e da mídia tradicional, impressa, rádio e televisão. Para isso há releases prontos, com explicações detalhadas sobre o protocolo de trabalho e mesmo com as justificativas para a realização do evento. Qualquer pessoa pode colaborar na divulgação, mas sugere-se que os núcleos regionais e a coordenação geral sejam contactados para a remessa de documentos complementares que poderão ser úteis. No caso das redes sociais, o que pedimos é que todos os participantes se empenhem nos “Curtir” e “Compartilhar”, potencializando os resultados do nosso trabalho e, ainda, da adesão de novos integrantes.

É POSSÍVEL REPETIR A IDEIA PARA OUTROS ESTADOS OU CIDADES BRASILEIROS?

Sim. A equipe de organização está aberta a fornecer todas as informações necessárias aos grupos que desejarem repetir a experiência em outros lugares (estados ou municípios) do Brasil. Uma vez que o evento atinja seus objetivos, os organizadores se prontificam a descrever todo o processo de organização e divulgação para todos os interessados, visto que iniciativas semelhantes em outros locais serão não somente interessantes como valiosas para a disseminação da prática de observação de aves no Brasil.

Grupo IPAVEPR do Yahoo Grupos: 
http://br.groups.yahoo.com/ group/ipavepr/ 

Grupo IPAVE do Facebook: 
https://www.facebook.com/ groups/446264615454667/ 

Wikiaves (http://www.wikiaves.com.br/cidades.php?e=PR&p=1&o=4&desc=1)

 

Quarta, 04 Setembro 2013 18:51

Pavó - Pyroderus scutatus

pavoO Pavó (Pyroderus scutatus) é uma ave Passeriformes da família Cotingidae. Conhecido também como pavão-do-mato, pavô, jacu-touro e jacupiranga.

Características

Conhecido também como pavão-do-mato, pavô, jacu-touro e jacupiranga.

O macho mede cerca de 46 cm de comprimento e a fêmea 39 cm. O macho tem o bico de cor azul céu muito claro, quase branco. A fêmea tem o bico mais escuro, cinza roxeado.

É uma espécie rara. Habita o interior e as bordas de florestas altas, especialmente em regiões montanhosas. Vive solitário.

Registro feito no bairro Pilarzinho.

Pavó - Pyroderus scutatus

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Terça, 20 Agosto 2013 22:07

Capororoca - Coscoroba coscoroba

O Capororoca (Coscoroba coscoroba),  Também conhecido como cisne-coscoroba ou coscoroba. É uma ave  Anseriformes da Família Anatidae.

Características

Apresenta dimorfismo sexual quanto ao tamanho, sendo a fêmea menor que o macho. Mede de 90 cm a 115 cm (machos) e de 63 a 68 cm (fêmeas), os machos pesam 4,6 kg e as fêmeas 3,8 kg; a envergadura das asas é de 2 metros. Possui uma plumagem branca com a ponta das asas negras; o bico e os pés são vermelhos. O capororoca é um enigma em termos de evolução. Comparado aos seus parentes mais próximos, não pode ser classificado como ganso, pois é muito grande e de hábitos diferentes. Dessa forma, os biólogos o classificam como cisne. Pode viver até 25 anos. Habita lagos e pântanos e banhados próximos ao mar, com pouca profundidade e sem muita correnteza, com vegetação alta que ofereça segurança. Possui preferência por lagos de água doce, mas também vivem em água salobra. Em território nacional, podem ser vistos nas praias salgadas.

Registro feito no Parque Iguaçu

Capororoca - Coscoroba coscoroba

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Sábado, 17 Agosto 2013 19:59

Expedição ao Interior de São Paulo

Osmar e FabianoNas férias de julho fomos visitar nossos amigos Osmar e Lenice Amaral em Mirassol. Háviamos combinado há tempos uma série de Passarinhadas na região, que possui uma diversidade de aves. Dezenas delas que são encontradas somente naquela região. Saímos no dia 05 de julho e no final da tarde chegamos à Mirassol.

No dia seguinte (06/07) armamos nossa primeira saída para uma região banhada pelo Rio Turvo na cidade de Olímpia. Essa bela região nos proporcionou conhecer a flora e fauna local. Em uma pequena área foi possível encontrar muitas espécies e foi aí que fizemos os registros da Ariramba-de-cauda-ruiva, da Seriema, o Pica-pau-de-cabeça-vermelha e a tão procurada Fogo-apagou. Lá permanecemos praticamente até a metade da tarde, quando fomos a São José do Rio Preto, visitar o belíssimo parque da cidade. Dentre muitas Garças e aves aquáticas que já conhecíamos de Curitiba, registramos o Socó-boi e o tão cobiçado Cardeal-do-nordeste.

A programação para o dia seguinte (07/07) iniciou em Mirassol, onde fizemos o registro do Balança-rabo-de-máscara, do Chorão, do Garrinchão-de-barriga-vermelha e muitas observações da Noivinha que mostrava-se muito arisca. A tarde, visitamos a cidade de Neves Paulista, pois na praça central da cidade um Urutau passava o dia pousado em seu poleiro, dando chance para que chegássemos bem perto e registrar à vontade. Na cidade ainda, registramos a Tesoura-do-brejo, a Sanã-carijó, o Pica-pau-anão-escamado e o Choró-boi. Esperamos ansiosos no final da tarde a aparição dos Tucanos-toco, que não apareceram, mas um bando de Gralhas-do-campo passaram rapidamente.

Para o dia 08, programamos a ida a um outro ponto nas margens do Rio Turvo na cidade de Onda Verde. Naquele ponto, muitos pescadores possuem acampamentos. Num deles conseguimos registrar um Encontro, que se alimentava num comedouro mantido pelos pescadores. No mesmo local fizemos também o Chora-chuva-preto, o Udu-de-coroa-azul... lindíssimo exemplar!! Para a manhã ficar perfeita faltava ainda a Ariramba-preta e o Urubuzinho. Mas elas pareciam não querer dar o ar da graça... de tanto procurar, encontramos! A Ariramba em uma copa de árvore, muito ao longe na outra margem do rio e o Urubuzinho em outra árvore no alto.

placaPenso que um dos dias mais aguardados foi aquele programado para a ida a Santa Fé do Sul (09/07). A Lenice contactou dois colegas daquela cidade. O José Amaral e o Fabiano Fazzio. Duas grande figuras de grande gentileza e imbuídos de uma paixão pela natureza. Na chegada da cidade, fomos saudados pelas Araras-canindé. Encontramos nossos amigos e eles acharam melhor irmos à cidade de Aparecida do Taboado em Mato Grosso do Sul. Na primeira parada encontramos os Papagaios-galego que se alimentavam nos cupinzeiros . Em uma pequena mata mais adiante, Lenice achou que poderíamos encontrar o Soldadinho. Soltamos um play-back e apareceu um indivíduo jovem. A próxima parada foi em uma fazenda de um amigo do José e do Fabiano. Neste local existem muitos galpões de ferrovia abandonados. Registramos o Periquito-rei e avistamos pela primeira vez um Soldadinho adulto, que diga-se de passagem é uma linda ave. O José muito gentilmente nos convidou para almoçar em sua chácara e no retorno a Santa Fé, ele comentou que havia registrado um bando e Emas à beira da estrada e que com sorte, poderíamos vê-las novamente. E a sorte nos sorriu: Lá estavam elas. Infelizmente a promessa que fiz, não pude cumprir (risos). No caminho da chácara, ainda avistamos, fizemos um “tour” pelos gaviões da cidade, tal qual relatou o Amaral. Pareciam que estavam empalhados de tão imóveis. Registramos o Gavião-caramujeiro e o Gavião-de-cauda-curta. Depois de um esplêndido almoço e em ótima companhia, pudemos registrar um Arapaçu-do-cerrado, que já tínhamos avistado em todos os outros locais, mas desta vez com uma boa resolução. No final da tarde, na praça da cidade fizemos um bom registro do Periquitão-maracanã.

No dia 10, começamos os preparativos para o retorno a Curitiba. Fomos ate Neves Paulista e eis que dois Tucanos-toco passaram voando pela casa da mãe da Lenice. Corre daqui e dali pela vizinhança e melhoramos o registro da espécie.

No total foram 34 novas espécies, nunca fizemos tantas em um final de semana!

Na manhã do dia 11, saímos cedo para voltarmos a Curitiba. Os caminhos do interior de São Paulo são de encher os olhos. Belas cidades e uma paisagem impar. Já no interior do Paraná, imensas plantações coloridas de amarelo se destacavam. Plantações de canola em plena floração! Realmente impressionante.

José Amaraltrevo

 

Soldadinho - Antilophia galeatacardeal-do-nordesteMaria-cavaleira-de-rabo-enferrujado - Myiarchus tyrannulusGarrinchão-de-barriga-vermelhaChoró-boi Taraba majorChorão - Sporophila leucopterabalanca-rabo-demascaraEncontro - Icterus pyrrhopterusnoivinha-brancaArapaçu-de-cerrado - Lepidocolaptes angustirostrisPetrim - Synallaxis frontalis Gralha-do-campo - Cyanocorax cristatellusUrubuzinho - Chelidoptera tenebrosaChora-chuva-preto - Monasa nigrifronsUdu-de-coroa-azul - Momotus momotaariramba-de-cauda-ruiva MachoAriramba-preta - Brachygalba lugubrisfogo-apagouArara-canindé - Ara araraunaPapagaio-galego - Alipiopsitta xanthopsPeriquito-rei - Aratinga aureaPeriquitão-maracanã - Aratinga leucophthalmaTucanuçu - Ramphastos tocoGavião-caramujeiro - Rostrhamus sociabilisgaviao-cabocloPica-pau-anão-escamado - Picumnus albosquamatusPica-pau-de-topete-vermelho - Campephilus melanoleucospica-pau-de-banda-branca - Dryocopus lineatusSanã-carijó - Porzana albicollissoco-boiGarça-real - Pilherodius pileatusSeriema - Cariama cristataEma - Rhea americanaBacurau - Hydropsalis albicollisMãe-da-lua - Nyctibius griseus

 

 

Sexta, 16 Agosto 2013 13:53

Soldadinho - Antilophia galeata

soldadinhoO Soldadinho (Antilophia galeata) , é uma ave Passeriformes da família Pipridae. Também conhecido como tangará-rei, tangará de chifre, Tangará-de-crista-vermelha, Tangará-chifrudo, Dançarino-de-crista-vermelha e Manaquim, pertence a um dos grupos mais coloridos de aves das matas brasileiras, os piprídeos. Várias espécies são da Amazônia e da Mata Atlântica. Etimologia: Antilophia - do grego antios = diferente + lophios = crista; galeata - do latim galeatus = protegido com capacete (galea = elmo, capacete).

Características 

Mede cerca de 14,5cm. Como na maioria das espécies da família, o macho se destaca da fêmea. Possui uma vasta crista vermelho vivo que vai do alto da cabeça até o meio das costas, com penas negras no restante do corpo. Sobre o bico, um tufo de penas mais compridas e dirigidas para a frente tem um formato marcante, originando o nome mais comum desta ave. A fêmea e o macho recém saído do ninho tem a plumagem de cor verde uniforme. O jovem macho leva três anos para adquirir a plumagem característica. Nesse período, podem ser observados machos com partes da plumagem colorida e o restante esverdeada. 

O soldadinho ocorre nas matas ciliares do Brasil central e nas matas da baixada pantaneira. Ocorre também em buritizais ou em matas brejosas entre 500 e 1000m de altitude, por vezes, acompanhando bandos mistos. 

Vivem solitários, no máximo em casais no mesmo território, pouco associados. Canta o ano todo, ocasionalmente durante o período de muda, entre janeiro e maio. É um canto alegre, assobiado e chamativo, composto por cinco partes separadas. A primeira é uma nota separada das demais, curta e mais lenta. As outras vêm em sequência rápida. Na época reprodutiva, responde a imitações ou gravações de seu canto.

Registro feito em Aparecida do Taboado-MS

Soldadinho - Antilophia galeata

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Quinta, 15 Agosto 2013 20:16

Papagaio-galego - Alipiopsitta xanthops

papagaio-galegoO Papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops), é uma ave da ordem Psittaciformes, da família Psittacidae. Também conhecido como Papagaio-de-barriga-amarela, Papagaio-curraleiro, Papagaio-curau e Papagaio-goiaba.

Características

Mede cerca de 26,5 cm de comprimento. Alimenta-se dos frutos e flores do cerrado e da caatinga e de coquinhos silvestres. Voa em bandos de até 10 aves e é muito comum em sua área de distribuição.

Registro feito em Aparecida do Taboado-MS e Sacramento-MG

Papagaio-galego - Alipiopsitta xanthops clique
papagaio-galego
Quarta, 14 Agosto 2013 20:25

Periquito-rei - Aratinga aurea

periquito-reiO Periquito-rei (Aratinga aurea), também conhecido por aratinga-de-bando, é uma ave da ordem Psittaciformes, das mais conhecidas e abundantes representantes da família Psittacidae em nosso País. Conhecido também como periquito-estrela, jandaia-estrela, aratinga-estrela, coquinho-de-ouro, jandaia, ararinha e maracanã-de-testa-amarela (Amapá). Não é considerada ameaçada. Embora seja comum. Devodo sua plumagem colorida é frequente vítima de tráfico.

Características

Mede cerca de 27 centímetros e pesa 84 gramas. Cabeça verde com uma faixa dianteira cor de pêssego, face azulada, ventre verde-amarelado. Com a região ao redor dos olhos laranja nos adultos e cinzenta nos juvenis. Presente em grande variedade de hábitats, especialmente no cerrado, mata secundária, campos de cultura, buritizais e até em manguezais, até 600 metros. Em alguns lugares é considerada praga nas plantações. Vive em casal, que permanecem unidos por toda a vida. Desloca-se velozmente, às vezes intercalam-se entre séries de rápidas batidas um vôo de asas fechadas. É comum vê-los em bandos.

Registro feito em Aparecida do Taboado-MS

Periquito-rei - Aratinga aurea

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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.