A pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) é é uma ave Columbiforme da família Columbidae. Conhecido pelos nomes populares de: asa-branca, legítima, legítima-mineira, pombo (a) do ar, pombão, pomba-trocal, pomba-trocaz, pomba-carijó (RS) e pomba-verdadeira. Esta ave inspirou Luis Gonzaga e Humberto Teixeira a compor uma das mais conhecidas canções populares, Asa Branca:
Quando oiei a terra ardendo
Qua fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornaia
Nem um pé de prantação
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Para mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus oio
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração.
Uma das maiores espécies da família no País. Cabeça e partes de baixo marrom vinho, barriga pálida. Penas da nuca branco-prateado com pontas pretas. Manto superior roxo metálico, pontas escuras. Costas na maior parte cinza escuro. Asas marrom apagado, cobertura das asas cinza com pontas pálidas. Cauda preta. Pele orbital vermelha. A fêmea tem cor mais pálido.Mede cerca de 34 cm.
Canto baixo, profundo e rouco, de três a quatro sílabas: “gu-gu-gúu”, “gúu-gu-gu-gu”.
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O Pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochloros), é um pica-pau de porte médio, conhecido também como pica-pau-carijó (Rio de Janeiro). é uma ave da ordem dos Piciformes, pertencendo a família Picidae.
O tom esverdeado da plumagem camufla ainda mais. Na cabeça, característica divisão entre vermelho e preto, única entre os pica-paus, destaca a grande área branca da região dos olhos. De perto e sob boa luz, as bolas negras na plumagem do peito e barriga podem ser vistas. Machos com pequeno bigode vermelho na base do bico.
Registro feito no Parque Iguaçu e também observado no Centro Politécnico e Parque Barigui
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O Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) é um grande pica-pau sul-americano, campestre e terrícola. Também é conhecido como chã-chã. é uma ave da ordem dos Piciformes, pertencendo a família Picidae.
Possuindo 32 cm, essa espécie é facilmente identificável por conta da sua coloração; tem os lados da cabeça e do pescoço amarelos, assim como o peito, o alto da cabeça e a nuca são negros, da mesma forma que o bico e os tarsos, manto e barriga barrados e o baixo dorso é visivelmente branco ao vôo.
Sua voz, bem variada e forte, serve para a marcação territorial, e como meio de comunicação entre o macho e a fêmea, tal como o tamborilar nesta família. Este pode, até substituir o canto estando, os dois, ligados à quadra reprodutiva e, portanto, sendo executados apenas periodicamente.
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O periquito-rico (Brotogeris tirica), também conhecido como periquito, periquito-verdadeiro, periquito-verde, periquito-rico , é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. O Brasil é o país mais rico do mundo da família Psittacidae (periquitos, papagaios, araras e afins).
A coloração básica da plumagem é verde. As partes inferiores e laterais da cabeça, peito e abdômen são de um verde com tons amarelados. A parte traseira da cabeça, a nuca, é de um verde levemente azulado. A base das asas é de um marrom oliváceo. A cobertura de pluma da base das asas é de um marrom oliváceo e as penas exteriores são de um azul-violeta. O bico é amarronzado, mais claro no topo. As narinas ficam na base do bico. O anel perioftálmico é de um cinza pálido. A íris é de um marrom-escuro, com a pupila de cor negra. Os pés são de cor semelhante à do bico, porém mais escura. A cauda é longa, com penas de coloração verde-azuladas. Os exemplares imaturos são semelhantes aos adultos, mas com quase toda plumagem primária esverdeada, cauda curta e bico mais escuro.
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O Pardal (Passer domesticus) é uma ave Passeriforme da família Passeridae. tem sua origem no Oriente Médio, entretanto este pássaro começou a se dispersar pela Europa e Ásia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903 (segundo registros históricos), quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro proveniente de Portugal. Hoje, estas aves são encontradas em quase todos os países do mundo, o que lhe caracteriza como uma éspecie exótica e bioinvasora.
Estas aves medem aproximadamente 15 cm de comprimento (entre 14 e 16 cm), sendo sua envergadura de 19-25 cm. Há dimorfismo sexual na espécie. Os machos apresentam duas plumagens: (1) durante a primavera apresentam cor acinzentada na região do píleo e na fronte; cor preta no loro e na garganta; cor marron com riscos prestos nas asas e região dorsal; cor cinza-claro ou branca no rosto, peito e abdomen. As penas coberteiras e as remiges apresentam cor preta no centro e as pontas são em tons queimados. O bico é preto e os pés são cinza-rosado. (2) Durante o outono apresentam cor preta no loro; garganta com coloração apagada ou quase que inexistente. A plumagem no outono é menos evidente; a maxila é preta e a mandíbula é preta-amarelada. As fêmeas apresentam cor acinzentada no píleo; marron nos loros, fronte e bochechas; e uma lista supraciliar clara. As remiges e a região dorsal são similares a dos machos. Indivíduos jovens apresentam características semelhantes às fêmeas.
Registro feito na frente da casa do Luciano e observado na cidade inteira
O Príncipe (Pyrocephalus rubinus), é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Recebe outros nomes comuns como Papa-moscas-vermelho. Na região pantaneira recebe o nome comum de Barão do Melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. O nome Verão é dado no sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno. Pyros é fogo em grego, e cephalus é cabeça (latim); rubinus, deriva de rubi, a pedra preciosa vermelha. O nome significa “cabeça de fogo rubi”, intimamente relacionado a colocaração vermelha da espécie.
O macho, em plumagem de reprodução, é inconfundível. O vermelho vivo da parte ventral contrasta com o dorso escuro. Atrás dos olhos, uma linha escura reforça o contraste e torna-o único. Na fêmea, no macho juvenil e no macho adulto, entre março e julho, a plumagem da região ventral é cinza clara com estrias mais escuras. Barriga com penas levemente róseo alaranjado ou amareladas (juvenis) ou avermelhadas(adulto). A linha escura atrás dos olhos presente, com o dorso em tom escuro, embora menos contrastante do que na plumagem reprodutiva.
Registro feito no Parque Iguaçu, também observado no Jardim Botânico e Parque Barigui
Príncipe Verão
Foi no tempo em que os soldados ibéricos andavam ao encalço dos índios, como quem caça feras, durante a conquista da terra americana. Encuralados entre um rio e uma montanha intransponível, um grupo de índios guaranis defendia-se bravamente. Uns se jogavam no rio, outros morriam na luta. E um jovem cacique muito ferido, para não cair em mãos inimigas rasgou profundamente o próprio peito e de lá arrancou o coração sangrando, que se transformou em uma ave, chamada Príncipe Vermelho do Verão (Pyrocephalus rubinus).
Fonte: (Aves Brasileiras e plantas que as atraem)
Agradecimento: Vitorino.
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O Pé-vermelho (Amazonetta brasiliensis). É uma ave Anseriformes da Família Anatidae. Além de Marreca-ananai também pode ser chamado de pé-vermelho ou até do seu primeiro nome amazonetta que vem do seu nome científico Amazonetta brasiliensis, vive em banhados onde retiram seu alimento e criam seus filhotes e próximo a eles fazem os seus ninhos.
Marreco de pequeno porte, com cores para uma boa camuflagem e com um toque verde e branco belíssimos(encontrado nas asas), será muito difícil ver esse tipo de marreco só, voam sempre em casais ou em bandos com até cinco exemplares e voam geralmente em silêncio e com velocidade.
Outra característica que diferencia os sexos (porém pouco marcante) é a mancha preta que o macho possui na parte posterior da cabeça (nuca). Como é delimitada gradualmente, e não tem contornos contrastados e bem definidos, passa despercebida, mas observando-se com atenção, nota-se que somente está presente no macho, sendo que na fêmea essa região é marrom. Outra distinção entre os sexos é a vocalização, ou seja, o som emitido por cada um: o macho emite um som agudo, muito similar a um assobio (sibilo); a fêmea, por sua vez, emite um grasnado não muito grave.
Registros feitos no Jardim Botânico mas encontrada em toda Curitiba
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A Mariquita (Parula pitiayumi) é uma ave Passeriforme da família Parulidae. Conhecida também como figuinha-baiana (Minas Gerais), vira-folhas (Rio de Janeiro) e mariquita-do-sul.
Apresenta um comprimento de 10 centimetros e um peso de 7,5 gramas. O colorido é espetacular, pelo contraste entre o amarelo vivo da região ventral (alaranjado no peito e cinza azulado das costas). A área ao redor dos olhos é negra e chama a atenção, bem como as duas faixas brancas nas asas e o branco nas penas externas da cauda. No meio das costas apresenta uma área amarelada, visível somente sob excelente iluminação e quando a ave apresenta esse local em suas cambalhotas na busca de alimentação.
Apesar das cores, pode passar despercebida no meio das galhadas altas. O seu canto, uma seqüência rápida de notas agudas aceleradas no meio e reunidas para terminar em notas mais espaçadas. Serve como contato para os membros do casal.
Registro feito no Jardim Botânico e observado no Parque Barigui e também no Parque Iguaçu.
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O Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus),é uma ave da ordem Charadriiformes, pertencendo a família dos Recurvirostridae. Também conhecido como perna-de-pau e maçaricão, Pernilongo-de-costas-brancas.
Mede 38cm de comprimento. Os adultos têm longas pernas rosa, um bico comprido e preto e uma extensa faixa branca que se estende na parte inferior do abdome, pescoço e parte da cabeça, que tem sua parte superior preta, assim como a nuca e costas. As pernas medem, sozinhas, cerca de 16 cm e, quando ave voa estas ficam dispostas longitudinalmente em relação ao corpo. Possui hábitos e comportamentos semelhantes aos do pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus), dos quais difere pelas costas negras.
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O João-de-barro (Furnarius rufus) é uma ave Passeriformes da família Furnariidae, conhecido também como barreiro (Rio Grande do Sul), forneiro, pedreiro, oleiro e hornero (Argentina). A fêmea é conhecida como “joaninha-de-barro”,”maria-de-barro” ou “sabiazinho” em certas regiões. É conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno. O joão-de-barro é tido como passarinho trabalhador e inteligente. Seu canto parece uma gargalhada (no Sul dizem que, quando ele canta, é sinal de bom tempo) e é amigo de todos, lutando para salvar seu ninho, sua casa.
Mede 18 a 20cm. de comprimento e pesa 49 g. Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de vôo, nas asas) anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. Ventralmente é de coloração clara (alguns indivíduos podem possuir o peito, flancos e barriga amarronzados, semelhante ao dorso), sendo o queixo e pescoço brancos. Excetua-se a cauda, que é avermelhada tanto dorsal quanto ventralmente. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico alternado pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar.
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.