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Pequena família neotropical, com cauda em forma de espátulas ou raquetes em algumas espécies. São aparentadas aos martim-pescadores. Vivem em florestas e nos cerradões de quase todo o Brasil. Apresentam bicos serrilhados e plumagem colorida brilhante em certas partes do corpo. Os sexos são semelhantes e vivem usualmente em pares. Alimentam-se de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas. Voam como certos cuculídeos, com suas asas côncavas e arredondadas. Sua vocalização consiste em sequências longas de sons graves lembrando certas corujas, principalmente por cantarem mais em horários de crepúsculo. Escavam seus ninhos em barrancos ou no solo e dissimulam a entrada do mesmo com folhas secas. Chocam frequentemente de dois a quatro ovos esféricos brancos e brilhantes. Os machos auxiliam sua companheira na escavação do ninho, na incubação dos ovos e nos cuidados com a prole. Compreendem as juruvas e udus.


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Grupo encontrado em quase todo o globo terrestre, sendo de origem oriental. A maioria das espécies ocorre em zonas tropicais e subtropicais. Nas Américas tem poucos representantes e são encontrados da Terra do Fogo ao Alasca. Fósseis do Terciário Inferior na América do Norte e Europa. No Brasil foram encontrados fósseis do Pleistoceno, em Lapa da Escrivaninha, MG. ( 20.000 anos ).

Os representantes neotropicais têm aparência bastante homogênea, mas de tamanhos muito diferentes. Possuem o bico proporcionalmente muito grande, sendo capazes de regenerar grandes perdas da ranfoteca. A língua é curta e tem o pescoço curto. As asas têm o braço relativamente longo, sendo que as mãos e as primárias são encurtadas, ao contrário de outras aves que se precipitam na água para pescar; aparentemente movimentam as asas sob a água remando ou utilizando-as como leme. A cauda é de tamanho médio e os pés são impróprios para nadar, ou seja, todos os três dedos anteriores estão unidos em sua bases, sendo que o terceiro e o quarto até a porção mediana. A plumagem é densa e lisa, bem justa ao corpo em adaptação à vida aquática. Tem dimorfismo sexual.

Alimenta-se principalmente de peixes, mas comem também insetos e crustáceos. Vivem aos casais.

Habitam a beira dos cursos de água, sendo que algumas espécies ocorrem também na orla marinha. A destruição crescente das matas ciliares em algumas regiões do Brasil está prejudicando grandemente os alcedinídeos; cursos d’água poluídos são também abandonados por eles.

Os Martins-pescadores não são bem quistos pelos criadores de alevinos devido as suas preferências alimentares.


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Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada. 

Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.


Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).

Os Textos são de consulta do site: http://www.wikiaves.com.br/.