O Papa-piri (Tachuris rubrigastra) é uma ave Passeriformes da família Tachurididae.
Seu nome significa: do (guarani) tachuri, tarichú = nome indígena guarani para várias aves de pequeno porte; e do (latim) rubi, rubeus = vermelho; e gaster, gastris = barriga. ⇒Pequeno pássaro com barriga vermelha.
Espécie de pequeno porte (apenas 11 centímetros) é inconfundível por sua plumagem colorida, sendo possível identificar oito cores: na região das costas, verde brilhante, mesclando tons diversos e modificando-se de acordo com a inclinação e intensidade da luz; a cabeça é negra, com a região da nuca vermelha, faces azuis e longa linha amarela próxima aos olhos; a garganta é amarelo-clara, quase esbranquiçada, tornando-se um amarelo mais intenso ao longo do peito e abdômen; as asas são negras, com algumas manchas brancas; as pernas são pretas e a íris, cor de creme.
Registro feito em Morretes na 8ª Jornada Ornithos de Observação de Aves. Bicho difícil de registro.
Os turistas que vem à Curitiba procuram conhecer as belezas da cidade, os pontos turísticos e a paisagem que a cidade oferece. Entretanto, poucos se dispõe a conhecer as cidades entorno da charmosa capital paranaense. Quando digo poucos, refiro-me também aos que aqui residem. Muitos desconhecem a beleza natural, arquitetônica, culinária e cultural que estas cidades tem para mostrar. Hoje, por exemplo, decidimos fazer essa desconstrução sócio-cultural e explorar uma das cidades que está próxima daqui e tão pouco conhecida do grande público: Colombo. Na verdade tudo inciou com o desejo de conhecer um ponto turístico. A Gruta do Bacaetava, que foi descoberta na cidade de Colombo há 106 anos, mas que somente em maio de 2000 foi incorpoada ao Circuito Italiano (pontos turísticos da cidade). Para chegar até lá é bastante fácil, pois seguindo pelo bairro Santa Cândida, encontramos a Rodovia da Uva (PR 417) que nos deixa dentro da cidade. No caminho, pudemos observar muitos sítios, chácaras, vinícolas e restaurantes da região. Tudo muito bem cuidado, com esmero típico de um povo cuja descendência está fincada na colonização italiana. Depois de alguns pedidos de informação, chegamos ao local pretendido: O Parque do Bacaetava, onde se localiza a gruta. No local funciona um ponto de recepção ao turista, onde preenchemos um cartão de identificação e fomos convidados a assistir um rápido vídeo, mostrando um pouco da história da cidade e de como foi fundado o parque e sua atração mor. Em seguida, o guia Luis, muito dedicado e simpático nos guiou ao local e nos deu explicações sobre tudo que encontra-se na gruta. As formações rochosas, os espeleotemas, alguns bem curiosos com nomes como "abóbora" e "caveira" e o rio que passa limpo e sereno por toda a extensão da formação. Apesar da escuridão, tudo lá é muito bonito e bem preservado, mostrando o respeito e dedicação à natureza. Ainda há que se registrar que na caverna habitam animais como aranhas e morcegos, que absolutamente causam mal aos visitantes. No parque que há muita mata nativa , sendo uma importante área de conservação ambiental, há um espaço para lazer, com churrasqueiras, e uma capela que abriga a imagem de Nossa Senhora de Lourdes que antigamente ficava no interior da gruta. Na saída o guia nos deu um mapa turístico e aí resolvemos explorar outros pontos da cidade. Como estávamos no caminho, porque não visitar a Igreja de São Pedro -Nossa Senhora do Caravaggio (Santa padroeira dos imigrantes italianos)? Por uma estrada rural, chegamos ao local. Uma bela Igreja de estilo arquitetônico antigo e como tudo na cidade, bem preservada. Curiosamente em frente a ela, encontramos a casa em que viveu uma personagem que poderá se tornar a primeira Santa Curitibana: a Venerável Irmã Antonieta Farani. Pena que o local apenas abre de segunda a sexta-feira. Não sei se foi coincidência, mas no momento que chegamos, outras pessoas da comunidade Capivari também chegaram junto conosco para uma reunião que iria acontecer no salão anexo. A senhora que cuida do local também la estava e nos apresentou a casa e contou a história desta Santa Irmã. Ao final, retornamos a Curitiba, mas não sem antes fotografar mais duas igrejas: a da comunidade de Ribeirão das Onças e a Matriz. Tudo que poderíamos ver não foi possível em uma manhã. Colombo oferece muito mais e precisaríamos de pelo menos um ou dois dias para percorrer tudo. Certamente vamos voltar pois a cidade é realmente linda e possui um ar interiorano onde a vida passa calma e serena, transmitindo isso ao visitante que a ela acorre!
E vocês vão nos perguntar: Onde estão os pássaros? Destes, só ouvimos o canto!
O beato jesuíta espanhol José de Anchieta será canonizado no próximo dia 2 de abril por meio de um decreto assinado pelo Papa Francisco. A opção por um decreto, em vez de solenidade na Praça de São Pedro, no Vaticano, foi do Santo Padre e teria sido escolhida porque a canonização não está baseada em um recente milagre do beato.
O site Passarinhando lembra aqui, algumas passagens sobre a relação deste novo santo da Igreja Católica com as aves. A primeira delas é a lenda de que o Padre Anchieta partira de canoa viajando em seu incansável trabalho de catequese com alguns homens. Sob o sol forte os homens que o acompanhavam, suavam e reclamavam do calor. Foi então que o Padre, numa voz alta e clara, chamou as aves que voavam longe e esparsas. Num momento, elas acudiram em bando e, num vôo leve e reto, rumaram para a canoa. Então o vôo verde das maitacas se juntou à brancura das gaivotas e às asas escarlates dos guarás, como num toldo multicor, e, num vôo baixo e disciplinado, cobriram de asas e de sombra a canoa protegendo do sol escaldante.
Conta-se quando Anchieta escrevia nas areias da praia, os índios viram por vezes nesta praia uma avezinha fazendo festa e pousando nos ombros, na cabeça e nas mãos do padre para mostrar a José o cuidado que o céu tinha deles, ou para mostrar aos índios o com que haviam de respeitá-lo. Como se pode constatar, impossível, com os dados fornecidos, saber de que espécie é a ave citada.
Outra passagem envolvendo o padre Anchieta, conta que quando ele morreu, chegaram então duas andorinhas, colocando-se nos ombros do corpo, para vigiá-lo. Quando o levaram para o cemitério, apareceram mais duas andorinhas, que voaram em frente do cortejo. Ao enterrarem o corpo, formaram as andorinhas uma cruz acima da sepultura.
O Padre Anchieta nasceu em 19/3/1534 em São Cristóvão de La Laguna, capital da ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias - território da Espanha no Atlântico Norte e faleceu em 9/6/1597 na aldeia de Biritiba/ES, que hoje leva seu nome.
Guará - Eudocimus ruber e 3 emissões de selos do Brasil com o tema José de Anchieta |
Vem ver, vem conhecer, minha cidade sorriso, terra dos Pinheirais...
Vem ver, nossas riquezas, as mil e uma belezas, um paraíso no sul...
Onde Nasceu a Gralha Azul...
Com estas três primeiras frases da Canção da Gralha Azul de autoria do Professor e folclorista Inami Custódio Pinto, os artistas dos Grupos ART.CON e ÓIA NÓIS e artistas convidados, cujos grupos dirigidos por Carla Schwab, Eloir Jr. e Kézia Talisin, apresentam sua sensibilidade para comemorar com arte os 321 anos da capital Paranaense.
Uma mostra coletiva, expressiva e unida nesta temática, quase” bairrista”, em amor a capital da Terra de Guairacá, um olhar pictórico, um olhar dinâmico e de intervenções contemporâneas que homenageiam Curitiba.
Nesta união de “Pinha”, os artistas apresentam suas obras dentro de suas linguagens artísticas, não há interferência em seus estilos, somente a representação sazonal de nossa ave símbolo é o que mantém o vínculo das obras produzidas exclusivamente para o evento.
As pinturas e instalações artísticas representam nossas mil e uma belezas, a arte que é produzida no Paraná e em especial em Curitiba, uma coletânea colorida e descontraída, passeando no bidimensional pelas nossas calçadas em petit-pavet pinhão, lendas, histórias, folclore, música e a fauna tão bem representada pela nossa atriz principal, a Gralha Azul, que desfila soberba entre as nuances, sobre as bênçãos de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Viver em Curitiba é comemorar sempre os 321 anos e tantos outros, pois é nosso “Jardim luz cheio de rosa, capital do Paraná” (trecho do hino de Curitiba).
A gralha azul é o principal disseminador da araucária, uma vez que, durante o outono, as gralhas estocam os pinhões para se alimentar o que contribui para sua preservação. A ave símbolo é protegida pela Lei Estadual n. 7957 de 1984.
“A gralha azul faz parte da nossa história, lendas, música, a forte influência da nossa colonização européia, nossas araucárias, enfim, tudo interagiu para que cada artista fizessem a sua obra de forma livre, utilizando a gralha azul como tema central”, destacou o curador Eloir Jr. A exposição permanecerá aberta para visitação até 27 de maio de 2014.
A mostra reúne obras de 20 artistas. São eles: Ana Lectícia Mansur, Ana Müller, Aninha Sacchelli, Carla Schwab, Cecifrance Aquino, Eloir Jr., João Câncio Neto, Kézia Talisin, Luiz Felix, Márcio Prodócimo, Michelle Mosele, Mônica Pailo, Noeli Tarachuka, Raquel Frota e Ruth Mara. Há também a participação de artistas convidados: Ana Knapik, Celso Parubocz, Katia Velo, Oswaldo Fontoura Dias e Tânia Leal.
Serviço
Exposição “Blue Jay Parade”
Local: Shopping Jardim das Américas
End.: Av. Nossa Senhora de Lourdes, 63
Bairro Jardim das Américas – Curitiba, PR
Abertura: 25 de março, às 19h30
Período de exposição: De 26 de março até 27 de maio de 2014
Horário de visitação: Horário comercial do Shopping
Entrada: Livre
Ingresso: Gratuito
Informações: (41) 3366.5885
O Parque Florestal Rio da Onça situa-se na região central do município de Matinhos e apresenta vegetação do ecossistema Floresta Ombrófila Densa, áreas com reflorestamento existentes anteriores à criação do parque e áreas que abrigavam o depósito de lixo do município. A vegetação nessas áreas está em estágio médio ou avançado de regeneração e o Rio da Onça empresta à paisagem um forte poder de atração, além de constituir-se em corredor biológico. O parque agora possui 1660 hectares, sendo dotado de portal, trilhas interpretativas, pontes suspensas, centro de visitantes e mirante. Preserva caxetas, brejos graminosos e restingas cobertas por guanandis, maçarandubas, palmitos e tiriricas, habitados por preás, gatos do mato e gambás. Lembrando que existe trilhas que se interligam de forma muito bem preservada e acessível a todos que desejam percorrê-la à pé, uma vez que o terreno é todo plano. Durante nossa estadia, foi possível observar muitas espécies de aves, sendo um local excelente para isso, pois o ambiente é tranquilo. O acesso ao parque é fácil, por localizar-se a 600 m da praia, sendo feito pelo acesso pela PR 412, Balneário Riviera II.
Horário de atendimento: terça-feira a domingo das 8h às 11h30 das 13h às 17h.
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O caboclinho-branco (Sporophila pileata) é uma ave da ordem passeriformes da família Thraupidae.
Seu nome significa: do (grego) sporos = semente; e philos = que gosta, amigo; e do (latim) pileata, pilleolus = com píleo, com chapéu, pequeno chapéu. ⇒ (Ave) com píleo que gosta de sementes ou (ave) com chapéu que gosta de sementes.
Mede cerca de 10cm de comprimento.
Registro feito em Tibagi-PR
O Frango-d'água-carijó (Gallinula melanops) é uma ave Gruiformes da família Rallidae.
Seu nome significa: do (latim) gallinula = diminutivo de gallina = pequena galinha; e do (grego) melas = preto; e öps = face, cara; melanops = cara preta. ⇒ Pequena galinha com a face preta.
Mede Mede 26cm de comprimento. Apresenta pés lobulados, bico verde e íris vermelha.
Registro feito no Parque Iguaçu.
A Carqueja-de-bico-manchado (Fulica armillata) é uma ave Gruiformes da família Rallidae.
Mede 50 cm de comprimento. Essa é a maior espécie da família, podendo alcançar o peso de até 1kg. Distingue-se de seus congêneres pelo bico e escudo frontal amarelados, manchados de vermelho e por ter as pernas com “ligas vermelhas” semelhantes às do frango-d'água-comum (Gallinula chloropus).
Regitro feito em Joinville-SC
O Maçarico-pintado (Actitis macularius) é um Charadriiformes da família Scolopacidae. Conhecido também como Batuirinha, Maçariquinho, Maçariquinho-pintado e Rapazinho (Rio Grande do Sul).
Mede de 18 a 20 cm. de comprimento. Habita praticamente qualquer local com água, tanto na costa como nas águas interiores, tais como manguezais e margens de rios e lagos. Normalmente são vistos vários indivíduos espalhados em um mesmo local, porém não associados em grupos.
Registro feito em Jonville-SC
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.