Grupo encontrado em quase todo o globo terrestre, sendo de origem oriental. A maioria das espécies ocorre em zonas tropicais e subtropicais. Nas Américas tem poucos representantes e são encontrados da Terra do Fogo ao Alasca. Fósseis do Terciário Inferior na América do Norte e Europa. No Brasil foram encontrados fósseis do Pleistoceno, em Lapa da Escrivaninha, MG. ( 20.000 anos ).
Os representantes neotropicais têm aparência bastante homogênea, mas de tamanhos muito diferentes. Possuem o bico proporcionalmente muito grande, sendo capazes de regenerar grandes perdas da ranfoteca. A língua é curta e tem o pescoço curto. As asas têm o braço relativamente longo, sendo que as mãos e as primárias são encurtadas, ao contrário de outras aves que se precipitam na água para pescar; aparentemente movimentam as asas sob a água remando ou utilizando-as como leme. A cauda é de tamanho médio e os pés são impróprios para nadar, ou seja, todos os três dedos anteriores estão unidos em sua bases, sendo que o terceiro e o quarto até a porção mediana. A plumagem é densa e lisa, bem justa ao corpo em adaptação à vida aquática. Tem dimorfismo sexual.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas comem também insetos e crustáceos. Vivem aos casais.
Habitam a beira dos cursos de água, sendo que algumas espécies ocorrem também na orla marinha. A destruição crescente das matas ciliares em algumas regiões do Brasil está prejudicando grandemente os alcedinídeos; cursos d’água poluídos são também abandonados por eles.
Os Martins-pescadores não são bem quistos pelos criadores de alevinos devido as suas preferências alimentares.