Não-pode-parar (Phylloscartes paulista) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae.
Seu nome científico significa: do (grego) phullon = folha; e skairö = dançarino; e depaulista = referente ao estado de São Paulo no Brasil. ⇒ Dançarino paulista das folhas.
Mede 10,5 centímetros de comprimento e pesa entre 7 e 8 gramas. Apresenta as partes superiores, cabeça manto asas, uropígio e cauda de coloração predominantemente verde oliva. Sobrancelha amarela estreita se faz presente e se estende até atrás dos olhos, onde se curva por sobre a proeminente mancha auricular escura em forma de lua crescente, fazendo um notável contraste com esta. As asas apresentam barras alares tênues e os vexilos internos das rêmiges primárias são escuros. As partes inferiores como garganta, peito, ventre e crisso de coloração amarelo esverdeado uniforme. Cauda verde acinzentada relativamente longa para este pequeno tiranídeo. Os olhos são escuros e são contornados por um fino anel periocular de coloração clara. Bico fino com a maxila de coloração cinza claro e apresentando uma ligeira curvatura em sua extremidade distal. Mandíbula com a porção inferior na cor rosada. Os tarsos e pés são cinzas com leve tom rosado.
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A Noivinha (Xolmis irupero), também conhecida popularmente por Viuvinha e Viuvinha-Alegre, é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae.
Seu nome significa: de Xolmis= vocábulo de origem incerta. Provavelmente se refere ao asteca “xomotl”, nome de ave registrado por Hernandez(1651), no México; do (guarani)iruperó = pássaro problemático, com problemas. ⇒ Pássaro xolmis problemático.
Mede cerca de 18 centímetros e é quase todo branco. Apenas as rêmiges primárias (penas da ponta das asas), bem como a ponta das penas da cauda são negras; também são pretos o bico e as pernas.
Sabe peneirar muito bem, mantendo-se no mesmo ponto no ar, adejando as asas como os beija-flores. Na caatinga seca contra o céu azul destaca-se pela alvura de sua plumagem e de sua extrema elegância de vôo. É uma das mais lindas aves do sertão nordestino.
Registro feito em Mostasdas-RS
A Noivinha-branca (Xolmis velatus) é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae. Espécie migratória, também conhecida como lavadeira, lavadeira-grande, lavandeira (Maranhão), noivinha (Pernambuco) e pombinha-das-almas.
Mede cerca de 20 centímetros. Cabeça esbranquiçada, uropígio e coberteiras superiores da cauda brancas, também a base da cauda. Pode ser confundinda com duas outras espécies do gênero, a noivinha (Xolmis irupero), que possui o corpo quase inteiro branco, exceto pelas asas e cauda, e a Primavera (Xolmis cinereus), que é mais cinzenta, tendo a noivinha-branca, portanto, uma coloração intermediária entre estas duas espécies.
Típica de áreas campestres, passa a maior parte do tempo imóvel, pousada em árvores isoladas na paisagem, em postes de eletricidade ou mourões de cerca. Habita o campo, às vezes ao lado de Primavera (Xolmis cinereus). É migratório. Vive solitária ou aos casais, sendo pouco notada por seu canto, dificilmente emitido. De dia é silenciosa, surpreende de madrugada com seu canto intenso: um pio monótono, repetido a intervalos de 1 a 5 segundos; com pouca freqüência faz ouvir esse assovio também de noite.
Registro feito em Mirassol-SP
O Neinei (Megarynchus pitangua) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. À primeira vista muito parecido com o bem-te-vi, dele se distinguindo pelo bico nitidamente maior, o que motivou o nome do gênero, e principalmente pela voz, claramente diferente, que lhe valeu o nome onomatopéico. Costuma-se encontrar esta espécie em florestas, paisagens abertas com árvores espassas e cerrados. Vive nas copas da mata.
Também conhecido pelos seguintes nomes: bem-te-vi-bico-de-gamela (PE), bem-te-vi-do-bico-chato (SP), bem-te-vi-do-mato (SP), bem-te-vi-do-mato-virgem, bem-te-vi-gamela (CE) bem-te-vi-gameleiro (MG), bem-te-vi-pato (ES), pintangoá, pitanguá e pitanguá-açu (Amazônia), siriri (SC).
Bico extremamente largo e chato, que é, aliás, muito variável; tem o tarso muito curto. Ave que lembra muito o bem-te-vi(pitangus sulphuratus) mas seu bico é muito robusto e sua vocalização difere totalmente. Os dois únicos meios de diferenciar o nei-nei são pela vocalização, bem diferente da vocalização do bem-te-vi, ou pelo tamanho do bico, que é bem maior que o do bem-te-vi. O problema é que o bico é mais largo que com- prido então seu tamanho chama mais atenção quando visto por baixo do que de perfil. Mede cerca de 21cm.
A Narceja (Gallinago paraguaiae), é uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Scolopacidae. Também é chamada pelos seguintes nomes populares: agachada, agachadeira, atim, batuíra, berrumeira, bico-de-ferro, bico-rasteiro, bicudo, corta-vento, maçarico-d'água, maçarico-d'água-doce, minjolinho, monjolinho, narceja-comum, narceja-miúda, narcejinha, rapaz, rapazinho e rasga-mortalha.
O adulto mede entre 27-29 cm de comprimento e pesa 110 g. Tem pernas curtas e cinza-esverdeadas. Possui bico longo e reto, dorso escuro com faixas amareladas. Há uma listra escura através dos olhos, com listras claras acima e abaixo dele. O macho executa uma “chilrear” durante o namoro, voando alto em círculos e em seguida, mergulha em águas rasas para produzir um som inconfundível. A chamada é como uma raspagem “tssk”.
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.