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Passeriformes

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Os Pássaros, ou aves canoras, compreendem a mais numerosa das ordens, incluindo mais da metade de todas as espécies de aves. Encontram-se entre os membros dessa ordem aves de dimensões pequenas e médias. A forma do bico varia bastante, dependendo do respectivo tipo de alimentação. As pernas são demonstrativas da origem arborícola das aves canoras. Os quatro dedos estão todos implantados ao mesmo nível, encontrando-se o primeiro permanentemente invertido. O tarso é coberto por escamas pequenas, em forma de lâminas. A plumagem é suficientemente densa e a penugem fina.

O canto dos pássaros é geralmente melodioso. As suas características dependem da estrutura do aparelho fonador (a siringe), bem como da quantidade e posição dos músculos deste, que variam entre um e sete. As aves canoras são, na sua maioria, monógamas, vivendo com um único parceiro ao longo de toda época do acasalamento; no entanto, também se conhecem espéciespolígamas, com um macho dominante que acasala com várias fêmeas.

Os ninhos dos pássaros são, provavelmente, os que envolvem uma construção mais elaborada entre todas as espécies de aves. São, na sua maioria, em forma de taça, sendo muitos deles, exemplos perfeitos de engenharia. Os filhotes são nidícolas, nascendo cegos, desprovidos de penas, e raramente cobertos de penugem. São completamente dependentes dos progenitores durante um bom tempo. Pedem alimento aos pais, esticando o pescoço e abrindo o bico, desde as primeiras horas após o nascimento. Para uma melhor orientação dos progenitores durante o processo de alimentação, os bicos dos filhotes apresentam comissuras coloridas, manchas na língua, ou mesmo pontos florescentes na garganta.

A classificação dos Passeriformes é bastante complexa, baseando-se no número e posição dos músculos fonadores e na concreção dos músculos flectores dos dedos.

  1. Família Thamnophilidae Swainson, 1824 - Chocas, formigueiros, chororós e afins
  2. Família Melanopareiidae Ericson, Olson, Irested, Alvarenga & Fjeldså, 2010 - Tapaculo-de-colarinho
  3. Família Conopophagidae Sclater & Salvin, 1873 - Chupa-dentes
  4. Família Grallariidae Sclater & Salvin, 1873 - Torons, tovacuçus e afins
  5. Família Rhinocryptidae (Wetmore, 193, 1837) - Tapaculos e afins
  6. Família Formicariidae Gray, 1840 - Tovacas e afins
  7. Família Scleruridae Swainson, 1827 - Vira-folhas e afins
  8. Família Dendrocolaptidae Gray, 1840 - Arapaçus
  9. Família Xenopidae Bonaparte, 1854 - Bicos-virados
  10. Família Furnariidae Gray, 1840 - Joões, limpa-folhas e afins
  11. Família Pipridae Rafinesque, 1815 - Uirapurus e afins
  12. Família Oxyruncidae (Ridgway, 190, 1831) - Araponga-do-horto
  13. Família Onychorhynchidae Tello, Moyle, Marchese & Cracraft, 2009 - Maria-leque, assanhadinho
  14. Família Tityridae Gray, 1840 - Caneleiros, flautins, anambés e afins
  15. Família Cotingidae Bonaparte, 1849 - Arapongas, anambés, saurás, corta-ramos e afins
  16. Família Pipritidae Ohlson, Irestedt, Ericson & Fjeldså, 2013 - Papinho-amarelo, caneleirinho-de-chapéu-preto
  17. Família Platyrinchidae Bonaparte, 1854 - Patinho e afins
  18. Família Tachurididae Ohlson, Irestedt, Ericson & Fjeldså, 2013 - Papa-piri
  19. Família Rhynchocyclidae Berlepsch, 1907 - Marias, abre-asas, ferreirinhos e afins
  20. Família Tyrannidae Vigors, 1825 - Pássaros
  21. Família Vireonidae Swainson, 1837 - Vite-vites, juruviaras e afins
  22. Família Corvidae Leach, 1820 - Gralhas
  23. Família Hirundinidae Rafinesque, 1815 - Andorinhas
  24. Família Troglodytidae Swainson, 1831 - Garrinchas, uirapurus e afins
  25. Família Donacobiidae Aleixo & Pacheco, 2006 - Japacanim
  26. Família Polioptilidae Baird, 1858 - Balança-rabos e afins
  27. Família Turdidae Rafinesque, 1815 - Sabiás
  28. Família Mimidae Bonaparte, 1853 - Sabiás e afins
  29. Família Motacillidae Horsfield, 1821 - Caminheiros
  30. Família Passerellidae Cabanis & Heine, 1850 - Tico-ticos
  31. Família Parulidae Wetmore, Friedmann, Lincoln, Miller, Peters, van Rossem, Van Tyne & Zimme, 1947 - Pula-pulas, mariquitas e afins
  32. Família Icteridae Vigors, 1825 - Guaxe, japus e afins
  33. Família Mitrospingidae Barker, Burns, Klicka, Lanyon & Lovette, 2013 - Pipiras, catirumbava
  34. Família Thraupidae Cabanis, 1847 - Saíras, saís, tiês, sanhaçus e afins
  35. Família Cardinalidae Ridgway, 1901 - Azulão, trinca-ferro-verdadeiro e afins
  36. Família Fringillidae Leach, 1820 - Pintassilgos, gaturamos e afins
  37. Família Estrildidae Bonaparte, 1850 - Bico-de-lacre
  38. Família Passeridae Rafinesque, 1815 - Pardal
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.