O Bico-chato-amarelo (Tolmomyias flaviventris) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae.
Conhecida também como encontro-de-prata e são-pedrinho.
Seu nome científico significa: do (grego) tolma = ousado, arrojado; e myias, muia = papa-moscas, moscas; e do (latim) flavus = amarelo; e venter, ventris = barriga, ventre. - Papa-moscas ousado com a barriga amarela.
Mede entre 12 e 12,7 centímetros e pesa cerca de 11,3 gramas. A cabeça e dorso asas e cauda são verdes oliva. Apresenta duas barras alares amareladas. A garganta, peito e ventre são amarelos. O olho é grande, escuro e circundado por um anel periocular amarelo dourado. O bico é achatado e preto. Os dois sexos não apresentam diferenciação na plumagem. Existem seis subespécies que apresentam diferenças no tonalidade da coloração da plumagem.
Encontrado solitário ou raramente aos pares, forrageia no estrato médio e alto nas matas, no cerrado e nas restingas. Esses tiranídeos são também encontrados em caatingas arbóreas, buritizais e matas de galeria.
A Maria-da-restinga (Restinga Tyrannulet) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae. Espécie endêmica do Brasil.
**Espécie ameaçada de extinção**
Seu nome significa: do (grego) phullon = folha; e de skairö = pular, dançar; e de kronei= homenagem ao zoólogo e coletor de espécimes brasileiro, Ricardo Krone (fl. 1903). ⇒Dançarino de Krone.
Esta ave mede em torno de 12 centímetros. Apresenta nas costas a cor verde-olivácea. A barriga é mais clara e a garganta, esbranquiçada. O peito é acinzentado e o abdômen apresenta um tom amarelado. Nas asas, destacam-se manchas arredondadas, enquanto na cabeça há um traço amarelo que parte do bico e se prolonga, formando uma longa linha acima dos olhos. A face é amarelada, marcada por pintas marrom-enegrecidas que lhe conferem uma aparência de “cara suja”. Semelhante a Borboletinha-do-mato (Phylloscartes ventralis) na coloração da plumagem.
|
Espécie endêmica do Brasil. O Papa-moscas-de-olheiras (Phylloscartes oustaleti) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae.
Seu nome científico significa: do (grego) phullon = folha; e de skairö = pular, dançar; e do (latim) oustaleti = homenagem ao zoólogo francês Jean Frédéric Émile Oustalet (1844–1905). ⇒ Dançarino de Oustalet.
Mede entre 12 e 13 centímetros de comprimento e pesa 8 gramas. Apresenta distinta marca facial auricular em forma de meia-lua. A plumagem é verde-oliva nas partes superiores. Os lores são amarelados, conectando com um distinto e proeminente anel periocular amarelo; a face na região perto dos olhos é de coloração amarelo brilhante. O bico é cinza e apresenta a parte inferior da mandíbula na coloração amarelo rosada. As pernas são cinzas. Apresenta um comportamento bastante típico que ajuda na sua identificação em campo: quando pousado mantém suas asas em posição ligeiramente caídas e levanta a sua cauda reta de forma quase vertical.
|
Não-pode-parar (Phylloscartes paulista) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae.
Seu nome científico significa: do (grego) phullon = folha; e skairö = dançarino; e depaulista = referente ao estado de São Paulo no Brasil. ⇒ Dançarino paulista das folhas.
Mede 10,5 centímetros de comprimento e pesa entre 7 e 8 gramas. Apresenta as partes superiores, cabeça manto asas, uropígio e cauda de coloração predominantemente verde oliva. Sobrancelha amarela estreita se faz presente e se estende até atrás dos olhos, onde se curva por sobre a proeminente mancha auricular escura em forma de lua crescente, fazendo um notável contraste com esta. As asas apresentam barras alares tênues e os vexilos internos das rêmiges primárias são escuros. As partes inferiores como garganta, peito, ventre e crisso de coloração amarelo esverdeado uniforme. Cauda verde acinzentada relativamente longa para este pequeno tiranídeo. Os olhos são escuros e são contornados por um fino anel periocular de coloração clara. Bico fino com a maxila de coloração cinza claro e apresentando uma ligeira curvatura em sua extremidade distal. Mandíbula com a porção inferior na cor rosada. Os tarsos e pés são cinzas com leve tom rosado.
|
O Tororó (Poecilotriccus plumbeiceps) é uma ave Passeriformes da família Rhynchocyclidae.
Seu nome científico significa: do (grego) poikilos = manchado; e trikkos = pequeno pássaro não identificado. Em ornitologia triccus significa papa-moscas; e do (latim)plumbeus = cor de chumbo, cinza; e -ceps, caput = com a cabeça, cabeça. ⇒ Papa moscas manchado com a cabeça cor de chumbo ou pequeno pássaro manchado com cabeça cinza.
Mede 9 centímetros. Emite um canto curioso, do timbre de um sapo ou perereca, em sequências baixas, de agradável efeito sonoro.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.