Ordem das Gaivotas, dos maçaricos e de outras afins
Família Charadriidae Leach, 1820 - Quero-quero e batuíras
Família Haematopodidae Bonaparte, 1838 - Piru-piru
Família Recurvirostridae Bonaparte, 1831 - Pernilongos
Família Burhinidae Mathews, 1912 - Téu-téu-da-savana
Família Chionidae Lesson, 1828 - Pomba-antártica
Família Scolopacidae Rafinesque, 1815 - Maçaricos e afins
Família Thinocoridae Sundevall, 1836 - Agachadeira-mirim
Família Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854 - Jaçanã
Família Rostratulidae Mathews, 1914 - Narceja-de-bico-torto
Família Glareolidae Brehm, 1831 - Perdiz-do-mar
Família Stercorariidae Gray, 1870 - Mandriões
Família Laridae Rafinesque, 1815 - Gaivotas
Família Sternidae Vigors, 1825 - Trinta-réis
Família Rynchopidae Bonaparte, 1838 - Talha-mar
Abrange os gêneros de abutres americanos. Análises de DNA e comparação anatômica e comportamental mostrou que os urubus relacionam-se aos Ciconiiformes, embora aja controvérsias, posto que, segundo a filogenia de um outro trabalho mais recente (Hackket 2008), os Cathartiformes são bem mais próximos dos Accipitriformes (gaviões) e não das cegonhas, uma ordem irmã dos gaviões com ancestrais em comum. Representantes ancestrais deste grupo eram de grande porte sendo que Argentavis magnificens tinha uma envergadura de 7 metros e pesava em média 80 kg tornando-a a maior ave voadora conhecida. O registro mais antigo deste grupo data do Oligoceno da França, Estados Unidos e do Brasil.
Família Cathartidae Lafresnaye, 1839 - Urubus
A Ema (Ema - Rhea americana) é uma ave Rheiformes da família Rheidae. Comum, de forma localizada, em campos naturais, cerrados e áreas agropecuárias. Existe três subespécie: Rhea americana araneipes, com o alto da cabeça preto. Sul do centro-oeste em MS. Rhea americana americana, com o alto da cabeça marrom escuro. Nordeste até sudeste e centro do Brasil no MA, TO, GO até MT, SP e PR. Rhea americana intermedia, com o alto da cabeça avermelhado. Sul do Brasil no RS.
Seu nome científico significa: do (grego) rhea = da mitologia grega, significa a grande mãe; e de americana, americanus = referente ao continente da América do Sul; “Habitat in America Australis” (Linnaeus 1758). ⇒ Grande pássaro da América do Sul.
Nome em Inglês - Greater Rhea.
É a maior espécie de ave existente no Brasil. Os adultos medem entre 1,27 e 1,40 metro. Tem o pescoço e as canelas compridos, não tem cauda e sua plumagem é pardo-acinzentada. Os machos se diferenciam das fêmeas por possuírem a região anterior do peito e o pescoço negros. Esta espécie é onívora, ou seja, come de tudo: sementes, folhas, frutos, insetos, roedores, moluscos terrestres e outros pequenos animais. Além disso, a Ema come muitas pedrinhas, que servem para facilitar a trituração dos alimentos. A ema é uma ave corredora que vive nas planícies da América do Sul, do Brasil até o sul da Argentina, vive nas regiões campestres, cerrados e áreas de uso agropecuário (em especial pastos e plantios extensos de soja sp.), mas apenas naquelas onde não é alvo de perseguição. Desaparece em locais em que a população humana é mais densa. Embora possua grandes asas, ela não voa. Usa as asas para equilibrar-se e mudar de direção na corrida. Se faz muito calor, a ema dorme durante o dia e sai à noite para alimentar-se. Bebe pouca água. Quando algo muito próximo a assusta, abaixa o pescoço e afasta-se de repente num zigue-zague ligeiro, erguendo as asas e inflando a plumagem.
Registro feito em Aparecida do Taboado-MS e também na Lagoa do Peixe em Tavares-RS
Ordem da Seriema
As seriemas são aves pernaltas campestres sul-americanas que possuem aspecto severo e apresentam certas convergências adaptativas com as abetardas (Otididae) da Europa. A família é representada por dois gêneros e duas espécies, sendo que uma delas a Chunga burmeisteri, ocorre apenas na região do Chaco, no Paraguai, sem ter registros confirmados em território brasileiro.
Família Cariamidae Bonaparte, 1850 - Seriema
O Beija-flor-de-banda-branca (Amazilia versicolor) pertence à Ordem Apodiformes e à Família Trochilidae.
Mede 8,5 cm de comprimento. Quando é possível observar a cauda, nota-se que a mesma é cinza, com uma faixa sub-terminal escura e ponta clara. Fora isso, o tom esverdeado da plumagem é mais nítido, com a garganta verde brilhante e de tons iridescentes azulados. O branco da barriga continua-se pelo peito sem estreitar-se tanto como no beija-flor-de-garganta-verde. O bico é relativamente menor e mais escuro. Essa espécie reúne várias subespécies, cujas plumagens variam pela maior ou menor extensão do verde-brilhante da fronte ou pela presença ou ausência de branco na garganta e no centro da barriga.
Registro feito em Morretes na sede da Ornithos.
A Saíra-de-papo-preto (Hemithraupis guira) é uma ave Passeriformes da família Thraupidae. Conhecida também como Pintassilgo-do-papo-preto.
O macho é mais colorido do que a fêmea, com o amarelo vivo do olho das aves adultas destacando-se contra o negro dominante na cabeça e lados do pescoço. Entre o olho e o bico, uma listra branca, mesma cor das partes inferiores. O dorso é cinza levemente azulado, assim como a cauda. As penas longas das asas são cinza escuro, ocasionalmente observadas na ave pousada. Já a fêmea possui a mesma distribuição geral de cores, exceto o negro da cabeça. A íris é amarelo mais apagado, assim como o cinza das costas. Partes inferiores com tom levemente amarronzado. O bico é amarelado, enquanto no macho é cinza na base com a ponta escura.
Registro feito em Londrina-PR e Irati-PR
A Saíra-de-chapéu-preto (Nemosia pileata) é uma ave Passeriformes da família Thraupidae. Em muitos lugares do Nordeste é conhecida como azedinho.
O macho é mais colorido do que a fêmea, com o amarelo vivo do olho das aves adultas destacando-se contra o negro dominante na cabeça e lados do pescoço. Entre o olho e o bico, uma listra branca, mesma cor das partes inferiores. O dorso é cinza levemente azulado, assim como a cauda. As penas longas das asas são cinza escuro, ocasionalmente observadas na ave pousada. Já a fêmea possui a mesma distribuição geral de cores, exceto o negro da cabeça. A íris é amarelo mais apagado, assim como o cinza das costas. Partes inferiores com tom levemente amarronzado. O bico é amarelado, enquanto no macho é cinza na base com a ponta escura.
Registro feito em Londrina-PR
O Beija-flor-de-garganta-verde (Amazilia fimbriata) pertence à Ordem Apodiformes e à Família Trochilidae. A espécie de beija-flor médio mais encontrada nos ambientes abertos e bordas de matas. Visita as flores de arbustos, trepadeiras e árvores isoladas ou na borda da mata. É afastado pelos beija-flores maiores, mas é agressivo com outros da mesma espécie ou menores.
A cor dominante é um verde claro, com tons brilhantes sob luz adequada. Atrás do olho destaca-se um ponto branco, mesmo tom da barriga e do desenho afunilado terminando na garganta de aspecto escamado, delimitado pelo verde dominante do pescoço e peito. Asas escuras e cauda arredondada, cinza escura. Bico longo e reto, de tom avermelhado pouco notável e ponta escura. Macho e fêmea são idênticos. Possui um canto matinal, chilreado e repetitivo, emitido de poleiros tradicionais desde a madrugada. Para identificá-lo corretamente é necessário notar o tom verde fosco da garganta e a linha branca do peito, expandindo-se na barriga.
Registro feito em Morretes na sede da Ornithos e também em Neves Paulista-SP .
O Topetinho-verde (Lophornis chalybeus) pertence à Ordem Apodiformes e à Família Trochilidae.
Seu nome científico significa: do (grego) lophos = crista, topete; e ornis = pássaro; e do (latim) chalybeius = de aço. ⇒ Pássaro com topete de aço.
Pequeno beija-flor, mede entre 7,5 a 8,5 cm e pesa apenas 3 gramas!
Os machos desta espécie são elegantes e apresentam longos tufos de penas verdes com as pontas brancas na garganta. Quando eriçados, mostram bela mancha verde iridescente atrás dos olhos. Dorso superior verde e uropígio bronze, garganta verde, peito com manchas brancas, abdome cinzento e infracaudais branca. Pálpebras azuis, bico negro. Os machos não apresentam topete na cor vermelha na cabeça. A fêmea não tem os espetaculares tufos de longas penas na bochecha e em vez disso tem uma garganta marrom, peito com manchas brancas e uma faixa facial abaixo do olhos esbranquiçada. Ambos os sexos exibem uma banda branca no uropígio como fazem muitos outros do gênero, que para o macho é branca e para a fêmea é amarronzada.
Registro feito em Morretes na sede da Ornithos.
Falconiformes é uma ordem que inclui as famílias de aves de rapina diurnas. Sua classificação é ainda controversa. Os Falconiformes foram reclassificados em 2011 pelo CBRO.
As famílias caracterizam-se pelas suas adaptações à predação, como um bico curvo e aguçado e garras afiadas. Enquanto animais diurnos, estas aves têm normalmente um sentido da visão bastante apurado. Em muitos vertebrados, os músculos que agem sobre o cristalino dos olhos são lisos, porém as aves de rapina possuem essa musculatura estriada, e essa característica pode ser considerada uma importante adaptação. Os “falconiformes” têm uma esperança de vida média muito alta para as aves e levam muito tempo a atingir a maturidade sexual. Em geral a fêmea é maior do que o macho e fica no ninho para proteger os filhotes. Muitas espécies estabelecem relações monogâmicas.
Família Falconidae Leach, 1820 - Falcões e caracarás
Os falconídeos (do latim científico Falconidae) constituem uma família de aves pertencentes à ordem dos Falconiformes e inclui cerca de 60 espécies de aves de rapina, das quais 21 ocorrem no Brasil, distribuídas em 10 gêneros. Os falconídeos distinguem-se dos outros falconiformes por matarem a presa com o bico e não com as garras. Para isso, possuem a ponta da parte superior do bico curvada. Os falcões do gênero Falco são aves de rapina cosmopolitas, enquanto os demais gêneros são exclusivamente neotropicais.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
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