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carcara

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Segunda, 14 Março 2011 10:18

Asa-branca - Dendrocygna autumnalis

asa-brancaA Marreca-cabocla (Dendrocygna autumnalis). É uma ave  Anseriformes da Família Anatidae. Também conhecida como asa-baranca, marreca-cabocla e marajoara.

Características

Tem cerca de 48 centímetros. Sua cara é cinzenta, a barriga é preta e tem grande mancha branca na asa, visível apenas quando a ave voa. Tem bico e pés vermelhos. Quando jovem, é pardo acinzentado, inclusive bico e pés. O dimorfismo sexual quanto ao colorido é pouco pronunciado.

Manifestações sonoras: possui um assobio de quatro a cinco sílabas: “tjüi-tjüi-tji-tji-tji”, repetido pelos membros do bando.

Registro feito no Parque Iguaçu.

Marreca-cabocla

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Segunda, 14 Março 2011 10:07

Garça-moura - Ardea cocoi

A Garça-moura (Ardea cocoi), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da Famíla Ardeidae  e ordem Pelecaniformes. Conhecido também como, maguari, socó-de-penacho, baguari, margoari(Amazônia), garça-parda (Rio Grande do Sul), socó-grande e joão-grande..

Características

A maior das garças do Brasil, com envergadura de 1,80 m. Vive solitária fora do período reprodutivo, quando reúne-se nos ninhais; no entanto, mesmo nesse período, a maioria mantém-se isolada durante deslocamentos para alimentação. Seus vôos, além de solitários, são em linha reta, com lentas batidas ritmadas de asas, muito características. Sua voz e um fortíssimo “rrab (rrab rrab)”, baixo e profundo.
A plumagem de reprodução é muito semelhante à do restante do ano, distinguindo-se pelo pequeno tufo de penas brancas na base do pescoço, o maior contraste do branco do pescoço com o dorso acinzentado e os lados escuros do ventre. A listra negra da parte inferior do pescoço destaca-se mais nesse período, bem como o negro do alto da cabeça. Ao redor dos olhos aumenta a coloração azulada e o bico fica mais amarelo. Quando saem do ninhal, as aves juvenis possuem a mesma coloração geral dos adultos, embora com menor contraste e sem a listra negra do pescoço ou os lados negros do ventre.

Registro feito no Parque Iguaçu

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Garça-moura - Ardea cocoi  

 

 

 

Segunda, 21 Fevereiro 2011 10:51

Tico-tico-do-campo - Ammodramus humeralis

tico-tico-do-campoO Tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis) é uma ave Passeriforme da família  Passerellidae. Também conhecido como tico-tico-rato.

Características

Mede cerca de 13cm de comprimento. O forte amarelo superciliar é a melhor característica para identificá-lo. Também possui o encontro da asa com o mesmo amarelo vivo, mas essa área, muitas vezes, fica escondida pelas penas do corpo. O riscado da plumagem é marrom escuro e negro, contra o cinza dominante. Ao andar muito no chão, na caça de insetos e sementes, impregna suas penas cinzas com a cor do solo, variando a tonalidade de acordo com a região.

O canto territorial lembra um grilo, não uma ave. Uma vez aprendido, pode-se achá-lo com facilidade.

Registro feito em São Luiz do Purunã na cidade de Balsa Nova - PR.

Tico-tico-do-campo

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Segunda, 21 Fevereiro 2011 10:45

Primavera - Xolmis cinereus

A Primavera (Xolmis cinereus) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida como maria-branca (Guia de Aves do Ibirapuera).

Características

Tem 22,5 centímetros, é cinzenta e branca, olho avermelhado. Quando voa revela um desenho branco e preto muito destacado na asa. Manifestações sonoras: seu chamado é fino (timbre de pinto): “píä”. Já o seu assobio (emitido de dia e de madrugada) é límpido: “piä-piä-ili”, “dü-dlíü”.

Registro feito em São Luiz do Purunã na cidade de Balsa Nova - PR e também no Parque Nacional da Serra da Canastra.

Primavera

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Primaveraprimavera

Segunda, 21 Fevereiro 2011 10:32

Gavião-de-rabo-branco - Buteo albicaudatus

gaviao-de-rabo-brancoO Gavião-de-rabo-branco (Buteo albicaudatus) é uma ave Accipitriformes da família Accipitridae. É conhecido também por curucuturi, gavião-branco, gavião-de-cauda-branca e gavião-fumaça.

A denominação “albicaudatus” significa cauda branca; “albi” deriva de albus, branco, enquanto “caudatus” deriva de cauda.

Características

Atinge 55cm de comprimento. É um gavião grande podendo ser encontrado dentro de cidades. Constrói o ninho sobre árvores ou rochas com galhos secos. Pesa cerca de 950-980 gramas. Ave de rapina de porte compacto, com plumagem negro-acizentada, com exceção do entorno dos olhos, que é branco, e a cauda, que é branca e barrada de preto. Tem o bico negro-acinzentado e o cerume amarelado.

Registro feito em São Luiz do Purunã na cidade de Balsa Nova - PR. E também em Santa Fé do Sul-SP

Gaviao-de-rabo-branco

Gavião-de-rabo-branco

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Gavião-de-rabo-branco - Buteo albicaudatus

Segunda, 21 Fevereiro 2011 10:15

Quiriquiri - Falco sparverius

quiriquiriO Quiriquiri (Falco sparverius) é uma ave Falconiforme da Família Falconidae. Também conhecido como falcão-americano, falcão-quiriquiri, gavião-mirim (PE), gavião-quiriquiri (PE), gavião-rapina (NE) e gaviãozinho, o quiriquiri é o menor dos falcões e uma das menores aves de rapina do Brasil, ocorre em todo o território, exceto em áreas de floresta. Como a maioria das aves de rapina, presta um grande serviço ao ser humano capturando cobras, lagartos, roedores, morcegos, pardais e filhotes de pombos, porém eventualmente pode capturar pequenos animais domésticos, mesmo em gaiolas, o que o torna alvo do ser humano, assim como o Gavião-carijó.

Características

Mede de 23 a 27 cm de comprimento e pesa de 85 a 140 gramas. O macho é cinza azulado no alto da cabeça e asa, enquanto as costas e a cauda são marrom avermelhado, finamente estriadas de negro. Uma larga faixa negra sub terminal na cauda e ponta branca. As partes inferiores são brancas, com pontos negros no peito e barrigas, mais densos nos lados do corpo. Possui um desenho de lágrima, negra, abaixo do olho; uma outra linha vertical no lado da cabeça e um ponto negro na nuca.

A fêmea têm as costas e asas marrom avermelhada, com as estrias negras finas, sem o cinza azulado do dorso do macho ou a faixa negra subterminal na cauda. As partes inferiores são de tom marrom alaranjado claro, com riscos finos, verticais e negros, sem o padrão de pontos do macho. O desenho e cores da cabeça são iguais. Os filhotes já saem do ninho com a plumagem do sexo correspondente.

Registro feito em São Luiz do Purunã na cidade de Balsa Nova - PR.

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urubu-de-cabeca-vermelhaO Urubu-de-cabeça-vermelha (Cathartes aura),  é uma ave da ordem dos  Cathartiformes, pertencendo a família dos Cathartidae.

Características

Possui longas asas que chegam a 1,80m de envergadura, sendo relativamente finas e mantidas em formato de “V”. Dessa forma, aproveitam a menor brisa disponível para voar sobre a vegetação e o solo, às vezes a poucos metros do chão. Nessa busca de sustentação, mantém as asas rígidas e viram o corpo de lado a outro, parecendo um vôo errático, que não vai se manter. Muito raramente batem as asas e, mesmo assim, só para iniciar o movimento. Igualmente, deslocam-se a grandes alturas, mantendo o perfil característico de vôo.
Na ave juvenil ou na adulta, as longas penas das asas são cinza escuro. Esse contraste é característico desta espécie. O adulto possui a pele nua da cabeça e pescoço vermelhos, além de um escudo nucal branco, visível em boas condições de luz, quando juvenil tem a cabeça negra.

Registro feito em São Luiz do Purunã na cidade de Balsa Nova - PR, também em Quatro Barras na estrada do Corvo.

urubu-de-cabeca-vermelha

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Segunda, 21 Fevereiro 2011 09:41

Neinei - Megarynchus pitangua

neineiO Neinei (Megarynchus pitangua) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. À primeira vista muito parecido com o bem-te-vi, dele se distinguindo pelo bico nitidamente maior, o que motivou o nome do gênero, e principalmente pela voz, claramente diferente, que lhe valeu o nome onomatopéico. Costuma-se encontrar esta espécie em florestas, paisagens abertas com árvores espassas e cerrados. Vive nas copas da mata.

Também conhecido pelos seguintes nomes: bem-te-vi-bico-de-gamela (PE), bem-te-vi-do-bico-chato (SP), bem-te-vi-do-mato (SP), bem-te-vi-do-mato-virgem, bem-te-vi-gamela (CE) bem-te-vi-gameleiro (MG), bem-te-vi-pato (ES), pintangoá, pitanguá e pitanguá-açu (Amazônia), siriri (SC).

Características

Bico extremamente largo e chato, que é, aliás, muito variável; tem o tarso muito curto. Ave que lembra muito o bem-te-vi(pitangus sulphuratus) mas seu bico é muito robusto e sua vocalização difere totalmente. Os dois únicos meios de diferenciar o nei-nei são pela vocalização, bem diferente da vocalização do bem-te-vi, ou pelo tamanho do bico, que é bem maior que o do bem-te-vi. O problema é que o bico é mais largo que com- prido então seu tamanho chama mais atenção quando visto por baixo do que de perfil. Mede cerca de 21cm.

Neinei

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Domingo, 20 Fevereiro 2011 21:33

Expedição São Luiz do Purunã

Reni, Roberto e LucianoApesar de ser verão, a temperatura estava baixa no domigo cheio de neblina. Combinamos com o Reni que o dia seria destinado a conhecer um lugar mágico, onde observaríamos aves que ocorrem em campos. Nosso destino seria a localidade de São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova. Confesso que a semana toda ficamos ansiosos pela chegada do fim-de-semana, pois muitos amigos já falaram do local. Só não esperávamos que o lugar fosse o pedaço de paraíso que vimos. Hoje, convocamos todos os amigos de passarinhada a visitar esse local. Há muito tempo não tivemos a oportunidade de estar em um lugar tão lindo, que leva à contemplação. Quem nos recebeu nesse inicio de jornada foram os Quiri-quiris, que em número de três, descansavam pousados nos pinheiros próximos da estrada. Resolvemos adentrar ao campo e tentar nos aproximar para registrá-los. O terreno alagado dificultou nossa entrada, mas encontramos uma elevação de rochas próximo ao bando e ai os registramos.

Íamos rodando e ao encontrarmos alguma espécie ou cena que nos chamava a atenção, parávamos para registrá-los.  A cada metro que percorríamos, os pássaros faziam com quem parássemos. Assim foi com o Cochicho, que pousou em um arbusto à beira da estrada e posou para nossas lentes e com um vulto preto e branco que foi  pousar nos mourões. Tratava-se da Primavera, inconfundível com seus olhos vermelhos.  Arredia, somente permitiu que nos aproximássemos de dentro do carro, e de lá, conseguimos um ótimo registro. Vale ressaltar que vários outros indivíduos passaram em nosso caminho, mas não permitiram uma aproximação. O sol da manhã já se fazia forte e as aves aproveitavam para secar suas penas pousadas nos fios de eletricidade, como as andorinhas, que aos bandos revoavam as plantações de milho e soja. Ficamos todos encantados com as propriedades que de tão bem cuidadas e de uma beleza arquitetônica ímpar, nos fizeram lembrar as fazendas do interior da Europa. Numa delas, bandos de Curicacas, onde contamos cerca de 20 indivíduos, se reuníam nos gramados para procurar alimento. Nosso êxtase nesse ponto já era total quando em um ponto logo adiante, flagramos uma cena de grande fotogenia: Um Tico-tico-do-campo saíndo da plantação de soja com seu café-da-manhã  no bico, pousou próximo de nós e permitiu que fizéssemos um registro como nunca imaginamos fazer dessa ave.

Placa de indentificaçãoCombinamos que se continuássemos tão encantados com o que víamos em cada ponto, parando a todo momento, não iríamos chegar ao nosso destino. Decidimos então nos encaminhar  à parada final: A pousada Cainã. Local que só pela beleza e pela paz que transmite, já valeria a pena. Deixamos o carro nesse local e guiados pelo Reni, começamos a expedição a pé. Iniciamos a caminhada no campo próximo que descia em direção a um descampado. Imaginem o misto de emoção e ansiedade em querer encontrar as aves que nosso guia mencionou, como o Papa-Moscas e o Caboclinho. Onde essas aves estariam escondidas aguardando nossa chegada? Com esses pensamentos, iamos nos aproximando, mas como a melhor parte de uma passarinhada é sempre a surpresa que ela nos trás, ao olharmos para o céu, que de tão azul, parecia um quadro de Portinari, vimos a majestosa ave voando baixo em nossa direção. Seu vôo altaneiro prendeu nossa atenção por minutos. Seus desenhos sob as asas chamaram a atenção. Um Gavião-de-rabo-branco ainda jovem mostrou que essa espécie está preservada e consegue se perpetuar. A surpresa inicial sequer havia passado quando novamente do alto desceu outro falconídeo, uma Águia-Chilena,  esta já adulta. Incrível pensar que duas espécies estão dividindo o espaço sem que haja conflitos. Só até aqui, a passarinhada já valeu a pena e o que viesse após isso, seria o maior lucro. Continuamos pelos campos alagados e muitos Pintassilgos se alimentavam nos arbustos.  O Reni nos conduziu a uma área onde em outras oportunidades ele havia encontrado as aves que queríamos registrar. Nesse local, os campos possuem uma característica marcante: o terreno alagado! Vimos o quanto esse tipo de terreno possui o bem mais precioso da terra que é a água. Ela encharca o solo de tal maneira que nas regiões mais baixas formam córregos lindos e de água cristalina que descem através dos precipícios em forma de cachoeiras.

Um pouco antes de chegar, nossa terceira surpresa desceu do alto: Um Urubú-de-Cabeça-Vermelha! Há muito tempo queríamos ver de perto essa espécie e este foi mais um presente que este local nos ofereceu. Para ser completa, nossa expedição só precisava encontrar os dois espécimes que nos havíamos proposto.

Anda pra um lado, anda pra outro... chama os pássaros com play-back... nada!!! Onde foram parar os desejados pássaros? Parece que não seria dessa vez que registraríamos. Entretanto, o Caboclinho deixou que o admirássemos sem no entanto, conseguir um registro decente.

Diante de tudo isso, decidimos encerrar a passarinhada. Melhor deixar espécies sem registro, por hora, para que tenhamos um motivo para voltar mais vezes, pois como dissemos, todos os que puderem, visitem o local! Admirem o que a natureza caprichosa criou para que o homem aprenda o verdadeiro valor da beleza!

Quiriquiri

Cochicho 

Primavera 

bando de Curicacas

Tico-tico-do-campo

Gaviao-de-rabo-branco

Pintassilgo

Águia-chilena

Urubu-de-cabeca-vermelha

Luciano e Reni

Paisagem

Paisagem

Paisagem

Paisagem

Paisagem

Roberto e Reni

Luciano

Riacho entre as pedras

Equipe Passarinhando

Equipe Passarinhando

Domingo, 13 Fevereiro 2011 21:08

Coruja-orelhuda - Asio clamator

coruja-orelhudaA Coruja-orelhuda, (Asio clamator) é um Strigiforme da família Strigidae. Conhecida também como coruja-gato (Pernambuco), coruja-listrada e mocho-orelhudo.

França: Hibou Strié
Alemanha: Schreieule
Espanha: Búho Gritón
Primeira descrição: Bubo clamator - Vieillot - 1807 - Localidade: Cayene

Características

Coruja de tamanho médio, medindo de 30 a 38 cm. O macho pesa de 335 a 385 gramas e a fêmea de 400 a 556 gramas. A asa mede de 228 a 294 mm e a cauda de 127 a 165 mm.
Apresenta “orelhas” proeminentes e disco facial claro.
 Olhos marrons escuros. Tarsos e garras emplumados.Alimenta-se de ratos, inclusive dos maiores, e morcegos, anfíbios, répteis e até pintinhos de galinha. 

Período reprodutivo, de Agosto a Setembro (hemisfério Sul).

Faz ninho no chão e em ocos de árvore. Põe de 2-4 ovos (normalmente 3), que são chocados por 33 dias. A fêmea praticamente não sai do ninho durante a incubação, sendo alimentada pelo macho.

Filhotes são capazes de voar entre o 37o e o 46o dia de vida. Aos 130-140 dias de vida os jovens são expulsos do território pelos pais. Frequentemente apenas um filhote é criado.

coruja-orelhuda

 

 

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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

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Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

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