O Filipe (Myiophobus fasciatus) é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae. Também conhecido como caga-sebo, felipe ou filipe-de-peito-riscado.
Ocorrem duas fases distintas da plumagem: uma marrom outra ruiva, além de outras intermediarias. Comum na maior parte do Brasil, apresenta duas plumagens distintas, sendo a pantaneira dominada por marrom. Em outros locais, o cinza substitui o marrom, tendo como característica mais importante o peito fortemente estriado. Aspecto semelhante ao enferrujado(Lathrotriccus euleri).
De difícil observação, por seu hábito de pousar na parte interna dos arbustos e vegetação de borda. Como outras aves habitando esse ambiente, voa rápido entre arbustos e mergulha na folhagem, desaparecendo da visão.
Registro feito no Parque Iguaçu
O Bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae.
Bentevizinho é uma ave pequena, com pouco mais de 15 centímetros. Parte de seu nome científico (similis) significa similaridade e é alusivo à grande semelhança das cores de sua plumagem com as do bem-te-vi (Pitangus suiphuratus) e outras espécies bastante parecidas da família Tyrannidae, à qual pertence este bentevizinho.
O padrão geral da coloração da plumagem é o seguinte: lado inferior amarelo com a garganta branca, dorso e asas marrom-esverdeados; acima dos olhos possui uma evidente faixa branca que se estende desde o bico até a nuca, onde é interrompida; bico e olhos negros. Com esse padrão de plumagem, o bentevizinho-de-penacho-vermelho poderia ser considerado uma miniatura do bem-te-vi, mas as semelhanças terminam por aí. O bentevizinho, que também é chamado de bentevizinho-topete-vermelho, em virtude da existência de um pequeno topete vermelho visto quando se olha a ave por cima, possui características ecológicas muito distintas.
O Suiriri (Tyrannus melancholicus) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Quase tão conhecido como o bem-te-vi, é encontrado em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória. Seu nome popular, de origem onomatopéica, origina-se de sua vocalização “si-ri-ri” (Höfling e Camargo, 2002).
Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum. Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana.
Registro feito em Campina Grande do Sul na Estrada do Imperador (Graciosa) na compania do amigo do Wikiaves Walther Grube, em Curitiba a partir de outubro em todos os locais da cidade e observada também no Parque Iguaçu e no Tingui.
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O Tesoura-cinzenta (Muscipipra vetula) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. É a única espécie do gênero Muscipipra.
Mede 22 centímetros. São comumente vistos ao redor da parte superior de copas de árvores, ou sentado no alto de ramos expostos. Também pode ser observado em galhos mais baixos e até mesmo de descer para no chão.
Registro feito em Campina Grande do Sul na Estrada do Imperador (Graciosa) na compania do amigo do Wikiaves Walther Grube
O Risadinha (Camptostoma obsoletum) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecido como alegrinho, assovia-cachorro, miudinho (PE) e papa-mosquito, o risadinha. Uma das aves mais comuns nos mais diversos ambientes. Ocorre desde a Floresta Amazônica até área de campos com arbustos de todo o país, adaptando-se a ambientes urbanos com alguma arborização.
Mede cerca de 11,5 cm. Observando a ave, é possível notar que a cabeça é um pouco mais acinzentada do que as costas, levemente esverdeadas (isso na pena nova, depois da muda feita entre janeiro e março; posteriormente, acinzentada). Também com as penas novas, destaca-se a listra branca superciliar. Atrás do olho, linha escura, fina, ressalta a sobrancelha longa. Bico escuro na ponta e base alaranjada, nítida na maior parte das observações. Costuma eriçar as penas do alto da cabeça, formando um semi-topete, com aspecto de despenteado; outras vezes, penas achatadas contra a cabeça, dando aspecto arredondado a essa área. Barriga amarelada (pena nova, com o desgaste, cinza) e duas listras nas asas, mais amarronzadas depois da muda e desbotadas após algum tempo, ficando amareladas ou cinza.
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A Tesourinha (Tyrannus savana) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecida como tesoura, tesoureira e tesourinha-do-campo. Migrante inconfundível, onde passa em grupos de até centenas de indivíduos, em concentrações típicas nos meses de setembro e outubro. Dormem em uma mesma árvore ou árvores próximas quando estão migrando, seja em áreas naturais, seja em áreas urbanas.
Apesar de não ser colorida, a leveza e graça do vôo, bem como a distribuição de cores são muito chamativas. O capuz é negro e apresenta no meio do píleo uma coloração amarela, na maioria das vezes escondido, distingui-se contra a gargantas e partes inferiores brancas. Dorso cinza uniforme, com destaque para a longa cauda. Mais comprida nos machos, diferença visível quando as aves estão próximas, é maior do que o próprio corpo. O formato de origina os nomes comuns. Há um discreto dimorfismo sexual (termo usado para designar diferenças na aparência de machos e fêmeas), sendo que os machos possuem um prolongamento grande da cauda, especialmente das duas penas mais externas. Sua voz, com as cerimônias: “tzig” (chamada), seqüência apressada “tzig-tzig-zizizi…ag, ag, ag, ag” (canto) que emite pousado ou em vôo, deixando-se cair em espiral, com a cauda largamente aberta e a posição das asas lembrando um para-quedas.
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A Freirinha (Arundinicola leucocephala) é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae. É a única espécie do gênero Arundinicola. Conhecida também como lavadeira-de-cabeça-branca, lavadeira-de-nossa-senhora, maria-velhinha, viuvinha, viuvinha-do-brejo, cabeça-de-louça e cabeça-de-vô.
O macho é quase todo preto, com apenas a cabeça e a garganta brancas. A fêmea tem as partes superiores marrom-acinzentadas, as inferiores esbranquiçadas e apenas a testa branca. Os imaturos são acinzentados. A cauda, pequena, contrapõem-se à cabeça relativamente grande (ressaltada por manter as penas um pouco eriçadas). Apresenta um peso de 14g e um comprimento 14 centímetros. Primeiro registro em 2010-09-01
Registro feito no Parque Iguaçu, observamos que eles estão nidificando em uma ilhota no meio do lago, logo teremos mais indivíduos!!
A Lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta) é uma ave Passeriformes da família Tyrannidae. também conhecida como lavadeira, noivinha, viuvinha (Zona da Mata MG), maria-branca, maria-lencinho, bertolinha ou pombinho-das-almas.
Seu nome científico significa: do (latim) fluvius, fluvii = rio; e do (tupy) nheengetá = pássaro sussurrando. ⇒ Pássaro ribeirinho que sussurra.
Mede Entre 14,5 e 15 centímetros de comprimento.
Sua coloração é principalmente branca contrastando com uma estreita faixa transocular preta que termina em uma leve curvatura para baixo logo após região auricular. A testa, coroa e nuca são brancas. O manto apresenta coloração clara levemente castanho-acinzentado. As asas apresentam coloração escura com tons castanho-acinzentado mais escuros que o manto. O uropígio e as penas supra-caudais são brancas. A cauda é preta e apresenta as porção distal com manchas brancas. A garganta, peito, ventre, crisso e infra-caudais são brancos.
O bico é curto fino e preto. Tarsos e pés são pretos. A íris também é preta.
Os jovens da espécie são similares aos adultos e apresentam uma leve comissura labial de coloração amarelo pálido.
Nome em Inglês - Masked Water-Tyrant
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A Viuvinha (Colonia colonus) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Ocorre nas matas das Guianas e Equador até a Bolívia e Paraguai e, de forma local, no Brasil. Graciosa, com silhueta única, destacada pelas longas penas da cauda. É também conhecida como maria-viuvinha, viúva, viuvinha-tesoura e freirinha-da-serra (Minas Gerais).
O contraste entre o negro do corpo e o branco do alto da cabeça é exclusivo desta espécie. Quando voa, é possível ver a grande área branca nas costas, antes da cauda. As duas penas centrais da cauda são muito longas (chegam a 10cm nos machos) e destacam-se pelo comprimento e pelo alargamento nas pontas. As fêmeas possuem-nas menores, embora seja necessário observar o casal junto para ter certeza dos sexos.
Registro feito no Sítio do Kleber em Guaraqueçaba-PR
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.