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Pantanal - Fauna e Flora

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filatelia7SOBRE OS SELOS

Cartela de selos auto-adesivos, prestam uma bela homenagem a essa obra-prima da natureza. São dez selos, cada um, focalizando uma espécie diferente que forma uma bela paisagem. Desenhados a aquarela e tratados por computação gráfica, os selos desta cartela foram distribuídos criando no espaço central uma panorâmica, tendo como pano de fundo o Maciço do Urucum, emoldurando a planície alagada. Algumas imagens formam closes, de modo que as que estão em segundo plano fiquem proporcionais às do primeiro plano. Em vista da grande diversidade biológica desse bioma, foram escolhidos elementos da fauna e da flora bastante representativos do Pantanal, dentre peixes, animais terrestres e vegetação. 

Uma das mais espetaculares aves do Pantanal, o Colhereiro ( Platalea ajaja ) destaca-se pelas cores vivas do exemplar adulto. O colhereiro é uma ave indicadora da boa qualidade ambiental, pois é muito sensível e não resiste à poluição e à contaminação do meio ambiente, principalmente da água.

Espécie típica do Pantanal, a Biguatinga (Anhinga anhinga) é uma ave que se alimenta de insetos aquáticos, crustáceos e peixes. Quando mergulha, usa os pés vigorosamente para tomar impulso e seu pescoço longo permite que dê botes rápidos e certeiros como os de uma cobra. Vive em casais e constrói ninhos sobre árvores formando grandes colônias mistas.

A Garça-moura (Ardea cocoi) que, apesar de ser bastante comum, esteve fortemente ameaçada de extinção, no início do século XX. É a maior das garças do Pantanal, com mais de um metro de altura. Geralmente solitária e pouco ativa, muitas vezes não é percebida. Está presente tanto nas matas como em áreas abertas, alimentando-se exclusivamente de pequenos vertebrados e de vertebrados aquáticos.

Podendo ser encontrada em todo o Pantanal, a Garça-branca-grande (Casmerodius albus) vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais. Alimenta-se de peixes, lagartos, anfíbios e insetos. Foi muito caçada para a retirada de egretas, penas especiais que se formam no período reprodutivo. 

O Frango-d'água azul (Porphyrula martinica) vive nas margens dos rios e lagoas com densa vegetação flutuante. Geralmente aos pares, chega a formar grupos de até 50 indivíduos. Os adultos possuem forte coloração azul na cabeça e pescoço que contrastam com o bico vermelho e com a extremidade amarela. Alimenta-se de sementes de capim, insetos e outros invertebrados. 

O Tuiuiú ou jaburu (Jabiru mycteria), uma das maiores aves da América do Sul e o símbolo do Pantanal. Ave de corpo robusto e chega a medir 1,15m de altura, com bico grosso e afilado na ponta, tem 30 cm de comprimento. O pescoço é preto e a parte do papo, dotada de notável elasticidade, é vermelha.

Outras espécies estampadas na cartela 

O jacaré-do-pantanal (Caiman crocodilus yacare) é um dos maiores representantes da fauna de répteis, com 2,5 metros de comprimento, em média. Maior roedor do mundo, a capivara (Hydrochoerus hydrochoeris) forma no Pantanal grupos de até 40 indivíduos com um macho dominante e várias fêmeas. Habita os capões de mata, os campos abertos e passa várias horas do dia dentro d'água. É uma ótima nadadora. Exclusivamente herbívora, tem como principais predadores as onças e os as sucuris. Dentre os peixes da região, está o Pseudoplaystoma fasciatum, que pertence à família Pimelodidae. Esta espécie, conhecida por cachara, sorubim ou surubim, possui corpo alongado, roliço e revestido de couro com numerosas pintas inclusive nas nadadeiras, cabeça grande e achatada, coloração acinzentada no dorso, ventre esbranquiçado, faixas verticais alongadas e freqüentemente unidas umas às outras. Outro peixe que também se encontra no Pantanal é o Leporinus macrocephalus, uma espécie pertencente à família Anostomidae. Estes peixes, popularmente conhecidos por piau ou piavuçu, são herbívoros, porém podem consumir outros alimentos, como caramujos e caranguejos. 

A flora do Pantanal também é surpreendentemente rica e diversificada. Estima-se a existência de cerca de 1800 espécies de plantas, sendo que cerca de 250 são aquáticas. Algumas flutuam ao sabor das correntes, outras são fixas. Algumas vivem sobre outras plantas e outras são submersas. É impossível falar de plantas aquáticas do Pantanal sem citar o aguapé (Eichornia crassipes). É uma planta herbácea, aquática, perene. Reproduz-se sexuadamente ou por multiplicação vegetativa Em águas fluviais e lacustres mais quentes, é grande o seu desenvolvimento vegetativo, chegando a povoar uma extensa superfície livre em poucos dias. Purificando a água, o aguapé contribui para a sua reoxigenação.

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Pantanal

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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.