O Rabo-branco-pequeno (Phaethornis squalidus) é uma ave Apodiformes da família Trochilidae.
Seu nome significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e do (latim) squalidus, squalere = áspero, ser áspero. ⇒ Pássaro do Sol áspero.
Mede 12 centímetros. Espécie relativamente pequena. Partes superiores marrom-esverdeadas; faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma área malar escura; garganta ferrugínea estriadas de preto; partes inferiores ferrugíneas manchadas de cinza-escuro; asas pretas; retrizes pretas com as pontas brancas, sendo as retrizes centrais prolongadas. Bico preto, com a base da mandíbula amarela.
Alimentam-se principalmente de carboidratos, conseguidos através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Captura insetos em voos curtos e visita flores do estrato baixo.
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O beija-flor rabo-branco-acanelado é uma ave Apodiformes da família Trochilidae. Também conhecido como limpa-casa, beija-flor-de-rabo-branco e rabo-branco-de-sobre-amarelo.
Seu nome significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e depretrei = homenagem ao artista Suiço, pintor de pássaros para o Museu de História Natural de Paris, Jean Gabriel Prêtre-(1800-1840). ⇒ Pássaro do sol de Prêtre.
Mede 15 centímetros. Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras. Destaca-se por ter cauda longa e com cada pena da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro e com retrizes centrais prolongadas. O bico é comprido e ligeiramente curvado para baixo, com a base da mandíbula vermelha. Faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma faixa malar negra. Garganta, partes inferiores e coberteiras superiores da cauda cor de canela uniforme. Dorso esverdeado.
É frequentemente a espécie mais comum do gênero no Brasil centro-ocidental. Vive em áreas semi-abertas, cerradão, bordas de florestas úmidas e semidecíduas, matas ciliares, parque e jardins, adentrando nas cidades. Atravessa a parte baixa das matas em voos muito rápidos, no meio da vegetação fechada, emitindo um chamado agudo e curto nesses deslocamentos. Visita as flores do sub bosque e da copa, sempre na área sombreada. Voa em locais abertos, mas pousa abrigado nas sombras. Inquisitivo e pouco temeroso, adentra em residências e aproxima-se a curtas distâncias, parando abrupta e repentinamente rente ao rosto do observador estupefato. Pousado, balança a cauda ritmicamente para cima e para baixo, cantando à sombra de seu poleiro preferido. Para apanhar as teias de aranha, percorre os lugares com maior possibilidade de encontro, inclusive beirais e interior de casas. Como outros beija-flores, costuma verificar teias de aranha para apanhar insetos presos nelas.
Desses hábitos nasceu o seu nome comum de limpa-casa.
Registro feito em São João da Canastra-MG
A Rendeira (Manacus manacus) é uma ave Passeriformes da família Pipridae. Também é conhecida pelos nomes populares de atangara-tinga, barbudinho, bilreira, cabeça-de-prata, corrupião, maria-rendeira, monge, mongo, mono, quebra-nozes, rendeira-branca, rendeiro, tangaratinga e uirapuru.
Apresenta dimorfismo sexual. O macho é preto e branco com pernas cor de abóbora; a fêmea é verde com pernas amarelas.
Registro feito em Morretes-PR (Porto de Cima), na fazenda do Sr. Carlo, na companhia dos amigos do Wikiaves.
O Risadinha (Camptostoma obsoletum) é uma ave Passeriforme da família Tyrannidae. Também conhecido como alegrinho, assovia-cachorro, miudinho (PE) e papa-mosquito, o risadinha. Uma das aves mais comuns nos mais diversos ambientes. Ocorre desde a Floresta Amazônica até área de campos com arbustos de todo o país, adaptando-se a ambientes urbanos com alguma arborização.
Mede cerca de 11,5 cm. Observando a ave, é possível notar que a cabeça é um pouco mais acinzentada do que as costas, levemente esverdeadas (isso na pena nova, depois da muda feita entre janeiro e março; posteriormente, acinzentada). Também com as penas novas, destaca-se a listra branca superciliar. Atrás do olho, linha escura, fina, ressalta a sobrancelha longa. Bico escuro na ponta e base alaranjada, nítida na maior parte das observações. Costuma eriçar as penas do alto da cabeça, formando um semi-topete, com aspecto de despenteado; outras vezes, penas achatadas contra a cabeça, dando aspecto arredondado a essa área. Barriga amarelada (pena nova, com o desgaste, cinza) e duas listras nas asas, mais amarronzadas depois da muda e desbotadas após algum tempo, ficando amareladas ou cinza.
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A Rolinha-picui (Columbina picui) é uma ave Columbiforme da família Columbidae.
No nordeste, a plumagem é toda branca, vindo daí um dos nomes comuns. No Pantanal, domina um tom pardo-amarronzado. Na asa, a listra escura (iridescente, sob ótimas condições de luz) é característica. Ao voar, destaca-se a grande área branca da asa e outra área branca na cauda. Ao levantar vôo, tais áreas brancas podem confundi-la com a Fogo-apagou. Íris arroxeada, com uma fina listra escura até o bico.
Registro feito em Laurentino-SC
A rolinha-roxa (Columbina talpacoti) é historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como caldo-de-feijão, rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão, picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla(CE e PB), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi(PE e BA), rolinha, rolinha-roxa e rolinha-vermelha.
O macho, com penas marrom avermelhada, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa uma série de pontos negros nas penas. filhote sai com traços da plumagem de cada sexo.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.