O Pica-pau-do-campo (Colaptes campestris) é um grande pica-pau sul-americano, campestre e terrícola. Também é conhecido como chã-chã. é uma ave da ordem dos Piciformes, pertencendo a família Picidae.
Possuindo 32 cm, essa espécie é facilmente identificável por conta da sua coloração; tem os lados da cabeça e do pescoço amarelos, assim como o peito, o alto da cabeça e a nuca são negros, da mesma forma que o bico e os tarsos, manto e barriga barrados e o baixo dorso é visivelmente branco ao vôo.
Sua voz, bem variada e forte, serve para a marcação territorial, e como meio de comunicação entre o macho e a fêmea, tal como o tamborilar nesta família. Este pode, até substituir o canto estando, os dois, ligados à quadra reprodutiva e, portanto, sendo executados apenas periodicamente.
O periquito-rico (Brotogeris tirica), também conhecido como periquito, periquito-verdadeiro, periquito-verde, periquito-rico , é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae. O Brasil é o país mais rico do mundo da família Psittacidae (periquitos, papagaios, araras e afins).
A coloração básica da plumagem é verde. As partes inferiores e laterais da cabeça, peito e abdômen são de um verde com tons amarelados. A parte traseira da cabeça, a nuca, é de um verde levemente azulado. A base das asas é de um marrom oliváceo. A cobertura de pluma da base das asas é de um marrom oliváceo e as penas exteriores são de um azul-violeta. O bico é amarronzado, mais claro no topo. As narinas ficam na base do bico. O anel perioftálmico é de um cinza pálido. A íris é de um marrom-escuro, com a pupila de cor negra. Os pés são de cor semelhante à do bico, porém mais escura. A cauda é longa, com penas de coloração verde-azuladas. Os exemplares imaturos são semelhantes aos adultos, mas com quase toda plumagem primária esverdeada, cauda curta e bico mais escuro.
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O Pardal (Passer domesticus) é uma ave Passeriforme da família Passeridae. tem sua origem no Oriente Médio, entretanto este pássaro começou a se dispersar pela Europa e Ásia, chegando na América por volta de 1850. Sua chegada ao Brasil foi por volta de 1903 (segundo registros históricos), quando o então prefeito do Rio de Janeiro, Pereira Passos, autorizou a soltura deste pássaro proveniente de Portugal. Hoje, estas aves são encontradas em quase todos os países do mundo, o que lhe caracteriza como uma éspecie exótica e bioinvasora.
Estas aves medem aproximadamente 15 cm de comprimento (entre 14 e 16 cm), sendo sua envergadura de 19-25 cm. Há dimorfismo sexual na espécie. Os machos apresentam duas plumagens: (1) durante a primavera apresentam cor acinzentada na região do píleo e na fronte; cor preta no loro e na garganta; cor marron com riscos prestos nas asas e região dorsal; cor cinza-claro ou branca no rosto, peito e abdomen. As penas coberteiras e as remiges apresentam cor preta no centro e as pontas são em tons queimados. O bico é preto e os pés são cinza-rosado. (2) Durante o outono apresentam cor preta no loro; garganta com coloração apagada ou quase que inexistente. A plumagem no outono é menos evidente; a maxila é preta e a mandíbula é preta-amarelada. As fêmeas apresentam cor acinzentada no píleo; marron nos loros, fronte e bochechas; e uma lista supraciliar clara. As remiges e a região dorsal são similares a dos machos. Indivíduos jovens apresentam características semelhantes às fêmeas.
Registro feito na frente da casa do Luciano e observado na cidade inteira
O Pé-vermelho (Amazonetta brasiliensis). É uma ave Anseriformes da Família Anatidae. Além de Marreca-ananai também pode ser chamado de pé-vermelho ou até do seu primeiro nome amazonetta que vem do seu nome científico Amazonetta brasiliensis, vive em banhados onde retiram seu alimento e criam seus filhotes e próximo a eles fazem os seus ninhos.
Marreco de pequeno porte, com cores para uma boa camuflagem e com um toque verde e branco belíssimos(encontrado nas asas), será muito difícil ver esse tipo de marreco só, voam sempre em casais ou em bandos com até cinco exemplares e voam geralmente em silêncio e com velocidade.
Outra característica que diferencia os sexos (porém pouco marcante) é a mancha preta que o macho possui na parte posterior da cabeça (nuca). Como é delimitada gradualmente, e não tem contornos contrastados e bem definidos, passa despercebida, mas observando-se com atenção, nota-se que somente está presente no macho, sendo que na fêmea essa região é marrom. Outra distinção entre os sexos é a vocalização, ou seja, o som emitido por cada um: o macho emite um som agudo, muito similar a um assobio (sibilo); a fêmea, por sua vez, emite um grasnado não muito grave.
Registros feitos no Jardim Botânico mas encontrada em toda Curitiba
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O João-de-barro (Furnarius rufus) é uma ave Passeriformes da família Furnariidae, conhecido também como barreiro (Rio Grande do Sul), forneiro, pedreiro, oleiro e hornero (Argentina). A fêmea é conhecida como “joaninha-de-barro”,”maria-de-barro” ou “sabiazinho” em certas regiões. É conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno. O joão-de-barro é tido como passarinho trabalhador e inteligente. Seu canto parece uma gargalhada (no Sul dizem que, quando ele canta, é sinal de bom tempo) e é amigo de todos, lutando para salvar seu ninho, sua casa.
Mede 18 a 20cm. de comprimento e pesa 49 g. Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado (por isso o epiteto específico rufus). Apresenta uma suave sobrancelha, formada por penas mais claras, em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça. Rêmiges primárias (penas de vôo, nas asas) anegradas, visíveis em vôo, com as asas abertas. Ventralmente é de coloração clara (alguns indivíduos podem possuir o peito, flancos e barriga amarronzados, semelhante ao dorso), sendo o queixo e pescoço brancos. Excetua-se a cauda, que é avermelhada tanto dorsal quanto ventralmente. É uma das aves de mais fácil observação nos locais onde ocorre pois além de não se afastar muito de seu território não é nem um pouco arisca, deixando o observador chegar a poucos metros de distância. Quando não está empoleirada desce ao solo, onde passa boa parte de seu tempo caminhando de modo bem típico alternado pequenas corridas com intervalos nos quais anda mais devagar.
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O jaçanã (Jacana jacana), do Tupi ñaha´nã é uma ave na porções Oeste da América do Sul, Charadriiforme, da família dos Jacanidae. Também são conhecidas pelos nomes de aguapeaçoca, cafezinho, casaca-de-couro, ferrão, japiaçó, japiaçoca, marrequinha, menininho-do-banhado, nhaçanã, nhançanã, nhanjaçanã, piaçó, piaçoca e pia-sol.
Dá nome a um bairro famoso da cidade de São Paulo, eternizado na canção “trem das onze” de Adoniram Barboza. Em certos lugares da África e da Austrália, as espécies de jaçanã são conhecidas como “Jesus bird”, porque parecem andar em cima da água!
Uma das aves mais comuns nos brejos e margens de rios, possui os pés enormes para seu tamanho. Além de ter os dedos longos e finos, também as unhas são muito compridas. No dedo que fica para trás, a unha é mais longa do que o próprio dedo. Esse arranjo possibilita suas caminhadas sobre as plantas aquáticas, dividindo o peso do corpo em uma larga base. Anda e corre pelas folhas das plantas boiando como se estivesse em chão seco.
Medem cerca de 23 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com manto castanho, bico amarelo com escudo frontal vermelho, rêmiges verde-amareladas, encontro com um afiado esporão vermelho. Sua plumagem juvenil é toda branca embaixo, com as costas marrom acizentado e parte superior do pescoço e cabeça escuros. Uma listra branca inicia-se sobre os olhos e estende-se pela nuca e parte de trás do pescoço. As longas penas das asas amarelas, como no adulto, formam a única característica comum entre as duas plumagens. Parecem pertencer a outra espécie.
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A Garça-branca-pequena (Egretta thula ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da Famíla Ardeidae e ordem Pelecaniformes. Também conhecida como garcinha-branca-pequena, garça-pequena e garcinha.
Mede de 51 a 61 cm de comprimento. Totalmente branca. Bico e tarsos negros e pés amarelos. A plumagem é rica em pó, o qual é produzido por plumas de pó concentradas no peito e nos lados do corpo.
Registro feito no Parque Tinhgui, também avistado no Parque Iguaçu e Parque Barigui, fotos feitas em Guaratuba-PR
A garça-branca-grande (Ardea alba, sinônimo Casmerodius albus ), também conhecida apenas como garça-branca, é uma ave da Famíla Ardeidae e ordem Pelecaniformes. É comum à beira dos lagos, rios e banhados. Foi muito caçada para a retirada de egretas - penas especiais que se formam no período reprodutivo - para a indústria de chapéus para mulheres.
Mede cerca de 90 cm. Seu corpo é completamente branco. É facilmente identificada pelas longas pernas e pescoço, característica dos membros da família. O bico é longo e amarelado, e as pernas e dedos pretas. Apresenta enormes egretes(penas especiais que se formam no período reprodutivo). A íris é amarela.
Muitas pessoas pensam que a garça-branca-pequena ( Egretta thula ) é o filhote da garça-branca-grande, porem trata-se de uma espécie a parte que difere da ultima por apresentar a ponta do bico e as pernas escuras enquanto a base do bico e os pés são amarelados, sendo também menor.
O frango-d'água-comum (Gallinula chloropus) é uma ave Gruiformes da família Rallidae. Ave aquática das mais comuns em várias partes do Brasil, escasseia na Floresta Amazônica e, surpreendentemente, não é muito freqüente no Pantanal. Conhecido também como jaçanã-galo (Nordeste), peituda (Rio de Janeiro) e galinha-d'água.
Toda cinza escuro, ao longe parecendo negro, com uma série de linhas brancas, largas, abaixo da asa fechada. Sob a cauda, área branca. Na cabeça, um grande escudo frontal vermelho une-se à pele nua e vermelha da base do bico, o qual é amarelo e só a ponta é visível. Pernas e pés amarelados. Junto do corpo, a perna é avermelhada. Sua vocalização é um agudo “kürrrk”, estridulante “ki-ki”.
A Corruíra (Troglodytes aedeon) é uma ave Passeriforme da família Troglodytidae. Possui diversos nomes populares, tais como: correte (Pará), cambaxirra, garrincha, cutipuruí (Pará, Amazonas), rouxinol e garrincha (Maranhão), corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra e curreca (Santa Catarina), e carruíra (Rio Grande do Sul). Quase inconfundível, ao menos em ambientes alterados pelo homem, as outras espécies brasileiras da família Troglodytidae são típicas de ambientes florestais ou restritas a habitats muito específicos. Muito comum, ocorre virtualmente em todos os hábitats abertos e semi-abertos, aparecendo rapidamente em clareiras abertas em regiões florestadas. Habita também os arredores de casas e jardins, inclusive no centro de cidades, e ocupa ilhas na costa marítima, cerrados, a caatinga, borda de matas e margens de banhados.
Mede 12cm. de comprimento. Seu canto trinado, alegre e melodioso, é ouvido principalmente no começo da manhã. Enquanto ela se move sobre construções ou na vegetação, emite sem parar um crét crét, rouco e baixo. Bem pequena, pode ser escondida na palma da mão. É parente do famoso uirapuru, considerado por muitos como a ave brasileira que tem o canto mais bonito. Também a corruíra é grande cantadora.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.