O Sanhaçu-de-encontro-amarelo (Tangara ornata) é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. Conhecido também como sanhaço-da-serra, sanhaço-de-encontro e sanhaço-rei.
Espécie facilmente identificável pela coloração azul-acinzentada escura e coberteiras superiores das asas amarelas, diferenciando-se bem das outras espécies de sanhaços.
Registro feito em Quatro Barras - Estrada do Corvo, na companhia dos amigos do Wikiaves. Registro em Morrets na estrada da Graciosa
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O Sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum) é uma ave Passeriforme da família Thraupidae, que está freqüentemente associada a palmeiras, daí seu nome popular. É agressiva em relação a indivíduos da mesma ou de outras espécies. De acordo com CBRO 2010 a ave agora passa a se chamar Tangara palmarum. Etimologia: Palmarum - do latim palmarum = das palmeiras. [FRISCH, 322].
Os dois sanhaçus, sanhaçu-cinzento e sanhaçu-do-coqueiro possuem porte e hábitos semelhantes. Suas cores, entretanto, os diferenciam bem. Como costumam pousar nas partes mais altas da vegetação, muitas vezes são vistos contra o céu, em situações de iluminação onde os contrastes desaparecem. Nessas situações, quando o sanhaçu-do-coqueiro voa mostra uma faixa clara (na verdade, amarelada) no meio das penas longas da asa, característica marcante dessa espécie. A cor esverdeada dominante é suficiente para determiná-lo, quando as condições de luz o permitem. Notável também é sua vinculação com palmeiras. Mede cerca de 18 centimetros..
Registro feito em Guaratuba-PR, também avistado em Garuva-SC na BR101
A Sabiá-ferreiro, (Turdus asubalaris) é uma ave Passeriforme da Família Turdidae. Também conhecido como ferreirinho e sabiá-cinza.
Mede cerca de 21 centímetros. Este sabiá é muito mais ouvido do que visto. Voz: chamado tsêk; canto de timbre metálico; grito metálico alto e freqüentemente repetido, que soa variadamente com uma martelada na bigorna, um guinchado de dobradiça velha ou como um sino não ressoante.
Registro feito no Clube Primavera em Almirante Tamandaré-PR.
A Saira-lagarta (Tangara desmaresti) é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. Também conhecida como Saíra-da-serra e Saíra-verde.
Mede cerca de 13,5 cm de comprimento. Não apresentam dimorfismo sexual. A vocalização consiste de sons curtos e agudos “zi-zi-zi-zip” entoados por um indivíduo e acompanhados pelos componentes do bando.
Registro feito em Quatro Barras na Estrada do Campo de Asa Delta na companhia dos amigos do Wikiaves Reni Santos e do Frederico Swarofsky com seu pai Mauro.
O Suiriri (Tyrannus melancholicus) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Quase tão conhecido como o bem-te-vi, é encontrado em todo o Brasil. Adapta-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória. Seu nome popular, de origem onomatopéica, origina-se de sua vocalização “si-ri-ri” (Höfling e Camargo, 2002).
Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum. Costuma ficar pousado em poleiros expostos, seja na parte alta da mata, seja em arbustos. Usa também fios, cercas e estruturas criadas pela ação humana.
Registro feito em Campina Grande do Sul na Estrada do Imperador (Graciosa) na compania do amigo do Wikiaves Walther Grube, em Curitiba a partir de outubro em todos os locais da cidade e observada também no Parque Iguaçu e no Tingui.
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A Sabiá-coleira, (Turdus albicollis) é uma ave Passeriforme da Família Turdidae. É conhecido também como caraxué-coleira.
Mede cerca de 22 cm de comprimento. Apresenta sutil dimorfismo sexual, sendo as fêmeas adultas um pouco maiores que os machos, sendo sua diferenciação principal feita apenas pelo canto, que é característica dos machos.
Seu canto apresenta estrofes suaves, prolongadas e ininterruptas; Motivos simples de pouca amplitude.
Registro feito em Morretes-PR.
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O Surucuá-grande-de-barriga-amarela (Trogon viridis) é uma ave Trogoniforme da família Trogonidae. Conhecido também como Capitão-do-mato, Curuxuá, Surucuá-de-barriga-dourada, Surucuá-de-cauda-branca e Urukuá (nome indígena - Mato Grosso).
Mede cerca de 30 cm de comprimento e pesa 93 g. O macho apresenta o alto da cabeça e o peito de coloração azul-metálica, as costas verdes e a barriga amarela e a fêmea tem as partes superiores, garganta e peito cinzas e a barriga amarela.
Registro feito em Morretes-PR na companhia de Lenice Amaral e Osmar Zarpelão de Marissol SP
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A Saí-andorinha (Tersina viridis) é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. Um dos mais belos passáros de nosso país, o saí-andorinha tem formato do corpo e cabeça peculiares. Bicos curtos, terminando em uma pequena ponta, com uma boca grande e larga.
O macho desta espécie é azul-brilhante com a cara e a garganta negra. A fêmea e o macho juvenil são esverdeados, em tom brilhante nas costas e amarelado nas partes inferiores. Nos dois sexos, há uma série de riscas escuras na plumagem ventral, branca no centro da barriga do macho e amarelada na fêmea. Possui um forte chamado metálico de contato, sendo muitas vezes escutada antes da primeira visualização.
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O Sabiá-do-banhado (Embernagra platensis) é uma ave Passeriformes da família Thraupidae.
Mede 21,5 cm. Grande espécie meridional, campestre, de cauda longa, larga e arredondada e de plumagem cheia e macia, bico alaranjado vivo e mueeira negra; lado superior verde-oliva acinzentado, lados da cabeça anegrados, asas de cor verde intensa, encontro amarelo, partes inferiores cinzentas, lados e crisso pardacentos, abdome esbranquiçado; o imaturo é de garganta e pescoço anterior amarelo-enxofre, peito com manchas negras, lembrando o Canário-do-campo (Emberizoides herbicola).
Registro feito no Parque Iguaçu.
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O Surucuá-variado (Trogon surrucura) é uma ave Trogoniforme da família Trogonidae. Também conhecido como surucuá-de-peito-azul, perua-choca e peito-de-moça.
Mede aproximadamente 26 centímetros de comprimento. Possui duas subespécies com colorido do ventre e das pálpebras distintos:
Trogon surrucura aurantius (encontrada da Bahia ao Rio de Janeiro e leste de Minas Gerais) possui barriga alaranjada, pálpebras amarelo-alaranjadas e cauda sem barras;
Trogon surrucura surrucura (registrada do sul de Mato Grosso e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nordeste da Argentina e Paraguai) possui barriga vermelha com pálpebras laranjas e cauda sem barras.
Ambas as subespécies apresentam dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça e peito azulados, costas verdes e asas salpicadas de branco. As fêmeas e os imaturos são cinzentos.
Primeiro registro em 10/08/2010
Registro feito em Laurentino-SC, avistado em Almirante Tamandaré no clube Primavera e também em Curitiba no Parque Iguaçu.
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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.