O Flamingo-grande-dos-andes (Phoenicoparrus andinus) é uma ave da ordem Phoenicopteriformes, da família Phoenicopteridae.
Esta espécie está listada como vulnerável porque sofreu um declínio rápido da população ao longo dos últimos anos, devido à exploração e ao declínio na qualidade do habitat. Exploração já diminuiu e dados de pesquisas recentes sugerem que a população é agora estável; No entanto, continua a ser muito empobrecido em comparação com números anteriores.
Seu nome científico significa: do (grego) phoinix = vermelho, carmesim; e do (latim)parra = ave desconhecida de mau agouro, geralmente associada a aves aquáticas; e deandinus, andina, andinum = referente ou originário das regiões andinas na América do Sul, da Cordilheira dos Andes. ⇒ (Ave) vermelha da Cordilheira dos Andes.
Mede entre 102-110 cm. No Brasil se encontra em uma pequena parte do oeste e no Rio Grande do Sul na região da Lagoa dos Patos, no leste de Santa Catarina, foz do rio Tijucas, praias de lama em Governador Celso Ramos.
Nome em Inglês - Andean Flamingo
Registro feito em Tijucas-SC.
O Falcão-de-coleira (Falco femoralis) é uma ave Falconiformes da família Falconidae.
Também conhecido como cauré, gavião-de-coleira e gavião-pombo (São Paulo).
Seu nome científico significa: do (latim) falco com origem no (grego) phalkön = falcão; e do (latim) femoralis, femoral, femur = cobertura para a coxa, fêmur. Falcão com cobertura na coxa.
Ambos os sexos são semelhantes, sendo a fêmea é maior do que o macho. O macho mede entre 35 e 38 centímetros e pesa entre 208 e 305 gramas. A fêmea mede entre 43 e 45 centímetros e pesa entre 271 e 460 gramas. Espécie esbelta, de asas e cauda bastante longas. A cabeça, testa, coroa nuca e manto são cinza ardósia com as bordas das penas brancas. Bochechas e garganta são brancas, separados por uma listra malar escura. Possui largas faixas supra-oculares brancas ligando-se na nuca onde sua coloração torna-se amareladas e abaixo, uma faixa cinza-ardósia terminando nas laterais da cabeça. A cauda é escura, finamente barrada com cinco faixas brancas e faixa terminal branca. Na asa aberta nota-se orla posterior nitidamente esbranquiçada, secundárias com larga ponta branca, o que é bem pronunciado em voo. As penas rêmiges são enegrecidas. Nas partes inferiores apresenta peito branco e o ventre escuro apresenta fino barrado com as penas apresentando as margens ou bordas brancas. O crisso e os calções são castanhos. O bico é cinza escuro com cere amarelo. Os olhos são marrom escuro com anel periocular amarelo. Tarsos e pés também são amarelados.
O imaturo apresenta as partes superiores na cor castanho escuro com o peito manchado e sobrancelha mais clara.
O Falcão-peregrino (Falco peregrinus) é uma ave de rapina diurna de médio porte que pode ser encontrada em todos os continentes exceto na Antártida. é uma ave Falconiformes da família Falconidae.
Seu nome científico significa: do (grego) phalkön = falcão; e do (latim) peregrinus = andarilho, peregrino, estranho ao local, que vem do exterior. ⇒ Falcão peregrino.
O falcão-peregrino mede entre 38 e 53 cm de comprimento, com uma envergadura de asas de 89-119 cm e peso de 0,6-1,5 kg, sendo as fêmeas maiores e mais pesadas que os machos e constituindo este o único dimorfismo sexual. A sua plumagem é característica, em tons de cinzento-azulado no dorso e asas; cabeça preta-cinza com “bigode” escuro e queixo branco; bico escuro com base amarela; patas amarelas com garras pretas riscada de negro na zona ventral. Os olhos são negros com anel amarelo e relativamente grandes. As asas são afiladas e longas.
Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui.
O Flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis) é uma ave Phoenicopteriformes da família Phoenicopteridae.
Seu nome significa: do (grego) phoinikopteros = com as penas das asas vermelhas, que possui as asas vermelhas; e do (latim) chilensis = referente ou originário do Chile na América do Sul. ⇒ (Ave) chilena vermelha ou (ave) de asas vermelhas do Chile.
Também conhecida em outras línguas como:
Francês: Flamant du Chili
Alemão: Chileflamingo
Espanhol: Flamenco Chileno
Nome em Inglês - Chilean Flamingo
Mede de 96 a 107 cm e pesa cerca de 2,3 kg. A fêmea é aproximadamente 10% menor que o macho. O terço interno do bico é rosa, o restante preto, enquanto as pernas são rosa, com rosa mais escuro nas juntas. O jovem é cinza amarronzado..
Registro feito em Tavares-RS
O Frango-d'água-carijó (Gallinula melanops) é uma ave Gruiformes da família Rallidae.
Seu nome significa: do (latim) gallinula = diminutivo de gallina = pequena galinha; e do (grego) melas = preto; e öps = face, cara; melanops = cara preta. ⇒ Pequena galinha com a face preta.
Mede Mede 26cm de comprimento. Apresenta pés lobulados, bico verde e íris vermelha.
Registro feito no Parque Iguaçu.
O Fogo-apagou (Columbina squammata) é uma ave Columbiformes da família Columbidae.
O nome fogo-apagou é sem dúvida a melhor tradução escrita para o canto desta ave, um dos sons mais típicos da “roça”. Recebe os nomes populares de rolinha-carijó, fogo-pagô (onomatopeico), rola-pedrês, Felix-cafofo (Paraíba), paruru e galinha-de-Deus. Na região mais setentrional do Nordeste brasileiro, precisamente no interior dos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, Columbina squammata é chamada pelos moradores locais de rolinha-cascavel ou rolinha-cascavilinha devido ao padrão da plumagem lembrar o aspecto das escamas da cobra-cascavel (Crotalus durissus)
Na música popular, deu nome à composição de Sá e Guarabyra Fogo Pagô, que traz os versos:
Fogo pagô que encantou
Levou embora
Ai, teus murmúrios na memória…
Cantada também por Luiz Gonzaga.
A característica mais marcante desta espécie é o padrão escamado da plumagem, que lhe proporciona camuflagem. A cor de base é o bege. Quando em voo é possível ver uma faixa branca na base da asa que seguida pela faixa branca da lateral da cauda. Mede cerca de 19 centímetros. A fogo-apagou é uma rolinha de hábitos geralmente discretos, que anda em casais ou pequenos grupos pelas bordas de matas, cerradões, pomares, parques e outros tipos de vegetação, excluindo-se os muito abertos ou muito fechados. Seu silêncio só é quebrado pela vocalização, que a ave só emite empoleirada em locais bem escondidos, e pelo ruído produzido pelas asas quando a ave alça voo, lembrando um gemido.
Registro em Olímpia-SP na margem do Rio Turvo no dia 06/07/2013.
Agradecimento a Lenice Amaral por nos levar neste local. Quero dedicar esta foto também ao amigo Renan Oliveira de Londrina que nos apresentou esta espécie pela primeira vez.
O Ferreirinho-relógio (Todirostrum cinereum) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae. recebe este nome vulgar devido ao seu canto que lembra o ato de dar corda em um relógio. É também conhecido como relógio, sebinho-de-dorso-cinza, sebinho-relógio e sibiti.
O vivo contraste entre o cinza azulado escuro da cabeça com a parte ventral amarela chama a atenção quando observado. O restante das partes superiores são lavadas de tom oliváceo, enquanto as penas longas das asas são bordejadas de amarelo. A cauda é escura, mas, vista por baixo, nota-se que as penas laterais possuem uma grande área branca na ponta. Os olhos são amarelo ouro, destacados contra a área mais escura da parte frontal da cabeça, quase uma máscara. Bico longo e chato, escuro e também notável.
Registro feito no Parque Iguaçu na companhia de Lenice Amaral e Osmar Zarpelão de Marissol-SP
A Figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum) é uma ave Passeriformes da família Thraupidae. Apresenta o seguintes nomes populares: sebinho-de-crisso-castanho, pula-pula, vira-folhas e figuinha-bicuda (Rio de Janeiro). É comum em campos com árvores e arbustos, florestas de galeria e de várzea, ilhas fluviais e vegetação à beira de rios.
O macho é mais colorido do que a fêmea, com o amarelo vivo do olho das aves adultas destacando-se contra o negro dominante na cabeça e lados do pescoço. Entre o olho e o bico, uma listra branca, mesma cor das partes inferiores. O dorso é cinza levemente azulado, assim como a cauda. As penas longas das asas são cinza escuro, ocasionalmente observadas na ave pousada. Já a fêmea possui a mesma distribuição geral de cores, exceto o negro da cabeça. A íris é amarelo mais apagado, assim como o cinza das costas. Partes inferiores com tom levemente amarronzado. O bico é amarelado, enquanto no macho é cinza na base com a ponta escura.
Tem cerca de 13 centímetros e pesa aproximadamente 14 gramas. Chama a atenção pelo branco puro do loro e do lado inferior que contrasta com o negro do píleo. Tem manto cinzento, íris e pernas amarelas. A fêmea não tem o desenho negro tendo o seu lado inferior amarelo e mandíbula branca.
O Flautim (Schiffornis virescens) é uma ave Passeriformes da família Tityridae. Conhecido também como “Flautim Verde”. Ocorre nas florestas úmidas, matas mesófilas e matas de araucária. Solitário ou aos pares, segue bandos mistos nos extratos baixo e médio.
Mede aproximadamente 15,5 cm. Em campo, distingue-se o anel ocular claro, corpo Verde-Oliva, asa e cauda pardas “marrom”.
Registro feito na Estrada do Corvo em Quatro Barras.
O Frango-d'água-azul (Porphyrio martinica) é uma ave Gruiformes da família Rallidae. É conhecido também como jaçanã (Maranhão) e tauá-tauá-azul (Amapá).
Em algumas regiões, como no Maranhão, são muito caçados a partir de março, quando trocam todas as penas das asas ao mesmo tempo e ficam impossibilitados de voar. Os ovos também são alvo de predação pelo homem, fatores que podem contribuir para o declínio da espécie nestas regiões.
Mede cerca de 35 cm de comprimento. Geralmente o frango d'água mais conhecido do país; ao contrário do frango-d'água-comum (Gallinula chloropus), tem um escudo chato e azul esbranquiçado, pernas amarelas e “farol de ré” branco não bipartido. Imaturo parecido com o frango-d'água-comum, mas de cor parda-amarelada, podendo lembrar um maçarico ou uma jaçanã jovem.
Voz: agudo “te-te-te”, “tik-tik-tik”, baixinho “dog; notas ou frases soando como múrmurios ou guinchos. Empoleirado em estacas, agarra-se a moitas de taboa(Typha), à feição dos socois. Voa bem, matendo as pernas esticadas para trás, unidas e os pés cruzados.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.