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Sexta, 09 Março 2012 13:43

Selo Personalizado - Tangará-dançarino

filatelia9O Tangará (Chiroxiphia caudata) é uma ave Passeriforme da família  Pipridae

Também conhecido como tangará-dançarino. O nome tangará supostamente deriva do tupi ata, andar; e carã, em volta; sendo correspondente ao vocábulo castelhano saltarin.

Características

Possui cerca de 13cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo, só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.

O que é um Selo Personalizado?

É um conjunto composto por duas imagens distintas: um selo postal e uma imagem escolhida pelo cliente. Os selos personalizados são vendidos somente em folhas, que contêm, cada uma, 12 conjuntos iguais (selo + imagem do cliente).

tangara

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filatelia10No modelo Gralha-azul  (Cyanocorax caeruleus) , no formato vertical, o desenho estilizado da ave é apresentado sobreposto a uma fotografia da Araucária.

No modelo Amanhecer Paranaense, o foco é o esplendoroso alvorecer do dia, com a imagem da Gralha-azul em primeiro plano e árvores da Araucária ao fundo.

Selo Preservação da Flora e Fauna

A Gralha-azul é a ave símbolo do estado do Paraná

 

gralha3 gralha

gralha2

 

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Terça, 28 Fevereiro 2012 17:50

Parques e Reservas Nacionais

filatelia11SOBRE OS SELOS

Em cada selo da quadra os artistas representaram aspectos característicos da geografia, da fauna e da flora dos parques e da reserva, objetos da emissão. No primeiro selo são retratados o capim-flecha, que ocupa vasta extensão do Parque das Emas, bem como a Serra do Caiapó, veredas e campo cerrado; representando a flora, a espécie pau-santo (Kielmeyera rubriflora), e a fauna, a Ema (Rhea americana). O segundo selo, Reserva de Mamirauá, apresenta a floresta de várzea inundada, típica da região, e nas árvores espécies da fauna e da flora, a orquídea Cattleya violacea e o macaco uacari branco (Cacajao calvus). Na água, tambaquis (Colossoma macropomum) a procura de sementes e frutas. A Chapada dos Veadeiros, representada no terceiro selo, apresenta como paisagem o cerrado, uma vista da Serra da Baleia e uma extensão de veredas com buritizais, exibindo a palmeira (Mauritia flexuosa), a espécie sempre - viva (Pepalantus sp) e a canela de ema (Vellosia flavicanus); como representante da fauna , o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). No quarto selo, Parque do Itatiaia, é apresentada uma faixa da Mata Atlântica, mesclada com campos de pedra no alto da Serra da Mantiqueira; uma planta da família das liliáceas, o amarílis (Hipeastrum sp), bem como o ipê (Tabebuia serratifolia) representam a flora e, da numerosa fauna, a espécie cainguelê (Guerlinguetus ingrani).

Parque Nacional das Emas

A exemplo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a criação do Parque Nacional das Emas, cujo nome se origina pelo grande número de Emas existentes em sua área, também se deu na época do Presidente Juscelino Kubitschek.

Com uma área de 138.000 ha, o Parque foi criado para proteger o bioma Cerrado, o habitat da fauna endêmica, e conservar diversas nascentes dos rios Jacuba e Formoso, afluentes do Parnaíba, da bacia do Paraná.

Quanto aos aspectos culturais e históricos, o Parque é limítrofe de um grande complexo de sítios arqueológicos. Apesar de não contar com a presença indígena na unidade, sabe-se da presença dos índios Caiapós em seu entorno.

Em relação à vegetação, a unidade possui várias fisionomias do bioma Cerrado, como: Mata Ciliar, Vereda, Cerrado, Cerradão, Campo Sujo e Campo Limpo. Apresenta o indaiá, como espécie dominante, e, nos Campos Sujos, a dominante (arbustiva) é a roupala.

O Parque Nacional das Emas é o parque do Cerrado que conta com o maior número de fauna como: emas, siriemas, perdizes, codornas, curicata e arara canindé. Abriga, ainda, algumas espécies ameaçadas de extinção, como o veado-campeiro, o cervo-do-pantanal, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a onça parda, o tucano-açu, o mutum, a jaguatirica etc.

ema

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Sexta, 24 Fevereiro 2012 08:24

Ano Polar Internacional 2007-2008

filatelia12Neste se-tenant (A expressão francesa “Se-Tenant” significa “o que não se separa”. É referido filatelicamente como o conjunto de dois ou mais selos ligados) de três selos a artista utilizou como imagem de fundo a paisagem natural da Antártica. Enriquecendo a paisagem, o primeiro selo destaca o Navio brasileiro de Apoio Oceanográfico Ary Rongel – NapOc Ary Rongel, que presta apoio logístico à Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz - EACF, um dos módulos da Estação com a identificação BRASIL e a logomarca do Ano Polar Internacional; no selo do centro, são destacados outros módulos da EACF e a Bandeira brasileira e, no terceiro selo, o Pingüim Imperador (Aptenodytes forsteri), espécie típica da fauna da região e o mapa do Continente Antártico, tendo, ao centro, a logomarca do Programa Antártico Brasileiro - PROANTAR. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.

 

O Ano Polar Internacional 2007-2008 (International Polar Year 2007-2008) é um fórum mundial que pretende discutir e aprofundar as pesquisas de ponta desenvolvidas nos pólos Sul e Norte, reunindo exploradores de diversos países para estudar a relação destes inóspitos locais gelados com o restante do planeta, como interagem, e de que forma influenciam os oceanos, atmosferas e massas terrestres. 
O papel das regiões polares como imensos e privilegiados laboratórios terrestres tornou-se particularmente evidente após a realização do terceiro ano polar internacional, que ficou conhecido como Ano Geofísico Internacional de 1957-59, e reuniu cerca de 80 mil cientistas de 67 países. Esta iniciativa lançou as bases para a utilização internacional pacífica e compartilhada da região antártica para a pesquisa científica, que resultou, em 1958, na criação do Comitê Científico de Pesquisa Antártica e, em seguida, do próprio Tratado da Antártica, vigente a partir de 1961.
O Ano Polar que se inicia marca, também, os 25 anos de presença brasileira na Antártica. O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), uma das grandes conquistas nacionais, promove e realiza pesquisa científica diversificada e de alta qualidade na região antártica. Contando com a colaboração de diversos ministérios, universidades, empresas públicas e privadas, proporciona ao Brasil conhecimentos fundamentais sobre fenômenos naturais que afetam direta ou indiretamente a nossa população, e que têm a sua origem nas regiões polares. O Ano Polar Internacional 2007-2008 proporcionará a continuidade, o incremento e a integração da pesquisa atualmente em curso com organismos de outros países, cujas iniciativas deixarão um legado de dados e resultados científicos, de estabelecimento de parcerias de toda natureza (tecnológica, científica e humanitária) no âmbito local, regional e global, e de infra-estrutura de apoio para as futuras gerações de cientistas.
Realizado entre março de 2007 e março de 2009, para que os trabalhos possam abranger dois ciclos de verão nos pólos - ártico e antártico – uma vez que a maior parte das pesquisas científicas nestes locais é realizada nessa época, o Ano Polar Internacional 2007-2008 contará com mais de 200 projetos de alta qualidade científica, envolvendo cerca de sessenta países, cujas pesquisas estão direcionadas para temas diversos relativos às regiões e fenômenos polares. Este esforço internacional, multi-institucional e interdisciplinar, cujo resultado será compartilhado entre representantes de todas as nações, aumentará a habilidade para detectar mudanças ambientais globais e avaliar suas conseqüências sobre o homem e os seres vivos, incluindo as socioeconômicas.  

Subsecretaria do Programa Antártico Brasileiro

selo ano polar internacional2

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filatelia13Para representar a exuberância ambiental, histórica e turística de Fernando de Noronha, o artista dispôs as ilustrações em forma de um belo e expressivo quebra-cabeça, destacando nas imagens superiores o Morro do Pico, conhecido como o cartão-postal do Arquipélago e a tartaruga-marinha, que acompanha uma atividade comum e explorada na ilha, o mergulho. Ao centro, vê-se o Atobá-grande (Sula dactylatra) com seu filhote e o Morro Dois Irmãos e, na seqüência, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios e o Forte Santo Antônio simbolizando o período de colonização e a história da região. Foram utilizados na criação deste selo ilustração vetorial e computação gráfica.

 

No segundo selo também a imagem do Atobá-grande (Sula dactylatra)
 
atoba  atoba2
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Segunda, 13 Fevereiro 2012 10:21

Preservação dos Manguezais e Zonas de Maré

filatelia14A mini-folha apresenta a vegetação típica do manguezal, destacando, também, espécies de aves e de crustáceos que vivem de forma harmônica nesse ambiente. Em segundo plano, encontram-se as estruturas vegetais projetadas sobre o lodo, como o conglomerado de raízes, dando uma idéia de profundidade ao conjunto, no qual as cores foram estrategicamente posicionadas, proporcionando luminosidade, harmonia e movimento. Foi utilizada a técnica de aquarela, tratada por computação gráfica.

Clique na imagem abaixo para ver em tamanho grande.

manguezais2

ESPÉCIES DE AVES 

1  e 3 - Guará (Eudocimus ruber)

2 e 9 - Garça-moura (Ardea cocoi)

4 - Curutié (Certhiaxis cinnamomeus)

5 - Garça-branca-grande (Ardea alba)

6 - Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)

7 - Savacu (Nycticorax nycticorax)

8 - Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)

10 e 12 - Garça-azul (Egretta caerulea)

11 - Saracura-do-mangue (Aramides mangle)

13 - Colhereiro (Platalea ajaja)

manguezais

Série América 2004: Preservação dos Manguezaise Zonas de Maré

As zonas de maré são, periodicamente, submersas e descobertas, sendo ocupadas por vegetação que nas regiões tropicais são denominadas de mangue. A localização dos manguezais é restrita à faixa entre marés, situada entre os extremos mais alto e mais baixo da maré, constituindo-se em verdadeiros pontos de ligação entre o ambiente marinho, fluvial e terrestre.

O manguezal é um tipo singular de vegetação litorânea, que coloniza as áreas costeiras onde ocorre o encontro das águas do rio e do mar, promovendo a mistura de sais e sedimentos. O solo é lodoso, e durante a maré alta o mangue mostra-se alagado. Na maré baixa, exibe uma lama fina, rica em raízes trançadas. Devido à grande quantidade de matéria orgânica e por ser uma região abrigada de embate das ondas, o mangue é escolhido por muitas espécies de crustáceos e de outros organismos (dulcícolas, marinhos, estuarinos e terrestres) como local de desova, crescimento e alimentação.

O Brasil tem uma das maiores extensões de mangue do mundo: desde o cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia, o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de mangue

Ao contrário de outros ecossistemas, os manguezais não são muito ricos em variedade de espécies, porém, destacam-se pela abundância das populações que neles vivem e, por isso, são considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil. Além de fornecer uma vasta fonte de alimentação protéica para a população litorânea brasileira, contribuem para a subsistência dessa população, pela possibilidade de pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos.

No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior. Muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de mangue e a integridade ecológica das zonas de maré foi pressionada pelo crescimento dos grandes centros urbanos, pela especulação imobiliária sem planejamento, pela poluição e pelo enorme fluxo turístico. A ocupação predatória vem ocasionando a devastação das vegetações nativas, afetando diretamente os manguezais, colocando em perigo espécies animais e vegetais, além de destruir um importante ?filtro? das impurezas lançadas na água, as raízes das árvores dos mangues. Essa destruição gratuita é a grande inimiga dos manguezais que, aliada à expulsão das populações caiçaras (pescador ou caipira do litoral), está acabando com uma das culturas mais tradicionais e ricas do Brasil.

Esta emissão refere-se à Série América 2004, que tem como principal objetivo, desde 1989, integrar e divulgar as diferentes realidades do universo ecológico e sociocultural dos povos que integram a UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal.

Os Correios do Brasil têm apoiado as ações desenvolvidas por órgãos e entidades ambientais, procurando, com as emissões de selo, conscientizar a comunidade para a importância de preservar o rico patrimônio ecológico nacional.

Mônica Maria Pereira Tognella De Rosa
Oceanógrafa, Professora e pesquisadora do CTTMar
(Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar) da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).

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Domingo, 12 Fevereiro 2012 17:00

Guará

filatelia15

SOBRE O SELO 

A imagem do selo apresenta, em primeiro plano, um exemplar da espécie Eudocimus ruber, popularmente conhecido como Guará, fora de seu período de reprodução. Ao fundo, está representado o habitat natural da ave, o manguezal. Foram usadas as técnicas de guache sobre papel fabriano e computação gráfica. 

Guará, cujo nome científico é Eudocimus ruber, ave que ocorre no Brasil e outros países no norte da América do Sul e Central, é reconhecida como uma das mais espetaculares aves do mundo, com sua plumagem vermelho-carmesim. Elegante, anda em águas rasas e lodaçais, durante a maré baixa, para se alimentar, principalmente de caranguejos e camarões, que compõem sua dieta principal. Também se alimenta de caramujos e insetos. É conhecida popularmente como Guará-vermelho, Guará-piranga ou simplesmente Guará, no Brasil e, mundialmente, como Íbis vermelha e pode ser encontrada em manguezais.
 
Originalmente, suas populações ocorriam entre o Amapá e Piauí e entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. Hoje, no entanto, são encontrados, sobretudo, nos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e São Paulo (em Cubatão). Segundo a nova lista de espécies ameaçadas, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, esta espécie foi retirada dessa categoria. Porém, requer uma atenção especial aos habitats, os manguezais, onde se alimentam e nidificam.
 
A ave adulta mede cerca de 58 cm, possui a cor da plumagem vermelho-carmesim, proveniente de um pigmento chamado carotenóide cantaxantina, encontrado nos crustáceos que fazem parte de sua dieta. As mais jovens apresentam a cor pardo-acinzentada nas penas superiores e esbranquiçadas nas inferiores. Seus filhotes nascem com uma penugem preta, muito diferente dos adultos.
 
Estão sempre em bandos e impressionam pelos vôos coletivos, que podem se estender de 60 a 70 quilômetros para atingir os lamaçais onde se alimentam, e pela cor exuberante da plumagem, sendo que os Guarás mais jovens podem formar bandos separados dos adultos. Procuram uma vegetação mais densa para dormir e para construir seus ninhos.
 
 
A reprodução no Brasil ocorre no período das chuvas. Outro aspecto curioso é que, nessa época, o seu bico fica preto e sua coloração vermelha ainda mais viva.
 
Com esta emissão, os Correios divulgam o Guará, ave de inquestionável beleza, e procuram alertar sobre a necessidade de preservação dessa espécie e dos habitats dos quais dependem para sobreviver.
 
Robson Silva e Silva
Biólogo / Pesquisador
Guará, cujo nome científico é Eudocimus ruber, ave que ocorre no Brasil e outros países no norte da América do Sul e Central, é reconhecida como uma das mais espetaculares aves do mundo, com sua plumagem vermelho-carmesim. Elegante, anda em águas rasas e lodaçais, durante a maré baixa, para se alimentar, principalmente de caranguejos e camarões, que compõem sua dieta principal. Também se alimenta de caramujos e insetos. É conhecida popularmente como Guará-vermelho, Guará-piranga ou simplesmente Guará, no Brasil e, mundialmente, como Íbis vermelha e pode ser encontrada em manguezais. 
 
Originalmente, suas populações ocorriam entre o Amapá e Piauí e entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina. Hoje, no entanto, são encontrados, sobretudo, nos Estados do Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e São Paulo (em Cubatão). Segundo a nova lista de espécies ameaçadas, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente, esta espécie foi retirada dessa categoria. Porém, requer uma atenção especial aos habitats, os manguezais, onde se alimentam e nidificam. 
 
A ave adulta mede cerca de 58 cm, possui a cor da plumagem vermelho-carmesim, proveniente de um pigmento chamado carotenóide cantaxantina, encontrado nos crustáceos que fazem parte de sua dieta. As mais jovens apresentam a cor pardo-acinzentada nas penas superiores e esbranquiçadas nas inferiores. Seus filhotes nascem com uma penugem preta, muito diferente dos adultos.
 
Estão sempre em bandos e impressionam pelos vôos coletivos, que podem se estender de 60 a 70 quilômetros para atingir os lamaçais onde se alimentam, e pela cor exuberante da plumagem, sendo que os Guarás mais jovens podem formar bandos separados dos adultos. Procuram uma vegetação mais densa para dormir e para construir seus ninhos. 
 
A reprodução no Brasil ocorre no período das chuvas. Outro aspecto curioso é que, nessa época, o seu bico fica preto e sua coloração vermelha ainda mais viva. 
 
Com esta emissão, os Correios divulgam o Guará, ave de inquestionável beleza, e procuram alertar sobre a necessidade de preservação dessa espécie e dos habitats dos quais dependem para sobreviver. 
Robson Silva e Silva Biólogo / Pesquisador
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Arara-vermelha-grande - Ara chloropterus: - animal mais votado na Região Norte. A arara-vermelha-grande pode ser vista no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA), zoológico mais antigo do Brasil. Geograficamente, é encontrada da América Central (Panamá) ao Paraguai e norte da Argentina. Encontra-se quase extinta no sudeste e sul do Brasil, devido, principalmente, à destruição das matas e captura para comércio ilegal. Atualmente é freqüente apenas na Amazônia. O selo apresenta ao fundo a Floresta Amazônica. Técnicas utilizadas: desenho e pintura à aquarela e computação gráfica.
 
Cada selo tem como foco principal a imagem dos animais vencedores do concurso “Bote o Bicho no Selo”, escolhidos por sistema de votação na internet.
 
Outros selos da série:
 
elefante africano - O selo apresenta ao fundo aspectos diferenciados da região, como serras e planícies, no Parque Estadual da Serra do Mar , tigre - O selo apresenta ao fundo o hábitat da espécie, o jângal (floresta, mata, selva). , girafa - O selo apresenta ao fundo a vegetação típica do cerrado, com destaque para o Ipê-amarelo. , leão africano - O selo apresenta ao fundo a savana, que é seu ambiente natural, e uma formação rochosa, local em que as fêmeas procriam e chipané - o selo apresenta uma paisagem típica da savana africana, bastante similar ao cerrado brasileiro. Além disso, antílopes chamados órix - Oryx gazella, os quais vivem em vários parques e reservas de países da África

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Arara-vermelha-grande - (Ara chloropterus) : - animal mais votado na Região Norte. A arara-vermelha-grande pode ser vista no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi (PA), zoológico mais antigo do Brasil. Geograficamente, é encontrada da América Central (Panamá) ao Paraguai e norte da Argentina. Encontra-se quase extinta no sudeste e sul do Brasil, devido, principalmente, à destruição das matas e captura para comércio ilegal. Atualmente é freqüente apenas na Amazônia. O selo apresenta ao fundo a Floresta Amazônica. Técnicas utilizadas: desenho e pintura à aquarela e computação gráfica. 
Cada selo tem como foco principal a imagem dos animais vencedores do concurso “Bote o Bicho no Selo”, escolhidos por sistema de votação na internet. 
Outros selos da série: 
Elefante africano - O selo apresenta ao fundo aspectos diferenciados da região, como serras e planícies, no Parque Estadual da Serra do Mar. Tigre - O selo apresenta ao fundo o hábitat da espécie, o jângal (floresta, mata, selva). Girafa - O selo apresenta ao fundo a vegetação típica do cerrado, com destaque para o Ipê-amarelo. Leão africano - O selo apresenta ao fundo a savana, que é seu ambiente natural, e uma formação rochosa, local em que as fêmeas procriam. Chimpanzé - o selo apresenta uma paisagem típica da savana africana, bastante similar ao cerrado brasileiro. Além disso, antílopes chamados órix - Oryx gazella, os quais vivem em vários parques e reservas de países da África.
zoo-brasil7
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O bloco apresenta um recanto da Serra do Japi, coberto pela floresta, de características peculiares*, que ocupa a maior parte da área florestal da região, bem como algumas espécies da fauna, típicas do local. Ao centro, destacam-se os dois selos divulgando, o da esquerda, o pássaro Saíra-amarela – (Tangara cayana), e o da direita, a borboleta Consul fabius drurii. Na parte superior do bloco visualiza-se, da esquerda à direita, Saí-azul -  (Dacnis cayana) – “Borboleta 88”, Tico-tico - (Zonotrichia capensis), e o besouro da família Chrysomelidae – “Crisomelídeo”. Na parte inferior do bloco, seguindo a mesma ordem, destacam-se: Phillomedusa burmeisteri – “Perereca da folhagem”, a borboleta Heraclides thoas brasiliensis, e Felis pardalis – “Jaguatirica”. Presente também, a logomarca do Ano Internacional do Planeta Terra, instituído pela UNESCO. Foram utilizadas as técnicas de desenho em aquarela e computação gráfica.

japi

floresta mesófila semidecídua

A Serra do Japi é um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo. Ocupa uma área de 350 km2, a maior parte nos municípios de Jundiaí e Cabreúva. Situada em uma região densamente povoada, entre São Paulo e Campinas, a Serra do Japi sofreu as mesmas agressões que foram infligidas há pelo menos três séculos à Mata Atlântica: desmatamentos, pressão urbana, mineração, incêndios, entre outras. Mas encontra-se, hoje, em grande parte, preservada, graças ao processo de regeneração de suas matas. Trata-se de uma das raras florestas do mundo que viceja sobre solo quartzítico. 
A Serra do Japi é considerada uma região de interface entre duas fisionomias de vegetação distintas: a Mata Atlântica e as florestas semideciduais do interior paulista que perdem parcialmente suas folhas no período de estiagem. Uma das características mais relevantes das áreas ecotonais é a grande diversidade de formas de vida. Suas florestas abrigam inúmeras árvores e, dentre as mais de trezentas espécies observadas até hoje, destacam-se arbustos, herbáceas, samambaias e musgos. 
A Serra do Japi abriga uma fauna bastante diversificada, com mais de 650 espécies de borboletas identificadas e centenas de espécies de outros insetos, aracnídeos, anfíbios e répteis. Dentre as aves, se destacam gaviões, acauãs, seriemas, almas-de-gato, corujas, beija-flores, pica-paus, joões-de-barro, tesourinhas, arapongas, gralhas, corruíras, sabiás, sanhaços, saíras, tizius e tico-ticos, entre outros. Mamíferos como gambás, tatus, quatis, morcegos, bugios, macacos sauá, cachorros-do-mato, jaguatiricas, gatos-maracajá, onças-pardas, furões, catetos, serelepes, preás, ouriços, veados, capivaras, tapitis e preguiças, dentre muitos outros, são encontrados em seu rico ecossistema. 
Outra notória importância da Serra do Japi está nos mananciais de água de excelente qualidade, sendo nascente de inúmeros córregos de águas cristalinas. 
Paisagisticamente, a Serra do Japi tem grande relevância para a cidade de Jundiaí, pois em boa parte da zona urbana pode-se avistar a paisagem serrana na face sudoeste do município, propiciando cenário de notável beleza à população. 
Em 8 de março de 1983, por intermédio da Resolução nº 11, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, efetuou o tombamento da Serra do Japi, importante marco na luta pela preservação ambiental no Brasil. 
A Serra do Japi integra a Reserva do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, que, em 9 de junho de 1994, foi declarada pela Unesco como parte integrante da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, parte integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. 
Com esta emissão, os Correios ratificam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar o patrimônio natural brasileiro, reconhecendo sua importância para o meio ambiente e o turismo nacional.

Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente 
Prefeitura Municipal de Jundiaí

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Quarta, 01 Fevereiro 2012 13:50

Aves Autóctones: Coruja e Pica-pau

filatelia18Pica-pau-do-Parnaíba (Celeus obrieni)
 
O pica-pau-do-Parnaíba, que tem o nome científico de Celeus obrieni, é uma daquelas aves que encantam os pesquisadores por suas características peculiares. Primeiramente, o seu topete vermelho é muito vistoso, juntamente com os tons marrons vivos da plumagem do corpo. O tamanho também é razoável, chegando a quase 30cm.
 
 Não existem, ainda, estudos sobre o comportamento e a biologia do Pica-Pau-do-Parnaíba, mas é provável que seus hábitos reprodutivos e alimentares não sejam muito diferentes daqueles dos seus parentes mais próximos. Em geral, comem insetos e suas larvas. Várias adaptações, incluindo audição acurada e uma língua muito comprida e pegajosa na ponta, auxiliam os pica-paus nessa tarefa. Pescoço, coluna, bico e crânio reforçados ajudam na capacidade de fazer do corpo um perfeito martelo, capaz de perfurar madeira facilmente. Esse hábito faz com que os pica-paus prestem, muitas vezes, o importante serviço ecológico de livrar árvores de insetos nocivos. Os pica-paus também utilizam as árvores para construir ninhos, e os machos martelam árvores mortas para demarcar e defender seu território de outros machos.
 
O mais interessante desse pica-pau, é o fato de que os cientistas passaram 80 anos sem avistar um único exemplar da espécie. Depois de 1926, quando um exemplar foi coletado pelo naturalista Emil Kaempfer, em Uruçuí, município do estado do Piauí, a ave nunca mais foi vista. Dúvidas surgiram. A partir de análises do exemplar depositado no Museu de História Natural de Nova Iorque, os ornitólogos, em 2005, concluíram que o Pica-Pau-do-Parnaíba era mesmo uma espécie. Em 2006, fazendo um levantamento de avifauna no município de Goiatins, estado de Tocantins, o biólogo Advaldo do Prado reencontrou a espécie, confirmando sua existência, e, por conseguinte, a não extinção.
 
Até 2007, um total de 23 indivíduos foi encontrado, e a área de ocorrência se estendeu do município de São Pedro da Água Branca, no Maranhão, até Dianópolis, no Tocantins. Dado o número baixo de indivíduos, e o isolamento das populações, a espécie está ameaçada de extinção. A carência de estudos e a rápida perda de habitat, pelo desmatamento e pela expansão da agroindústria, tornam a preservação da espécie, principalmente por meio da conservação dos ambientes onde vive, ainda mais importante.
 

AvesAutoctones_CorujaanimadCoruja-do-mato (Strix virgata)

 

coruja-do-mato, Strix virgata, é uma espécie bastante comum, que ocorre desde o México até a Argentina. Tem entre 28 e 38cm de comprimento, e pode pesar até 320g. Os mexicanos a chamam de búho café, por causa de sua cor marrom predominante. Já o seu nome em inglês é Mottled owl, que significa coruja pintada, numa referência à plumagem cheia de pintas na tonalidade marrom escuro.
 
A grande variedade de habitats que consegue ocupar explica a ampla distribuição da espécie, que vive desde as florestas altas e fechadas até as áreas abertas com árvores esparsas, bem como em plantações de cacau e café, e mesmo dentro de cidades. Os ninhos são feitos geralmente em ocos de árvores vivas ou em palmeiras, podendo ocupar também ninhos abandonados de outras aves, onde põe 1 ou 2 ovos. A alimentação também é variada, de insetos maiores, como besouros e gafanhotos, a pequenos mamíferos, morcegos, pequenos répteis, incluindo cobras venenosas, e também anfíbios. Sua visão aguçada, com olhos voltados para frente, e a capacidade de girar a cabeça em um ângulo de até 270°, a torna uma caçadora implacável.
 
As corujas, notadamente uma espécie tão comum quanto a Coruja-do-Mato, desempenham juntamente com outros predadores a importante função de manter as populações de suas presas sob controle. Com relação às populações urbanas de corujas, sua atividade de caça é diretamente benéfica para as pessoas, ajudando a controlar as populações de insetos e ratos. O fato de caçarem à noite, possibilita, por exemplo, consumirem cobras venenosas como jararacas e cascavéis.
 
Embora não se encontre classificada como espécie ameaçada, a Coruja-do-Mato, em todos os países em que ocorre, sofre com os mesmos problemas que ameaçam tantas espécies: a caça, o envenenamento, a poluição e a perda de habitat natural por desmatamento e expansão das atividades agrícolas e das áreas urbanas. A coruja, símbolo da sabedoria em algumas culturas, precisa ser reconhecida como fator importante na dinâmica da biodiversidade, assim como o papel que cada espécie desempenha na manutenção dos ecossistemas.
 
Os Correios, por meio dos selos postais, divulgam e esclarecem sobre a importância de se preservar as espécies animais, ao mesmo tempo em que registram o compromisso assumido com os países do Mercosul, de mostrar suas peculiaridades sob o prisma desses temas/motivos.
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.