SOBRE OS SELOS
Cartela de selos auto-adesivos, prestam uma bela homenagem a essa obra-prima da natureza. São dez selos, cada um, focalizando uma espécie diferente que forma uma bela paisagem. Desenhados a aquarela e tratados por computação gráfica, os selos desta cartela foram distribuídos criando no espaço central uma panorâmica, tendo como pano de fundo o Maciço do Urucum, emoldurando a planície alagada. Algumas imagens formam closes, de modo que as que estão em segundo plano fiquem proporcionais às do primeiro plano. Em vista da grande diversidade biológica desse bioma, foram escolhidos elementos da fauna e da flora bastante representativos do Pantanal, dentre peixes, animais terrestres e vegetação.
Uma das mais espetaculares aves do Pantanal, o Colhereiro ( Platalea ajaja ) destaca-se pelas cores vivas do exemplar adulto. O colhereiro é uma ave indicadora da boa qualidade ambiental, pois é muito sensível e não resiste à poluição e à contaminação do meio ambiente, principalmente da água.
Espécie típica do Pantanal, a Biguatinga (Anhinga anhinga) é uma ave que se alimenta de insetos aquáticos, crustáceos e peixes. Quando mergulha, usa os pés vigorosamente para tomar impulso e seu pescoço longo permite que dê botes rápidos e certeiros como os de uma cobra. Vive em casais e constrói ninhos sobre árvores formando grandes colônias mistas.
A Garça-moura (Ardea cocoi) que, apesar de ser bastante comum, esteve fortemente ameaçada de extinção, no início do século XX. É a maior das garças do Pantanal, com mais de um metro de altura. Geralmente solitária e pouco ativa, muitas vezes não é percebida. Está presente tanto nas matas como em áreas abertas, alimentando-se exclusivamente de pequenos vertebrados e de vertebrados aquáticos.
Podendo ser encontrada em todo o Pantanal, a Garça-branca-grande (Casmerodius albus) vive em grupos de vários animais à beira de rios, lagos e banhados. É migratória, realizando pequenos deslocamentos locais ou mesmo se deslocando para além dos Andes durante os períodos de enchentes anuais. Alimenta-se de peixes, lagartos, anfíbios e insetos. Foi muito caçada para a retirada de egretas, penas especiais que se formam no período reprodutivo.
O Frango-d'água azul (Porphyrula martinica) vive nas margens dos rios e lagoas com densa vegetação flutuante. Geralmente aos pares, chega a formar grupos de até 50 indivíduos. Os adultos possuem forte coloração azul na cabeça e pescoço que contrastam com o bico vermelho e com a extremidade amarela. Alimenta-se de sementes de capim, insetos e outros invertebrados.
O Tuiuiú ou jaburu (Jabiru mycteria), uma das maiores aves da América do Sul e o símbolo do Pantanal. Ave de corpo robusto e chega a medir 1,15m de altura, com bico grosso e afilado na ponta, tem 30 cm de comprimento. O pescoço é preto e a parte do papo, dotada de notável elasticidade, é vermelha.
Outras espécies estampadas na cartela
O jacaré-do-pantanal (Caiman crocodilus yacare) é um dos maiores representantes da fauna de répteis, com 2,5 metros de comprimento, em média. Maior roedor do mundo, a capivara (Hydrochoerus hydrochoeris) forma no Pantanal grupos de até 40 indivíduos com um macho dominante e várias fêmeas. Habita os capões de mata, os campos abertos e passa várias horas do dia dentro d'água. É uma ótima nadadora. Exclusivamente herbívora, tem como principais predadores as onças e os as sucuris. Dentre os peixes da região, está o Pseudoplaystoma fasciatum, que pertence à família Pimelodidae. Esta espécie, conhecida por cachara, sorubim ou surubim, possui corpo alongado, roliço e revestido de couro com numerosas pintas inclusive nas nadadeiras, cabeça grande e achatada, coloração acinzentada no dorso, ventre esbranquiçado, faixas verticais alongadas e freqüentemente unidas umas às outras. Outro peixe que também se encontra no Pantanal é o Leporinus macrocephalus, uma espécie pertencente à família Anostomidae. Estes peixes, popularmente conhecidos por piau ou piavuçu, são herbívoros, porém podem consumir outros alimentos, como caramujos e caranguejos.
A flora do Pantanal também é surpreendentemente rica e diversificada. Estima-se a existência de cerca de 1800 espécies de plantas, sendo que cerca de 250 são aquáticas. Algumas flutuam ao sabor das correntes, outras são fixas. Algumas vivem sobre outras plantas e outras são submersas. É impossível falar de plantas aquáticas do Pantanal sem citar o aguapé (Eichornia crassipes). É uma planta herbácea, aquática, perene. Reproduz-se sexuadamente ou por multiplicação vegetativa Em águas fluviais e lacustres mais quentes, é grande o seu desenvolvimento vegetativo, chegando a povoar uma extensa superfície livre em poucos dias. Purificando a água, o aguapé contribui para a sua reoxigenação.
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Espécie endêmica do Brasil. A Jacucaca é uma ave galliforme da família Cracidae.
A jacucaca, endêmica da Caatinga, é a maior espécie de cracídeo deste bioma, vivendo preferencialmente na Caatinga arbórea e nas matas secas. Ocorria em quase todos os Estados do Nordeste brasileiro e em Minas Gerais, aproximando-se da costa em alguns locais.
Ameaçada de extinção devido ao desmatamento e à caça indiscriminada.
Grande, possui cor canela bem escuro, com riscos brancos. Testa preta, com largas sobrancelhas brancas unidas na frente. Coberteiras alares (penas que cobrem as asas), escapulares (penas dos ombros) e penas do peito orladas de branco. É bastante terrícola e corre mostrando o dorso bronze-brilhante. Mede aproximadamente 73 centímetros de comprimento.
Nas caatingas, prefere as áreas mais úmidas e próximas dos rios, temporários ou não. Tolera algum tipo de perturbação em seu ambiente, mas é bastante sensível à caça.
Pode ser visto sozinho, aos pares ou em pequenos grupos, que se deslocam rapidamente pelo solo ou pelas árvores, fazendo grande barulho. Essas aves vocalizam principalmente de madrugada e ao crepúsculo, quando se reúnem para dormir.
O Tangará (Chiroxiphia caudata) é uma ave Passeriforme da família Pipridae.
Também conhecido como tangará-dançarino. O nome tangará supostamente deriva do tupi ata, andar; e carã, em volta; sendo correspondente ao vocábulo castelhano saltarin.
Possui cerca de 13cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo, só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade. As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.
É um conjunto composto por duas imagens distintas: um selo postal e uma imagem escolhida pelo cliente. Os selos personalizados são vendidos somente em folhas, que contêm, cada uma, 12 conjuntos iguais (selo + imagem do cliente).
No modelo Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) , no formato vertical, o desenho estilizado da ave é apresentado sobreposto a uma fotografia da Araucária.
No modelo Amanhecer Paranaense, o foco é o esplendoroso alvorecer do dia, com a imagem da Gralha-azul em primeiro plano e árvores da Araucária ao fundo.
Selo Preservação da Flora e Fauna
A Gralha-azul é a ave símbolo do estado do Paraná
SOBRE OS SELOS
Em cada selo da quadra os artistas representaram aspectos característicos da geografia, da fauna e da flora dos parques e da reserva, objetos da emissão. No primeiro selo são retratados o capim-flecha, que ocupa vasta extensão do Parque das Emas, bem como a Serra do Caiapó, veredas e campo cerrado; representando a flora, a espécie pau-santo (Kielmeyera rubriflora), e a fauna, a Ema (Rhea americana). O segundo selo, Reserva de Mamirauá, apresenta a floresta de várzea inundada, típica da região, e nas árvores espécies da fauna e da flora, a orquídea Cattleya violacea e o macaco uacari branco (Cacajao calvus). Na água, tambaquis (Colossoma macropomum) a procura de sementes e frutas. A Chapada dos Veadeiros, representada no terceiro selo, apresenta como paisagem o cerrado, uma vista da Serra da Baleia e uma extensão de veredas com buritizais, exibindo a palmeira (Mauritia flexuosa), a espécie sempre - viva (Pepalantus sp) e a canela de ema (Vellosia flavicanus); como representante da fauna , o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). No quarto selo, Parque do Itatiaia, é apresentada uma faixa da Mata Atlântica, mesclada com campos de pedra no alto da Serra da Mantiqueira; uma planta da família das liliáceas, o amarílis (Hipeastrum sp), bem como o ipê (Tabebuia serratifolia) representam a flora e, da numerosa fauna, a espécie cainguelê (Guerlinguetus ingrani).
Parque Nacional das Emas
A exemplo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a criação do Parque Nacional das Emas, cujo nome se origina pelo grande número de Emas existentes em sua área, também se deu na época do Presidente Juscelino Kubitschek.
Com uma área de 138.000 ha, o Parque foi criado para proteger o bioma Cerrado, o habitat da fauna endêmica, e conservar diversas nascentes dos rios Jacuba e Formoso, afluentes do Parnaíba, da bacia do Paraná.
Quanto aos aspectos culturais e históricos, o Parque é limítrofe de um grande complexo de sítios arqueológicos. Apesar de não contar com a presença indígena na unidade, sabe-se da presença dos índios Caiapós em seu entorno.
Em relação à vegetação, a unidade possui várias fisionomias do bioma Cerrado, como: Mata Ciliar, Vereda, Cerrado, Cerradão, Campo Sujo e Campo Limpo. Apresenta o indaiá, como espécie dominante, e, nos Campos Sujos, a dominante (arbustiva) é a roupala.
O Parque Nacional das Emas é o parque do Cerrado que conta com o maior número de fauna como: emas, siriemas, perdizes, codornas, curicata e arara canindé. Abriga, ainda, algumas espécies ameaçadas de extinção, como o veado-campeiro, o cervo-do-pantanal, o tamanduá-bandeira, o lobo-guará, a onça parda, o tucano-açu, o mutum, a jaguatirica etc.
Neste se-tenant (A expressão francesa “Se-Tenant” significa “o que não se separa”. É referido filatelicamente como o conjunto de dois ou mais selos ligados) de três selos a artista utilizou como imagem de fundo a paisagem natural da Antártica. Enriquecendo a paisagem, o primeiro selo destaca o Navio brasileiro de Apoio Oceanográfico Ary Rongel – NapOc Ary Rongel, que presta apoio logístico à Estação Antártica Brasileira Comandante Ferraz - EACF, um dos módulos da Estação com a identificação BRASIL e a logomarca do Ano Polar Internacional; no selo do centro, são destacados outros módulos da EACF e a Bandeira brasileira e, no terceiro selo, o Pingüim Imperador (Aptenodytes forsteri), espécie típica da fauna da região e o mapa do Continente Antártico, tendo, ao centro, a logomarca do Programa Antártico Brasileiro - PROANTAR. Foi utilizada a técnica de computação gráfica.
O Ano Polar Internacional 2007-2008 (International Polar Year 2007-2008) é um fórum mundial que pretende discutir e aprofundar as pesquisas de ponta desenvolvidas nos pólos Sul e Norte, reunindo exploradores de diversos países para estudar a relação destes inóspitos locais gelados com o restante do planeta, como interagem, e de que forma influenciam os oceanos, atmosferas e massas terrestres.
O papel das regiões polares como imensos e privilegiados laboratórios terrestres tornou-se particularmente evidente após a realização do terceiro ano polar internacional, que ficou conhecido como Ano Geofísico Internacional de 1957-59, e reuniu cerca de 80 mil cientistas de 67 países. Esta iniciativa lançou as bases para a utilização internacional pacífica e compartilhada da região antártica para a pesquisa científica, que resultou, em 1958, na criação do Comitê Científico de Pesquisa Antártica e, em seguida, do próprio Tratado da Antártica, vigente a partir de 1961.
O Ano Polar que se inicia marca, também, os 25 anos de presença brasileira na Antártica. O Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), uma das grandes conquistas nacionais, promove e realiza pesquisa científica diversificada e de alta qualidade na região antártica. Contando com a colaboração de diversos ministérios, universidades, empresas públicas e privadas, proporciona ao Brasil conhecimentos fundamentais sobre fenômenos naturais que afetam direta ou indiretamente a nossa população, e que têm a sua origem nas regiões polares. O Ano Polar Internacional 2007-2008 proporcionará a continuidade, o incremento e a integração da pesquisa atualmente em curso com organismos de outros países, cujas iniciativas deixarão um legado de dados e resultados científicos, de estabelecimento de parcerias de toda natureza (tecnológica, científica e humanitária) no âmbito local, regional e global, e de infra-estrutura de apoio para as futuras gerações de cientistas.
Realizado entre março de 2007 e março de 2009, para que os trabalhos possam abranger dois ciclos de verão nos pólos - ártico e antártico – uma vez que a maior parte das pesquisas científicas nestes locais é realizada nessa época, o Ano Polar Internacional 2007-2008 contará com mais de 200 projetos de alta qualidade científica, envolvendo cerca de sessenta países, cujas pesquisas estão direcionadas para temas diversos relativos às regiões e fenômenos polares. Este esforço internacional, multi-institucional e interdisciplinar, cujo resultado será compartilhado entre representantes de todas as nações, aumentará a habilidade para detectar mudanças ambientais globais e avaliar suas conseqüências sobre o homem e os seres vivos, incluindo as socioeconômicas.
Subsecretaria do Programa Antártico Brasileiro
Para representar a exuberância ambiental, histórica e turística de Fernando de Noronha, o artista dispôs as ilustrações em forma de um belo e expressivo quebra-cabeça, destacando nas imagens superiores o Morro do Pico, conhecido como o cartão-postal do Arquipélago e a tartaruga-marinha, que acompanha uma atividade comum e explorada na ilha, o mergulho. Ao centro, vê-se o Atobá-grande (Sula dactylatra) com seu filhote e o Morro Dois Irmãos e, na seqüência, a Igreja Nossa Senhora dos Remédios e o Forte Santo Antônio simbolizando o período de colonização e a história da região. Foram utilizados na criação deste selo ilustração vetorial e computação gráfica.
A mini-folha apresenta a vegetação típica do manguezal, destacando, também, espécies de aves e de crustáceos que vivem de forma harmônica nesse ambiente. Em segundo plano, encontram-se as estruturas vegetais projetadas sobre o lodo, como o conglomerado de raízes, dando uma idéia de profundidade ao conjunto, no qual as cores foram estrategicamente posicionadas, proporcionando luminosidade, harmonia e movimento. Foi utilizada a técnica de aquarela, tratada por computação gráfica.
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ESPÉCIES DE AVES
1 e 3 - Guará (Eudocimus ruber)
2 e 9 - Garça-moura (Ardea cocoi)
4 - Curutié (Certhiaxis cinnamomeus)
5 - Garça-branca-grande (Ardea alba)
6 - Pernilongo-de-costas-brancas (Himantopus melanurus)
7 - Savacu (Nycticorax nycticorax)
8 - Bem-te-vi (Pitangus sulphuratus)
10 e 12 - Garça-azul (Egretta caerulea)
11 - Saracura-do-mangue (Aramides mangle)
13 - Colhereiro (Platalea ajaja)
Série América 2004: Preservação dos Manguezaise Zonas de Maré
As zonas de maré são, periodicamente, submersas e descobertas, sendo ocupadas por vegetação que nas regiões tropicais são denominadas de mangue. A localização dos manguezais é restrita à faixa entre marés, situada entre os extremos mais alto e mais baixo da maré, constituindo-se em verdadeiros pontos de ligação entre o ambiente marinho, fluvial e terrestre.
O manguezal é um tipo singular de vegetação litorânea, que coloniza as áreas costeiras onde ocorre o encontro das águas do rio e do mar, promovendo a mistura de sais e sedimentos. O solo é lodoso, e durante a maré alta o mangue mostra-se alagado. Na maré baixa, exibe uma lama fina, rica em raízes trançadas. Devido à grande quantidade de matéria orgânica e por ser uma região abrigada de embate das ondas, o mangue é escolhido por muitas espécies de crustáceos e de outros organismos (dulcícolas, marinhos, estuarinos e terrestres) como local de desova, crescimento e alimentação.
O Brasil tem uma das maiores extensões de mangue do mundo: desde o cabo Orange no Amapá até o município de Laguna em Santa Catarina. Hoje em dia, o manguezal ocupa uma superfície total de mais de 10.000 km² , a grande maioria na Costa Norte. O Estado de São Paulo tem mais de 240 km² de mangue
Ao contrário de outros ecossistemas, os manguezais não são muito ricos em variedade de espécies, porém, destacam-se pela abundância das populações que neles vivem e, por isso, são considerados um dos mais produtivos ambientes naturais do Brasil. Além de fornecer uma vasta fonte de alimentação protéica para a população litorânea brasileira, contribuem para a subsistência dessa população, pela possibilidade de pesca artesanal de peixes, camarões, caranguejos e moluscos.
No passado, a extensão dos manguezais brasileiros era muito maior. Muitos portos, indústrias, loteamentos e rodovias costeiras foram desenvolvidos em áreas de mangue e a integridade ecológica das zonas de maré foi pressionada pelo crescimento dos grandes centros urbanos, pela especulação imobiliária sem planejamento, pela poluição e pelo enorme fluxo turístico. A ocupação predatória vem ocasionando a devastação das vegetações nativas, afetando diretamente os manguezais, colocando em perigo espécies animais e vegetais, além de destruir um importante ?filtro? das impurezas lançadas na água, as raízes das árvores dos mangues. Essa destruição gratuita é a grande inimiga dos manguezais que, aliada à expulsão das populações caiçaras (pescador ou caipira do litoral), está acabando com uma das culturas mais tradicionais e ricas do Brasil.
Esta emissão refere-se à Série América 2004, que tem como principal objetivo, desde 1989, integrar e divulgar as diferentes realidades do universo ecológico e sociocultural dos povos que integram a UPAEP - União Postal das Américas, Espanha e Portugal.
Os Correios do Brasil têm apoiado as ações desenvolvidas por órgãos e entidades ambientais, procurando, com as emissões de selo, conscientizar a comunidade para a importância de preservar o rico patrimônio ecológico nacional.
Mônica Maria Pereira Tognella De Rosa
Oceanógrafa, Professora e pesquisadora do CTTMar
(Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar) da UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).
A imagem do selo apresenta, em primeiro plano, um exemplar da espécie Eudocimus ruber, popularmente conhecido como Guará, fora de seu período de reprodução. Ao fundo, está representado o habitat natural da ave, o manguezal. Foram usadas as técnicas de guache sobre papel fabriano e computação gráfica.
Curitiba possui 30 Parques e cerca de 81 milhões m² de área verde preservada. São 55m² de área verde por habitante, três vezes superior ao índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde, de 16m². No Brasil, é a cidade onde a Mata Atlântica é melhor preservada.
Com aproximadamente 400 espécies identificadas na cidade, entre nativas, migratórias e exóticas, segundo livro publicado pela Prefeitura Municipal de Curitiba, iniciamos nossas passarinhadas nestes Parques, queremos lembrar que não se trata de um trabalho científico e sim o registro da nossa paixão pelas aves.
Hierarquia dos taxons pertencentes à classe Aves de todas as aves do Brasil baseada na lista de aves do Brasil de janeiro de 2014 do CBRO (Comitê Brasileiro de Registro Ornitológico).
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