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Lançado livro "Ruínas e urubus: história da Ornitologia no Paraná"

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ruinasA história da Ornitologia no Paraná agora tem livro 

Hoje, 11 de janeiro, foi lançado o primeiro número do e-book “Ruínas e urubus: história da Ornitologia no Paraná”, que reúne menções sobre a
avifauna paranaense publicadas entre os anos de 1541 e 1819. Com mais outros cinco volumes previstos, contém informações colhidas durante mais de 25 anos por seu autor, Fernando C.Straube. 

É uma revisão das espécies de aves que foram tratadas em centenas de fontes (livros, mapas, relatórios) que, ao longo do tempo, ficaram quase esquecidas na literatura e também dos próprios pesquisadores. 

O trabalho não pretende apenas servir de subsídio para os estudiosos. Fugindo do padrão normal de apresentação, inclui dados biográficos sobre os personagens que contribuíram para o atual panorama de conhecimento da Ornitologia no Paraná e muitos detalhes sobre como, quando e porquê essas pessoas se dedicaram ao assunto, direta ou indiretamente. Quadros cronológicos são cuidadosamente incluídos ao longo do texto, permitindo que o leitor tenha uma noção bastante completa sobre os principais fatos políticos, científicos e factuais que ocorriam na época em que cada personagem aparece. 

Este primeiro número aborda o intervalo entre o Descobrimento e as últimas consequências da Reforma da Universidade de Coimbra, período que antecede a visita de naturalistas em decorrência da Abertura dos Portos (1808). São lembrados exploradores e cronistas como Alvar Nuñez Cabeça de Vaca, Hans Staden e Ulrich Schmidel, mas também cartógrafos como João Teixeira Albernás e políticos como Ouvidor Pardinho, Botelho Mourão, Afonso Botelho e Martim Lopes de Saldanha. Representantes da revolução científica ocorrida na Europa
no fim do século XVI também estão inseridos na obra, nas pessoas de Félix de Azara, Joaquim Antonio Lopes, Martim Francisco da Andrada, Joaquim de Amorim e Castro. Precursores documentais do período seguinte fecham o volume, com a avaliação do legado dos padres Chagas Lima e Aires de Casal. 

A proposta de um estudo como esse aponta para a necessidade de se pesquisar documentação antiga, que traz informações valiosíssimas e muitas vezes curiosa. Destaque especial é a primeira ave descrita como ocorrente no Paraná, o atobá, encontrado na ilha dos Currais em 1550. O emblemático guará também é indicado várias vezes, não somente como um dos mais belos representantes da natureza paranaense mas também como alvo das primeiras leis para a proteção da avifauna brasileira. 

O livro é uma iniciativa editorial da Hori Consultoria Ambiental, por meio da série Hori Cadernos Técnicos (www.hori.bio.br) e pode ser baixado
gratuitamente nos sites das Atualidades Ornitológicas (www.ao.com.br), Coave-Clube de Observadores de Aves do Vale Europeu (www.coave.org.br) e Revista Birdwatcher (www.birdwatcher.com.br).

 

Clique na imagem para ver o livro de uma forma interativa:

Ruínas e urubus: 3 HISTÓRIA DA ORNITOLOGIA NO PARANÁ

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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.