Também é conhecida por saracura-do-brejo, sericoia, sericora e três-potes. A Saracura-três-potes (Aramides cajanea) é uma ave da família Rallidae. Em geral, é mais escutada do que vista. Vive no chão de áreas alagadas com vegetação densa, manguezais, margens de rios e lagoas. Seu canto dá origem aos seus três nomes comuns mais frequentes. Escutado no clarear do dia e no escurecer, pode, no entanto, ser ouvido no meio do dia ou à noite. O canto, muito grave e alto, é um dueto entre os membros de um par e, às vezes, em coro com vizinhos. Conforme a região do país, o sotaque local produz cada um dos nomes comuns. As saracuras em geral eram chamadas pelos colonos italianos de beccaccia (se lê becatcha), devido ao seu jeito desengonçado ao levantar voo, à semelhança da galinhola europeia (Scolopax rusticola).
Seu nome significa: do (grego) aramos = um tipo de garça mencionado por Hesinquio; e -öides = semelhante; e de cajaneus, cajanea = referente a região de Caiena na Guiana. ⇒(Ave) de Caiena semelhante a uma garça. “Poule d'eau de Cayenne “de d'Aubenton (1765-1781) (Aramides).
Características
Mede 39 centímetros. Habitante de mata, camuflada pela cor e pelo padrão da plumagem, possui o dorso castanho-esverdeado, pescoço e cabeça cinzentos, o peito castanho-ferruginoso e o bico, amarelo-esverdeado. As pernas e pés são vermelhos, com o tarso mais comprido do que o dedo médio.
Registro feito em Tapira-MG