O Tucano-de-bico-verde (Ramphastos dicolorus) é uma ave da ordem dos Piciformes, pertencendo a família Ramphastidae.
Tem cerca de 48 centímetros, boa parte correspondem ao bico. Pesa em torno de 320 g a 400 g. Apresenta papo amarelo e bico verde. O serrilhado do bico é bem desenvolvido e realçados pela cor vermelha sangüínea. É o único Ramphastos a apresentar um ângulo acentuado na base da mandíbula inferior. São perseguidos por caçadores pela sua carne. Sua voz caracteriza-se por uma sequência de “äk”, “rrät”, “rräit”.
O Tapicuru-de-cara-pelada Phimosus infuscatus) é uma ave Pelecaniformes da família Threskiornithidae, conhecido por maçarico-de-cara-pelada e maçanico-do-banhado (sul).
Visualmente essa ave é negra de brilho esverdeado, tem a cabeça anterior nua vermelho-clara. Embora o tom possua uma variação, o bico geralmente é esbranquiçado. Aliás, procura alimento na água rasa, caminhando lentamente, e usa o tal bico para isso. Às vezes deixa um quarto dele submerso (como fazem os guarás).
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O Suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosa) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Recebe também os nomes comuns de bem-te-vi-cabeça-de-estaca, bem-te-vi-carrapateiro (BA), bem-te-vi-coroa, bem-te-vi-de-coroa, bem-te-vi-do-gado, cavaleiro, monta-cavalo, suiriri e suiriri-do-campo (RS). Vive em paisagens abertas, campos de cultura e parques nas cidades.
O peito é amarelo, a garganta clara, a cabeça cinza e as partes superiores marrons. Essa coloração lembra a de muitas outras espécies da família Tyrannidae. Mede cerca de 18cm.
O Savacu (Nycticorax nycticorax), é uma ave da Famíla Ardeidae e ordem Pelecaniformes. Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, sabacu-de-coroa (Bahia), taquari ou taquiri (Pará), taiaçu (algumas regiões da Amazônia), dorminhoco (Rio Grande do Sul), socó, garça-dorminhoca, guacurú ou guaicuru, arapapá-de-bico-comprido, garça-da-noite ou ainda socó-dorminhoco. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato desta ave passar boa parte do dia dormindo, no entanto, poucas pessoas sabem que na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna.
Apresenta o alto da cabeça e o dorso negros, asas cinzentas, olhos grandes e vermelhos. O imaturo, que apresenta uma coloração marrom-clara malhada com tons mais escuros, pode ser confundido com os imaturos de socó-boi (Tigrisoma lineatum), que são maiores e mais alongados, mede cerca de 60 cm. É interessante notar que esta espécie quando jovem apresenta uma cor amarelada nos olhos e que após adulta fica avermelhada.
O sanhaçu-cinzento (Tangara sayaca), é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como sanhaço-do-mamoeiro, sanhaço, sanhaço comum, sanhaçu, sanhaço da amoreira, e no Nordeste como pipira-azul. É uma das aves mais comuns do país, conhecida pelo de realizar acrobacias quando na disputa por frutas com outros pássaros
Com tamanho aproximado de 18 cm e 42g de peso(macho), tem o corpo cinzento, ligeiramente azulado, com as partes inferiores um pouco mais claras. A cauda e as pontas das asas são azuis-esverdeadas, porém pouco contrastantes. Os imaturos são esverdeados. Pode ser confundido com o sanhaço-de-encontro-azul, porém o último é muito mais azulado, especialmente no encontro da asa e também possui o bico maior. É sem dúvida o sanhaçu mais comum em nosso país. Tem um canto longo, entrecortado pelo som de notas altas e baixas.
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Ave símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, (Turdus rufiventris) é uma ave Passeriformes da Família Turdidae. também conhecido como sabiá-amarelo ou de peito-roxo é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (AM), sabiá-coca (BA), sabiá-laranja (RS) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.
Seu nome significa: do (latim) Turdus = tordo; e rufi, rufa; rufus = castanho, vermelho; em ornitologia rufus, rufa e rufum cobrem um amplo espectro de cores de amarelo, laranja, marrom, vermelho e roxo. e venter, ventris = ventre, barriga; - (Tordo com a barriga castanha).
Em tupi Sabiá significa “aquele que reza muito”, em alusão à voz dessa ave. Segundo uma lenda indígena, quando uma criança ouve, durante a madrugada, no início da Primavera, o canto do Sabiá será abençoada com muita paz, amor e felicidade.
Mede 25 centímetros de comprimento e pesa, o macho 68 gramas, a fêmea: 78 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro. Não há dimorfismo sexual, pois, ambos são iguais. É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho. O canto do sabiá-larajeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto “impuro”.
O que é leucismo?
O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.
O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.
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A rolinha-roxa (Columbina talpacoti) é historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla(CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi(PE e BA), rolinha, rolinha-roxa e rolinha-vermelha.
O macho, com penas marrom avermelhada, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. filhote sai com traços da plumagem de cada sexo.
O quero-quero (Vanellus chilensis), também conhecido por tetéu, téu-téu, terém-terém e espanta-boiada, é uma ave da ordem dos Charadriiformes, pertencendo a família dos Charadriidae. Muito popular no Brasil, vive em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, freqüentemente longe d'água. Seu nome é uma onomatopéia de seu canto.
Mede 37 cm, peso 277 g. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 cm de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o vôo. Macho e fêmea são semelhantes.
O Pombo-doméstico (Columba livia) é é uma ave Columbiforme da família Columbidae.
Também conhecido como pombo-comum ou pombo-das-rochas.
Columba deriva do latim Columbus que significa pomba e, livia significa pálida, lívida. Columba é a “termo” radical para outros gêneros da família Columbidae.
Mede aproximadamente 38cm. Cabeça pequena e redonda, bico fraco, na base coberto pela “cera” a qual é intumescida no pombo. Corpo pesado, plumagem cheia e macia sendo rica em pó. Hálux bem desenvolvido. Canto territorial o qual é esquematizado e baixo, sendo emitido de bico fechado.
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A Pomba-de-bando (Zenaida auriculata) é é uma ave Columbiforme da família Columbidae. Como o próprio nome diz, costuma ser uma ave gregária, podendo formar bandos de milhares de indivíduos durante migrações ou em pousos coletivos em locais onde dormem. Também é conhecida pelos nomes de arribaçã, arribação, bairari, cardigueira, cardinheira, guaçuroba-pequena, juriti-carregadeira, pairari, pararé, parari, pomba-amargosinha, pomba-de-arribação, pomba-de-bando, pomba-do-meio, pomba-do-sertão, pomba-parari, pomba-pararu, rabaçã, rabação, rebaçã, ribaçã , ribação, rolinha, amargozinha e avoante.
Com o dorso pardo, cabeça com duas faixas negras laterais, e manchas negras nas asas. Em certos períodos representa uma importante fonte de alimentação para populações locais da região Nordeste do Brasil.
Além do tamanho, outra característica capaz de identificá-la são as duas listras negras e pequenas atrás dos olhos, formando como se fossem orelhas (origem do nome latino auriculata = com orelhas). Os olhos são envoltos por uma pele azulada. Nas asas, as bolas negras também são marcantes. Voa muito rápido, com modificações de altura e em ziguezagues, diferente das demais pombas. Essa espécie de pomba chega a medir até 25 cm de comprimento. De tamanho intermediário entre uma rolinha e um pombo, só pode ser confundida com as juritis ( gênero Leptotila ), mas ao contrario destas não ocorre em florestas e bosques, sendo estritamente campestre.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.